Via StandforIsrael:
Muito tem sido dito - inclusive por nós - sobre a loucura das conversações de paz reiniciadas em Washington esta semana entre israelitas e palestinianos, em que Israel entrou a perder, com a libertação de 104 terroristas assassinos . Mesmo que nada mais saia destas negociações, Mahmoud Abbas e a Autoridade Palestina já ganharam.
O que, afinal de contas, é o que (lhes) interessa.
Durante anos, pessoas bem-intencionadas (bem... alguns deles provavelmente bem intencionadas) disseram-nos que Abbas - um corrupto, negador do Holocausto, ex-comparsa do arqui-terrorista Yasser Arafat - era um "moderado", e que Israel e o Ocidente precisavam de fazer tudo o que fosse necessário para fortalecer Abbas, em face do confronto crescente com o Hamas. Aqui estão alguns factos que não vão mudar, não importa quantas vezes Secretário de Estado Kerry consiga que Israel ceda o suficiente para trazer a Autoridade Palestina (AP) para a mesa das negociações:
1. O Hamas controla a Faixa de Gaza. A Autoridade Palestiniana controla a Cisjordânia. Os dois lados têm repetidamente tentado forjar um governo de unidade. Mas eles na verdade odeiam-se. Quase tanto quanto odeiam Israel. E eles odeiam Israel mais do que se possa conceber o ódio a alguém.
2. Se não fosse a presença militar israelita na Cisjordânia, o Hamas já a teria tomado. Por mais que o rei da Jordânia Abdullah diga que quer o fim da ocupação, a verdade é que ele a teme, porque sabe que o resultado será mais um Estado terrorista alinhado com o Irão, perto da sua fronteira. O Hamas tem armas para lutar contra as forças de segurança da Autoridade Palestiniana, e, ao contrário desta, que tem combatentes pagos, os combatentes do Hamas lutam porque querem lutar.
3, Mahmoud Abbas começou como presidente de um país (... errr futuro país) chamado "Palestina". Ele era então como um governador da Cisjordânia. Alguns anos mais tarde, ele era mais como um presidente da câmara de Ramallah. Agora, a caminho do nono ano do seu mandato de quatro anos, ele é mais parecido com o vereador de uma secção de dez bairros de Ramallah. A sua influência estende-se ligeiramente para além dos portões de seu edifício.
4. O Hamas não está interessado no processo de paz. Eles têm-no repetidamente afirmado. E o recurso incessante ao terrorismo demonstra o seu desinteresse em negociações. Se eles controlam metade do território palestiniano, são poderosos o suficiente para controlar o resto. Se Abbas não tem poder nem influência, o que é que se espera exactamente de Abbas em termos da sua capacidade de impor um acordo de paz que irá quase certamente ter oposição interna?
5. Com um golpe de estado no Egipto, uma sangrenta guerra civil na Síria, a ascensão do islamismo na Turquia e o Irão em velocidade de cruzeiro para a obtenção de armamento nuclear ... ou talvez por isso mesmo e mais uma vez, os Estados Unidos fixam a sua atenção sobre o conflito israelo-palestiniano?...
Quando este assunto vier à tona neste fim de semana, você pode confiantemente declarar que esta rodada de negociações é um exercício de fantasia ocidental, cinismo palestiniano e vaidade pessoal do Secretário Kerry.
Autor: StandForIsrael | 02 de Agosto de 2013
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O vice-ministro da Relações Exteriores de Israel Danny Ayalon explica os factos históricos relacionados com o conflito israelo-palestiniano. O vídeo explica como é que os termos "Cisjordânia", "territórios ocupados" e "Fronteiras de 1967" se originaram e como eles são usados incorrectamente.
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