Esta casa, situada no nº 46 da Rua Ben Maimon em Jerusalém, foi a primeira residência oficial do Primeiro-Ministro do Estado de Israel após a restauração da independência.
Entre 1949 e 1974, três detentores do cargo residiram aqui - David Ben-Gurion, Levi Eshkol e Golda Meir.
Estas paredes testemunharam os êxitos e os fracassos do primeiro quarto de século do Estado de Israel. Se compararmos a aparência desta residência oficial com a Casa Branca, o Kremlin, o Palácio da Alvorada ou o nosso Palácio de S. Bento, ficaremos surpreendidos com a sua modéstia. Durante os primeiros anos de vida do moderno Estado de Israel, as dificuldades financeiras eram enormes. Mas os lideres também primavam pela modéstia, e as habitações eram a condizer.
Como é do conhecimento geral, Israel foi dos primeiros países do mundo a ter uma mulher no cargo de Primeira-Ministra. Durante o seu mandato, a lendária Golda Meir reunia os membros mais próximos do Governo na sua cozinha, preparava-lhes café e bolos, e assim de discutiam assuntos de Estado.
Mas modéstia não significa forçosamente falta de qualidade. E os olhares conhecedores reconhecerão no estilo da habitação a marca da Bauhaus, a famosa escola de Artes alemã. Arquitectos judeus alemães que fugiram da perseguição nazi trouxeram para Israel a sua visão particular, que conciliava o modernismo e o classicismo. Benjamin Chaikene assinou este edifício. E Richard Kaufman o bairro circundante. Procuravam uma síntese entre antigo e moderno, e conciliaram as grandes superfícies despojadas de ornamentação com elementos Romanos e Bizantinos.
Em 5 de Dezembro de 1949, Ben Gurion declarou Jerusalém como capital eterna do povo Judeu, e o Governo mudou-se de Tel Aviv para Jerusalém.
Em 1974, quando Yitzchak Rabin foi eleito Primeiro-Ministro, a esposa Leah visitou a casa e achou-a já em más condições, pelo que o casal requisitou outra residência. A casa atribuída situa-se mesma rua, e é onde vive hoje Benjamin Netanyahu e a família.
Mas modéstia não significa forçosamente falta de qualidade. E os olhares conhecedores reconhecerão no estilo da habitação a marca da Bauhaus, a famosa escola de Artes alemã. Arquitectos judeus alemães que fugiram da perseguição nazi trouxeram para Israel a sua visão particular, que conciliava o modernismo e o classicismo. Benjamin Chaikene assinou este edifício. E Richard Kaufman o bairro circundante. Procuravam uma síntese entre antigo e moderno, e conciliaram as grandes superfícies despojadas de ornamentação com elementos Romanos e Bizantinos.
Em 5 de Dezembro de 1949, Ben Gurion declarou Jerusalém como capital eterna do povo Judeu, e o Governo mudou-se de Tel Aviv para Jerusalém.
Em 1974, quando Yitzchak Rabin foi eleito Primeiro-Ministro, a esposa Leah visitou a casa e achou-a já em más condições, pelo que o casal requisitou outra residência. A casa atribuída situa-se mesma rua, e é onde vive hoje Benjamin Netanyahu e a família.
Discute-se hoje o que fazer com a casa. Tudo indica que a opção seja um edifício de apartamentos, com um traçado que homenageie a construção original.
- Baseado num artigo de Moshe Rothchild, guia turístico em Israel.
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