domingo, 7 de junho de 2015

Muros maus e muros bons

Este é mapa do nosso planeta, mostrando os muros e as barreiras de segurança que se erguem um pouco por todo o lado. Eram 45 em 2011. Recentemente, Marrocos anunciou a construção de mais uma dessas barreiras, para impedir a infiltração de terroristas islâmicos (Bravo, Marrocos!).


No entanto, a única destas barreiras que gera críticas internacionais é a que Israel ergueu, para impedir a continuação das incursões de terroristas islâmicos e as chacinas que estes levavam a cabo.

Após a construção desta barreira, os ataques do exterior (que visavam preferencialmente as crianças), praticamente cessaram. E é isso que mais contraria os detractores de Israel. Na óptica dessa gente, é um direito inalienável de todos os povos da Terra, assassinar judeus livremente.



Até o Papa Francisco I se prestou ao folclore macabro.
 
Quando visitou Israel, o Papa prestou-se a posar junto de uma das poucas secções da cerca de segurança que é efectivamente um muro. Na véspera, foram feitas inscrições que comparavam a cerca ao muro do Gueto de Varsóvia. No Gueto de Varsóvia, os nazis ergueram um muro para deixar os judeus morrerem lá dentro, de fome, sede, doença e desespero. A cerca de segurança erguida por Israel impede que os nazis entrem em Israel para fazer tiro ao judeu.

E eu, que sou relativamente novo nisto, já vou tendo a noção da profundidade das Trevas que cercam o povo Judeu. Em cada geração, o preconceito adapta a sua geometria variável a novas narrativas de demonização, que só têm adeptos porque há um preconceito milenar, inexplicável, absurdo, maléfico. O que só me dá mais vontade e orgulho de ser um AMIGO DE ISRAEL!

 
Fonte:  : © Migreurop (2012) Atlas des migrants en Europe. Géographie critique des politiques migratoires européenne, Paris, Armand Colin, 144 p

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