sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Media Apoiam a Irmandade e Ignoram a Perseguição aos Cristãos


Actualmente, no Egipto, qualquer carro que leve um símbolo cristão (uma cruz, por exemplo) é queimado pela Irmandade Muçulmana. Já faz lembrar os piquetes do PREC, quando o pessoal do PCP ia para as estradas destruir "carros fascistas".

No último ano, no Egipto, houve mais perseguição e violência contra os cristãos do que nos 30 anos anteriores. A vida para os cristãos no Egipto nunca foi fácil, mas com a Irmandade Muçulmana no poder, aumentou.

Do Egipto chegam apelos desesperados de cristãos, que temem a continuação da queima de igrejas, de casas e os ataques aos «infiéis». O Conselho de Segurança da ONU vai reunir e espera-se então que os cristãos tenham voz...

Enquanto isso, os media internacionais ignoram por completo o sofrimento dos cristãos. Raymond Ibrahim, um jornalista não alinhado com o filo-islamismo da Imprensa mundial, afirma, como nós já o fizemos, que os media simpatizam com a Irmandade Muçulmana, retratam-na como vítima inocente, e ignoram a perseguição aos cristãos:


A perseguição as cristãos atingiu no Egipto níveis sem precedentes na Era Moderna. A bandeira da al-Qaeda foi hasteada em várias igrejas, o papa copta teve que se esconder sob ameaça de morte, um padre foi morto em frente `sua igreja, outro foi decapitado, as crianças têm sido raptadas, não passa um dia sem que uma igreja seja incendiada ou atacada, os graffiti do ódio cobrem as paredes das casas e das igrejas cristãs.

E porque é que a perseguição chegou a estes níveis? Porque Mohamed Morsi, líder da Irmandade Muçulmana, foi deposto numa revolução em que 30 milhões de egípcios, a maior parte deles muçulmanos, assim exigiram nas ruas.

Mas a Irmandade recusa-se a admitir que a maioría de muçulmanos não esteja do seu lado, e prefere usar a já perseguida minoria cristã como bode expiatório, apontando-a como a responsável pela queda de Morsi, Toda a Irmandade Muçulmana, desde o seu líder operacional, Mohammed Badie, ao seu pai espiritual, o Sheikh Yusif al-Qaradawi, apontaram os cristãos coptas como responsáveis pela revolução e acusam-nos de terem morto muçulmanos.


Assim, a fúria anti-cristã tomou proporções de genocídio. Recentemente, antes desta ofensiva de queima de igrejas, um muçulmano líbio chamado Tamar Rashad, afirmou na TV: "Tenho boas notícias para o (papa Copta) Tawadros - Se Alá quiser, está próximo o dia em que nem um cristão pisará mais o solo egípcio, e não haverá nem mais uma igreja de pé. Não permitiremos que as igrejas existam". Quando o apresentador protestou contra tais afirmações, Rashad interrompeu-o dizendo: "Já está decidido! Peguem nas vossas câmaras e vão para as igrejas ver o que vai acontecer, se Alá quiser".
Leia o artigo completo no site de Raymond Ibrahim.

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