domingo, 29 de novembro de 2015

Manifestação de 29 de Novembro de 2015

 
Actualizado com esta peça da SIC a 30 de Novembro: A reportagem foi feita com profissionalismo. Um reparo: não foram israelitas e familiares que se manifestaram, mas sim cidadãos portugueses, a maioria de tradição cristã, que não se revêem nas posturas hostis da comunicação social e de uma certa esquerda em relação a Israel - como alguém escreveu e muito bem. 
Lamentavelmente, o enquadramento que a estação fez foi estabelecer a velha equivalência moral entre os terroristas e as vítimas. Como se no massacre de Paris, por exemplo, quem estava no Bataclan ou nos cafés, fosse tão culpado como os assassinos.
Mas se em Paris morreram 130 inocentes, e, salvo erro, 8 terroristas, em Israel morreram mais terroristas suicidas do que israelitas na presente Intifada. Portanto, quem viu a peça da SIC e não está dentro do assunto, ficou a pensar que os maus da fita são os israelitas. Nada de novo.  
Ainda assim, agradecemos aos repórteres da SIC, que não têm culpa da linha editorial adoptada pelos seus chefes.
O nosso sentido AGRADECIMENTO também a quem organizou esta pequena grande manifestação.  Estas coisas dão trabalho e exigem muita coragem. Que o Bem triunfe! (Triunfará, se NÓS todos quisermos!).
 
O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem carácter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons. 
Martin Luther King
Tzipora Rimon, a Embaixadora de Israel em Portugal, falou aos manifestantes e manifestou a sua alegria por esta "agradável surpresa".

Hoje na Praia de Copacabana, no Brasil, estiveram cerca de 1500 apoiantes de Israel, em manifestação pela Paz, contra a "Intifacada", contra a nova "estrela amarela" que é a rotulagem de produtos israelitas, e pelo cumprimento do Direito Internacional, que consagrou Israel - a Pátria dos Judeus - como o único Estado Judaico do Mundo (após ter tido o cuidado de lhe roubar 88% do território para fundar um Estado para os invasores Árabes - a Jordânia!).
Não houve desordens, palavras de ódio, pancadaria, montras partidas, carros queimados, nem todo esse folclore que costuma acompanhar certas manifestações. Cantou-se, dançou-se, conviveu-se, confraternizou-se.
Em Lisboa, em frente à Embaixada de Israel em Portugal, decorreu outra manifestação, com menos gente, mas com o mesmo espírito e os mesmos motivos.
Um encontro de amigos, de pessoas comuns, pacatas, que gostam de Israel e que acima de tudo gostam da Paz, da Justiça e do Bem.
Ninguém se importou com a religião, nacionalidade, etnia ou qualquer outra característica de cada um dos manifestantes. Foi bem vindo quem veio por Bem, e todos vieram.

Ninguém se importou sequer com a espécie dos manifestantes!!! 
Os transeuntes e os moradores pararam para ver e ouvir cantar e dançar Hava Nagila ('Alegremo-nos', em Português) e outras canções israelitas. E bem se via que estavam cheios de vontade de se juntarem à roda. Os sorrisos de simpatia não mentiam...
Se fosse uma manifestação pela Grécia e se estivesse a cantar e dançar o tema de 'Zorba', não teriam hesitado. Mas como era Israel, eles, coitados, temendo pela vida, dominaram o pezinho que batia, ansioso.
Não os censuramos. Ir a esta manifestação foi um acto de coragem. Ninguém levou crianças, e todos sabiam que havia a possibilidade de vir a haver órfãos.
Há pessoas assim, que preferem arriscar a vida pelo que está certo, a pecarem por omissão. Esperamos que não venha longe o dia em que se possa ir a um evento israelita ou pró-Israel como se vai a qualquer outra. Afinal, já caíram tantos preconceitos, que já agora, este também ia, não acham?
Há um ano, esta senhora avisou que os autocolantes amarelos nos produtos israelitas eram a nova "estrela amarela".
A Imprensa foi contactada, mas, que saibamos, só a SIC compareceu. Honra lhe seja, mas a ver vamos que tipo de reportagem fará, e se a exibirá.
Foi pena não terem ido mais jornais, Rádios e Televisões. Dessa forma, as pessoas que estão menos a par destas coisas, poderiam confirmar que Israel e os seus apoiantes são gente normal, boa gente, como a maior parte da gente.

