Por mais que a Imprensa e os políticos ocidentais pintem o Irão em tons de cor-de-rosa, a realidade é que a tirania teocrática iraniana não recuou nem um milímetro nas actividades terroristas e no projecto de domínio global que a caracterizam, desde o início.
Não são "apenas" as constantes proclamações de vitória sobre os "infiéis" e a promessas de destruir Israel, os Estados Unidos e o Mundo Livre. Nem dois dias passaram até o Irão proclamar que NÃO VAI CUMPRIR O ACORDO!
IRÃO RECUA NOS SEUS COMPROMISSOS NUCLEARES
Na sequência da resolução da ONU que aprovou o acordo nuclear, o Irão prometeu continuar a melhorar as capacidades dos seus mísseis e garantiu que os inspectores da ONU não terão acesso a instalações de mísseis.
O Irão parece estar já a recuar no seu compromisso de transparência sobre o acordo nuclear no desenvolvimento de mísseis balísticos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, o Ministro da Defesa e o Comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, todos se opuseram à resolução do Conselho de Segurança da ONU que aprovou o acordo nuclear, mas não removeu os limites ao programa de mísseis balísticos do Irão.
Os mesmos responsáveis também indicaram que não tinham a intenção de conceder aos inspectores nucleares da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) acesso às instalações militares convencionais.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou o acordo nuclear com o Irão. (AP / Craig Ruttle)
A resolução do Conselho de Segurança desta segunda-feira observou que outra resolução será necessária para levantar as restrições sobre o programa de mísseis balísticos do Irão após oito anos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano respondeu num comunicado, dizendo: "As capacidades militares do Irão, especialmente os mísseis balísticos, são estritamente defensivos, e, como não foram concebidos para transportar armas nucleares, estão fora do âmbito e competência da resolução do Conselho de Segurança."
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão também insistiu que não haveria necessidade de inspectores nucleares para examinarem as instalações utilizadas para desenvolver o seu programa de mísseis balísticos, alegando que "uma vez que nunca houve actividade nuclear em qualquer local militar, o Irão toma como certo que não haverá qualquer pedido para inspeccionar esses locais."
O acordo nuclear com o P5 + 1 obriga o Irão a permitir que inspectores nucleares tenham acesso a instalações militares convencionais, caso a AIEA entenda que há indícios de actividades nucleares. O Irão também está proibido de desenvolver mísseis balísticos capazes de transportar ogivas nucleares.
Mísseis iranianos em exposição no mausoléu do aiatolá Khomeini. (AP / Ebrahim Noroozi).
"Teerão não vai permitir que qualquer estrangeiro a descubra as capacidades defensivas e de mísseis do Irão, inspeccionando instalações militares do país", afirmou o ministro da Defesa iraniano Hossein Dehghanhe à agência de notícias Fars.
Por sua parte, chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o Maj. Gen. Mohammed Ali Jafari disse à agência de notícias Tansim que "alguns pontos inseridos no projecto de [resolução da ONU] ultrapassam claramente as 'linhas vermelhas' da República Islâmica do Irão, e violam-nas, especialmente em relação às capacidades das armas do Irão. Nunca iremos aceitá-lo."
O Irão está a investir fortemente no seu programa de mísseis balísticos, incluindo o desenvolvimento de mísseis capazes de atingir Israel. O Irão é também o principal fornecedor de mísseis para os inimigos de Israel - os grupos terroristas o Hamas e Hezbollah. O IDF acredita que o Hezbollah tem actualmente um arsenal de 100.000 mísseis, incluindo alguns capazes de atingir qualquer lugar dentro do território israelita.
Por: Sara Abramowicz, United With Israel
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O Congresso dos EUA deve rejeitar acordo perigoso com o Irão e garantir que as sanções permanecerão em vigor até que a ameaça nuclear seja completamente eliminada.
Oponho-me firmemente a qualquer acordo com o Irão que permita aliviar as sanções antes que a ameaça nuclear ter sido completamente eliminada.
Permitir que o Irão enriqueça urânio sem estar sujeito a inspecções em qualquer altura e em qualquer lugar, é extremamente perigoso e inaceitável. Este mau acordo com o Irão é muito pior do que nenhum acordo, e deve ser rejeitado.
O que lhes importa é ir adiando, adiando, adiando
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