domingo, 18 de agosto de 2013

A susceptibilidade europeia



A actual Administração norte-americana já fechou a torneira das ajudas financeiras que dava ao Egipto durante o reinado de terror da Irmandade Muçulmana. Agora é a Europa que anuncia que vai "rever as relações com o Egipto". O motivo da contrariedade e da indignação é a reacção do Exército à desordem e ao caos provocado pela Irmandade, a pedido dos seus líderes laicos e religiosos. Um aspecto da violência no Egipto por estes dias:




A susceptibilidade europeia dirige-se apenas à reacção das forças da ordem, fazendo tábua rasa das atrocidades dos desordeiros. Antes de mais, a Irmandade Muçulmana jamais deveria ter sido apoiada pelo Ocidente:

Ao mesmo tempo que a Imprensa injecta na opinião pública ocidental a ideia de que os irmãos muçulmanos são as vítimas e não os provocadores, a queima generalizada de igrejas cristãs, escolas cristãs, casas de cristãos, mosteiros cristãos, por todo o Egipto, continua a ser ignorada!


Ontem, no Cairo, mais uma escola cristã franciscana foi incendiada, e as freiras levadas a desfilar pelas ruas como prisioneiras de guerra. Valeu-lhes uma corajosa mulher muçulmana que lhes deu abrigo e as salvou da fúria da multidão. Menos sorte tiveram duas trabalhadoras da escola, violadas pela turba em plena luz do dia. Ver notícia completa aqui.

Os ataques a igrejas e casas de cristãos, as violações de mulheres e meninas cristãs, o rapto de crianças cristãs, o assassínio de cristãos, a perseguição aos cristãos, foram maiores no ano em que a Irmandade esteve no Poder do que nos 30 anos anteriores. Nunca se deu conta de alguma reacção europeia ou norte-americana.

Mas não desesperemos! Numa coisa o Governo e a Irmandade Muçulmana estão de acordo! É que ambos os lados se acusam mutuamente de  serem agentes de quem?... Adivinhou! Dos Judeus! De quem mais?.. Tsc, tsc...

Em 2010 o Islão tinha 1, 62 biliões de seguidores em todo o mundo, constituindo mais de 23% da população mundial.Os muçulmanos estão presentes em todos os países do mundo e há dezenas de países oficialmente islâmicos. Os judeus, por seu lado, têm o pequenino Estado de Israel, 1% do território do Médio Oriente, são pouco mais de 6 milhões em Israel (75% da população), mas levam sempre com as culpas de tudo o que de mau acontece no mundo islâmico. E não só...

É a única certeza que Israel tem: no fim de tudo, a culpa é sempre sua!

Mas vamos aos vídeos:

- Neste primeiro vídeo, o Sr. Ahmad Taha Al-Naqr, porta-voz da Associação Egípcia para a Mudança, prega os habituais slogans islamistas que vêm do Corão e do século VII, culpando os Judeus de tudo, nomeadamente de estarem a colaborar com a Irmandade Muçulmana (!!!!!). A entrevista foi emitida na ON TV a 14 de Agosto de 2013.



- Mas como isto é rapaziada que não manda dizer por ninguém, o Sr. Gamal Nassar, ex-comentador da Al Jazeera e ex-representante da Irmandade Muçulmana, disserta sobre as origens familiares de  Al-Sisi, conclui que este é judeu, e que por isso obviamente está no Governo a pôr em prática um sinistro plano! O plano em questão, segundo a renomada autoridade intelectual do Sr. Nassar, está nos Protocolos dos Sábios do Sião, uma obra antissemita ficcional na qual os islamistas e os comunistas portugueses acreditam como se fosse  real! A entrevista ainda não está no youtube mas pode ser visionada, já com legendas, aqui.

A chacina de judeus no Egipto e no mundo islâmico em geral já vai sendo difícil, porque têm todos sido chacinados nos últimos 65 anos, num genocídio que o mundo também teima em não querer ver. À falta de judeus, pagam os cristãos. No Egipto, a Polícia ajuda os terroristas da Irmandade a alvejarem cristãos:

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