 Foto da manifestação de hoje.
Os amigos de Israel  são mulheres e homens, raparigas e rapazes, são reformados, são desempregados, são trabalhadores esforçados, são gente de trabalho com o cansaço estampado no rosto, que se deslocou de todo o país, sacrificando o seu repouso e algum dinheiro que lhe faria falta, para praticar uma boa acção e deixar falar o coração.
Não sabemos se esta manifestação-encontro de amigos foi pioneira em Portugal. Em qualquer dos casos, desejamos que outras se sigam, e de preferência por motivos mais felizes. Bebendo do copo do optimismo judaico, cremos que assim será.


O Rabino Elisha Salas também proferiu uma alocução. 
Alguns dos transeuntes quiseram saber se era uma manifestação de judeus. Não. É de toda a gente que queira participar (e eles estavam mortinhos por isso... numa próxima, talvez...).
Não ficam aqui esquecidas as forças policiais, que estiveram, como é seu timbre, impecáveis. A certa distância do perímetro de segurança, agentes dispersos, discretamente colocados, indicavam: "Para a manifestação? Siga por aqui, se faz favor...". Eles lá adivinhavam quem ia à manifestação, ainda que se tratasse de pessoas sem qualquer sinal exterior. No local da manifestação, todos os ângulos estavam cobertos por agentes vigilantes, profissionais completamente focados na sua missão. Um grande obrigado a estes concidadãos que arriscam as suas vidas para proteger as dos outros. Não há dinheiro que pague isso.
A Polícia tem alguma coisa em comum com Israel. Também há uma quantidade de gente que despreza a Polícia, que se indigna quando a Polícia detém um pobre ladrão, coitadinho, que só estava a roubar porque teve uma infância muito desfavorecida; quando a Polícia detém um pacato manifestante apenas porque este atirou uns tijolos contras as montras das lojas, em protesto contra o capitalismo, etc., etc..
Para esse tipo de filosofia, um polícia é sempre um malandro. Porque reprime, pá. E a repressão é sempre má, 'tás a ver? Mas quando a segurança pessoal ou a propriedade está em risco, tais filósofos vanguardistas são os primeiros a clamar pela Polícia!
Esquizofrenia, portanto.

 Balões em vez de pedras.
Com Israel é a mesma coisa, porque se Israel prende os terroristas, é uma cobardia, pá, porque os terroristas, coitadinhos, só têm umas pedras, uns cocktails molotov, umas faquitas de nada (e eventualmente umas armazitas de fogo sem importância). E estão muito frustrados, por causa de cenas e assim.
Mas é Israel a guarda avançada do Mundo Livre na região mais violenta do globo. E se Israel cai, cai o Mundo Livre. E, de caminho, Israel ainda produz umas quantas tecnologias para matar a fome de milhões, para garantir a segurança de milhões, para cuidar da saúde de milhões. Já para não mencionar a Informática Made in Israel, que permite que milhões difamem Israel no conforto do seu próprio lar!
VIVA ISRAEL!
VIVAM A LIBERDADE, A DEMOCRACIA, A PAZ!


UN ME

Enquanto milhões de inocentes sofrem os horrores do terrorismo islâmico, enquanto milhões de inocentes vivem sob brutais regimes totalitários, a ONU promove os representantes desses mesmos regimes a Polícias do Mundo. A ONU fecha os olhos às ditaduras, ao terrorismo, às violações dos Direitos Humanos e dedica-se obsessivamente a vomitar resoluções contra Israel. 
As duas soberanias-chave do Mundo Livre são o alvo da ONU, a instituição mais reverenciada do Mundo. E agora que os Estados Unidos oscilam entre Califado e Socialismo, resta o suspeito do costume - ISRAEL!
Que importa que o psicopata da Coreia do Norte fuzile cantores que ousaram cantar canções não-revolucionárias, ou pessoas que tinham uma Bíblia em casa? Que importa que no Irão a execução pública de homossexuais seja um espectáculo popular ou que os cristãos sejam dizimados em todo o mundo islâmico? 
O que interessa é exigir que Israel ofereça sempre mais do seu território até ficar do tamanho de um selo de correio (já falta pouco).
ONU ME é um documentário sobre a ONU que devia ser obrigatório, como a vacina contra o tétano.
Aconselhamos também o site da UN WATCH, que se dedica à espinhosa tarefa de monitorizar as malfeitorias da mais prestigiada associação de malfeitores do Mundo.

