domingo, 26 de outubro de 2014

A Disneyficação do Tibete


 Turismo chinês no Tibete: para além da liberdade, os tibetanos não têm direito à dignidade.
 
Fazemos este blog sobre Israel, mas amanhã podemos estar a fazer um sobre a Finlândia ou sobre o Japão. O Mundo atrai-nos. Infelizmente, quando se fala de um país, fala-se de coisas más, a par com muitas coisas boas. Um dia, quem sabe, só haverá coisas boas a relatar. 

Um país de que gostamos especialmente é o Tibete (actualmente sob ocupação chinesa). Os tibetanos, povo nativo, milenarmente ligado a esse território, não conseguiram conter o poder esmagador da China comunista, potência expansionista, colonialista e ditatorial. Há quem chame à China comunista o Império do Mal. E com razão.

Sob o domínio chinês comunista, as aspirações tibetanas de restauração da independência são esmagadas pela força. Os assassínios, raptos, tortura, o genocídio dos tibetanos, são dos maiores dramas da actualidade. Mas, como a China é o novo gigante económico mundial, o mundo livre fecha os olhos. Como fecha em relação a outras tiranias, porque, por exemplo, produzem petróleo.

Convidamos os nossos leitores e amigos a visitarem regularmente, como nós, o site FREE TIBET, e a contribuírem para esta causa como queiram e possam.

Actualmente o Tibete é um óptimo local para os chineses encontrarem empregos (a que os tibetanos não podem aspirar) e para fazerem férias. A etnia Han, a dominante, vê os tibetanos como animais num zoo, ou como bonecos numa Disneylândia.
 
Aqui, turistas chineses fotografam um peregrino em oração, com um desrespeito que dispensa mais comentários:


Os lugares sagrados são calcados a pés (literalmente) pelos chineses, que, doutrinados no Comunismo, encaram as religiões como manifestações supersticiosas e de inferioridade intelectual (no que são entusiasticamente apoiados pela Esquerda ocidental, que se regozija com a ocupação). Aqui, calcam bandeiras de oração tibetanas:

Esta é mais uma foto que dispensa comentários. Isto será o equivalente a alguém que se vá pôr às cavalitas da imagem do Senhor dos Passos, para termos uma ideia:


Se um tibetano fizesse o mesmo na estátua do monstro genocida Mao Tzé Tung (um dos deuses das esquerdas, apesar de menos "borracho" que o "Che"), seria sumariamente abatido.

Sem comentários:

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