domingo, 28 de junho de 2015

Dhimmi Contra Dhimmi - 1


Marinho Pinto (esq.) e Paulo Morais (dir.).

Tocou o telefone. Do lado de lá, uma voz conhecida: "Eh pá, viste o Fogo Contra Fogo?". Não vejo o programa de debate político Fogo Contra Fogo. Porque está lá o Marinho e Pinto, um populista inexplicavelmente sobrevalorizado, em quem nem vou desperdiçar adjectivos*.
* - Mas que pode bem vir a ser Presidente da República. Como o palestinianista Fernando Nobre ia sendo, com aquele seu ar mansinho.

Perante os meus protestos, a voz amiga respondeu, amigavelmente irritada: "O Marinho Pinto não interessa nada, #$$%%$#! Ouve o que disse o Paulo Morais, que eu nem tenho a certeza de que ouvi bem!".

Então fui ouvir. Nesta sexta-feira de Ramadão, os atentados muçulmanos continuaram a varrer o globo como diariamente, mas houve um bocadinho mais de aparato.

O islamista decapitador do ISIS ou Estado Islâmico (EI) Yassin Salhi fez uma 'selfie' com a cabeça do infiel e enviou para a Síria e para o Iraque. 

Um ataque foi em França e houve decapitação (a cabeça decapitada até tinha inscrições islâmicas e bandeiras islâmicas foram deixadas no local). Outro foi na Tunísia e causou 28 mortos e 39 feridos. Outro foi no Kuwait, numa mesquita xiita, e causou 25 mortos e 202 feridos. 

E outros ataques estão ser cometidos em mais este Ramadão, mas como tiveram lugar no Quénia, na Síria e em outros lugares esquecidos, não são notícia.


26/06/2015 - O grupo extremista Estado Islâmico matou 164 civis na cidade curda de Kobane, naquilo que uma testemunha descreveu como um dos "piores ataques" dos jiadistas na Síria.
Paulo Morais, o homem sem medo, o que trata os bois pelos nomes, a reserva moral do regime, declarou, alto e bom som, que estes atentados NADA tiveram a ver com o Islão, que o Islão é uma religião absolutamente pacífica e que os muçulmanos até são especialmente dóceis, porque têm a "afectividade" que o Islão lhes dá.

Aproveitou para puxar o lustro ao inevitável xeque David Munir (o tal que diz que o Islão não precisa de reforma!!!) e "justificou" os atentados com "alguns ignorantes que não percebem nada de Islão e que, por mero acaso, resolveram pegar no Islão para chegarem ao Poder".

Podiam ter resolvido dizer-se Testemunhas de Jeová, quiçá... Mas tiraram à sorte e calhou Islão!

 A QUESTÃO MUÇULMANA


Paulo Morais e os seus convivas congratularam-se com a existência de 6 milhões de muçulmanos só em Paris. Farão eles ideia das lindas actividades a que se dedica a racaille? Farão eles ideia de que 80% dos muçulmanos na Europa não trabalham e vivem à custa do povo nativo? Farão eles ideia de que estes milhões apoiam massivamente a jihad (o terrorismo), a sharia, a submissão dos infiéis? Farão eles ideia de que eles estão cá para nos colonizarem, e já nem o escondem, agora que atingiram o número fatídico dos 10% da população?

 Leia ou releia:

A Islamização da Europa e do Mundo


E o que diriam, eles e toda a gente, se em Paris vivessem 6 milhões de judeus, por muito pacíficos que sejam?

Os judeus em França são cerca de 500 mil, e estão a deixar o País por força dos sucessivos ataques terroristas islâmicos que os têm vitimado.

E quem diz os judeus diz quaisquer outros que não muçulmanos. Os judeus, cidadãos ordeiros e integrados, continuam a ser alvo de ódio, e volta a ouvir-se falar da "questão judaica", a alusão ao "excesso" de judeus na Europa.
6 milhões de portugueses, brasileiros, mórmons, inuítes, bosquímanos, ciganos, curdos, hare-krishnas, fumadores de haxixe, strippers, cirurgiões dentistas, domadores de pulgas, em Paris, seria uma coisa falada. Já muçulmanos, quantos mais, melhor! Por muitos terroristas e vândalos que haja entre eles.


- CONTINUA -

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