sábado, 28 de novembro de 2015

"Um Vestido Novo Para Um Ódio Antigo" - Pilar Rahola


Segunda-feira à noite, em Barcelona. No restaurante, uma centena de advogados e juízes. Eles encontraram-se para ouvir as minhas opiniões sobre o conflito do Médio Oriente. Eles sabem que eu sou um barco heterodoxo no naufrágio do pensamento único, que reina no meu país, sobre Israel. Eles querem escutar-me. Alguém razoável como eu, dizem, porque é que se arrisca a perder a credibilidade, defendendo os maus, os culpados?
Eu digo-lhes que a verdade é um espelho quebrado, e que todos nós temos algum fragmento. E eu provoco a reacção deles: "Todos vocês se sentem especialistas em política internacional, quando se fala de Israel, mas na realidade não sabem nada. Será que se atreveriam a falar do conflito de Ruanda, da Caxemira, da Chechenia?".

Não. São juristas, a sua área de actuação não é a geopolítica. Mas com Israel atrevem-se a dar opiniões. Todo a gente se atreve. Porquê? Porque Israel está sob a lupa mediática permanente e a sua imagem distorcida contamina os cérebros do mundo. E, porque faz parte da coisa politicamente correcta, porque parece solidariedade humana, porque é grátis falar contra Israel. E, deste modo, pessoas cultas, quando lêem sobre Israel, estão dispostas a acreditar que os judeus têm seis braços, como na Idade Média, e acreditavam em todo o tipo de barbaridades. Sobre os judeus do passado e os israelitas de hoje, vale tudo.
A primeira pergunta é, portanto, porque tanta gente inteligente, quando fala sobre Israel, se torna idiota. O problema que temos, nós que não demonizamos Israel, é que não existe debate sobre o conflito, existe rótulo; não se troca ideias, adere-se a slogans; não desfrutamos de informações sérias, sofremos de jornalismo tipo hambúrguer, fast food, cheio de preconceitos, propaganda e simplismo.
O pensamento intelectual e o jornalismo internacional renunciaram a Israel. Não existem. É por isso que, quando se tenta ir mais além do pensamento único, passa-se a ser o suspeito, o não solidário e o reaccionário, e o imediatamente segregado.
Porquê? Eu tento responder a esta pergunta há anos: porquê? Porque é que de todos os conflitos do mundo, só este interessa? Porque se criminaliza um pequeno país, que luta pela sua sobrevivência? Porque triunfam a mentira e a manipulação informativa, com tanta facilidade? Porque é que tudo é reduzido a uma simples massa de imperialistas assassinos? Porque é que as razões de Israel nunca existem? Porque é que as culpas palestinas nunca existem? Porque é que Arafat é um herói e Sharon um monstro? Em definitivo, porque é que, sendo este o único país do mundo ameaçado com a destruição, é o único que ninguém considera como vítima?
Eu não acredito que exista uma única resposta para estas perguntas. Da mesma forma que é impossível explicar completamente a maldade histórica do anti-semitismo, também não é possível explicar a imbecilidade actual do preconceito anti-Israel. Ambos bebem das fontes da intolerância, da mentira e do preconceito. Se, além disso, nós aceitarmos que ser anti-Israel é a nova forma de ser anti-semita, concluímos que mudaram as circunstâncias, mas mantiveram-se intactos os mitos mais profundos, tanto do anti-semitismo cristão medieval, como do anti-semitismo político moderno. E esses mitos desembocam no que se fala sobre Israel. Por exemplo, o judeu medieval que matava as crianças cristãs para beber o seu sangue, se conecta diretamente com o judeu israelita que mata as crianças palestinas para ficar com as suas terras. São sempre as crianças inocentes e os judeus de intenções obscuras.
Por exemplo, a ideia de que os banqueiros judeus queriam dominar o mundo através dos bancos europeus, de acordo com o mito dos Protocolos (dos Sábios de Sião), conecta-se directamente com a ideia de que os judeus de Wall Street dominam o mundo através da Casa Branca. O domínio da imprensa, o domínio das finanças, a conspiração universal, tudo aquilo que se configurou no ódio histórico aos judeus, desemboca hoje no ódio aos israelitas. No subconsciente, portanto, fala o DNA anti-semita ocidental, que cria um eficaz caldo de cultura. Mas, o que diz o consciente? Porque é que hoje surge com tanta virulência uma intolerância renovada, agora centrada, não no povo judeu, mas no Estado judeu? Do meu ponto de vista, há motivos históricos e geopolíticos, entre eles o sangrento papel soviético durante décadas, os interesses árabes, o anti-americanismo europeu, a dependência energética do Ocidente e o crescente fenómeno islâmico.
Mas também surge de um conjunto de derrotas que nós sofremos, enquanto sociedades livres, e que desemboca num forte relativismo ético. Derrota moral da esquerda. Durante décadas, a esquerda ergueu a bandeira da liberdade, onde houvesse injustiça, e foi a depositária das esperanças utópicas da sociedade. Foi a grande construtora do futuro. Apesar da maldade assassina do Estalinismo ter afundado essas utopias e ter deixado a esquerda como o Rei que estava nu, despojado de trajes, ela conservou intacta a sua auréola de lutadora, e ainda dita as regras do que é bom e mau no mundo. Até mesmo aqueles que nunca votariam em posições de esquerda, concedem um grande prestígio aos intelectuais de esquerda, e permitem que sejam eles os que monopolizam o conceito de solidariedade. Como fizeram sempre. Deste modo, os que lutavam contra Pinochet, eram os lutadores pela liberdade, mas as vítimas de Castro são expulsas do paraíso dos heróis e transformadas em agentes da CIA, ou em fascistas disfarçados.
Eu lembro-me, perfeitamente, como, quando era jovem, na Universidade combativa da Espanha de Franco, ler Solzhenitsyn era um horror! E deste modo, o homem que começou a gritar contra o buraco negro do Gulag Estalinista, não pôde ser lido pelos lutadores antifranquistas, porque não existiam as ditaduras de esquerda, nem as vítimas que as combatiam.
Essa traição histórica da liberdade reproduz-se no momento actual, com precisão matemática. Também hoje, como ontem, essa esquerda perdoa ideologias totalitárias, se apaixona-se por ditadores e, na sua ofensiva contra Israel, ignora a destruição de direitos fundamentais. Odeia os rabinos, mas apaixona-se pelos imãs; grita contra o Tzahal (Exército israelita), mas aplaude os terroristas do Hamas; chora pelas vítimas palestinas, mas rejeita as vítimas judias; e, quando se comove pelas crianças palestinas, só o faz se puder acusar os israelitas. Nunca denunciará a cultura do ódio, ou a sua preparação para a morte, ou a escravidão que as suas mães sofrem. E enquanto iça a bandeira da Palestina, queima a bandeira de Israel.
Há um ano, eu fiz as seguintes perguntas no Congresso do AIPAC (Comité de Assuntos Públicos EUA-Israel) em Washington: "Que profundas patologias alijam a esquerda do seu compromisso moral? Porque não vemos manifestações em Paris, ou em Barcelona, contra as ditaduras islâmicas? Porque não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres muçulmanas? Porque é que eles não se manifestam contra o uso de crianças-bomba, nos conflitos onde o Islão está envolvido? Porque é que a esquerda só está obcecada em lutar contra as duas das democracias mais sólidas do planeta, e as que sofreram os ataques mais sangrentos, os Estados Unidos e Israel?”.
Porque é que a esquerda, que sonhou utopias, parou de sonhar, quebrada no Muro de Berlim do seu próprio fracasso? Já não tem ideias, e sim slogans. Já não defende direitos, mas preconceitos. E o preconceito maior de todos é o que tem contra Israel. Eu acuso, portanto, de forma clara: a principal responsabilidade pelo novo ódio anti-semita, disfarçada de posições anti-Israel, provém desses que deveriam defender a liberdade, a solidariedade e o progresso. Longe disto, eles defendem os déspotas, esquecem as suas vítimas e permanecem calados perante as ideologias medievais que querem destruir a civilização. A traição da esquerda é uma autêntica traição à modernidade.
DERROTA DO JORNALISMO
Temos um mundo mais informado do que nunca, mas não temos um mundo melhor informado. Pelo contrário, os caminhos da informação mundial conectam-nos com qualquer ponto do planeta, mas enão nos conectam nem com a verdade, nem com os factos. Os jornalistas actuais não precisam de mapas, porque têm o Google Earth, eles não precisam saber História, porque têm a Wikipédia. Os jornalistas históricos que conheciam as raízes de um conflito, ainda existem, mas são espécies em extinção, devorados por este jornalismo tipo hambúrguer, que oferece fast food de notícias, para leitores que querem fast food de informação.
Israel é o lugar mais vigiado do mundo e, ainda assim, o lugar menos compreendido do mundo. Claro que, também há que contar com a pressão dos grandes lobbys dos petrodólares, cuja influência no jornalismo é subtil, mas profunda. Qualquer media sabe que se falar contra Israel não terá problemas. Mas, o que acontecerá se criticar um país islâmico? Sem dúvida, então, a sua vida ficará complicada. Não nos confundamos. Parte da imprensa, que escreve contra Israel, ver-se-ia reflectida na frase afiada de Goethe: "Ninguém é mais escravo do que aquele que se acha livre, sem sê-lo". Ou também em outra, mais cínica, de Mark Twain: "Conheça primeiro os factos e então distorça-os quanto quiser".
DERROTA DO PENSAMENTO CRÍTICO
A tudo isto, é necessário somar o relativismo ético, que define o momento actual, e que é baseado, não na negação dos valores da civilização, mas na sua banalização. O que é a modernidade?
Pessoalmente explico-o com este pequeno relato: se eu me perdesse numa ilha deserta, e quisesse voltar a fundar uma sociedade democrática, só necessitaria de três livros: as Tábuas da Lei, que estabeleceram o primeiro código de comportamento da modernidade. O "Não matarás, não roubarás", fundou a civilização moderna. O código penal romano. E a Declaração dos Direitos Humanos. E com estes três textos, começaríamos novamente. Estes princípios que nos endossam como sociedade, são relativizados, até mesmo por aqueles que dizem defendê-los. "Não matarás", depende de quem seja o objetco, pensam aqueles que, por exemplo, em Barcelona, se manifestam aos gritos a favor do Hamas.
"Vivam os direitos humanos", depende de a quem se aplica, e por isso milhões de mulheres escravas não preocupam. "Não mentirás", depende se a informação for uma arma de guerra a favor de uma causa. A massa crítica social afinou-se, e, ao mesmo tempo, o dogmatismo ideológico engordou. Nesta dupla mudança de direcção, os fortes valores da modernidade foram substituídos por um pensamento fraco, vulnerável à manipulação e ao maniqueísmo.
DERROTA DA ONU
E com ela, uma firme derrota dos organismos internacionais, que deveriam cuidar dos direitos humanos, e que se tornaram bonecos destroçados nas mãos de déspotas. A ONU só serve para que islamofascistas, como Ahmadinejad, ou demagogos perigosos, como Hugo Chávez, tenham um palco planetário de onde cuspir o seu ódio. E, claro, para atacar Israel sistematicamente. A ONU, também ela, vive melhor contra Israel.
FINALMENTE, DERROTA DO ISLÃO
O Islão das luzes sofre hoje o ataque violento de um vírus totalitário, que tenta frear o seu desenvolvimento ético. Este vírus usa o nome de D'us para perpetrar os horrores mais inimagináveis: apedrejar mulheres, escravizá-las, usar grávidas e jovens com atraso mental como bombas humanas, educar para o ódio, e declarar guerra à liberdade.
Não esqueçamos, por exemplo, que nos matam com telefones celulares, conectados, via satélite, com a Idade Média. Se o Estalinismo destruiu a esquerda, e o Nazismo destruiu a Europa, o fundamentalismo islâmico está a destruir o Islão. E também tem, como as outras ideologias totalitárias, um DNA anti-semita. Talvez o anti-semitismo islâmico seja o fenómeno intolerante mais sério da actualidade, e não é em vão que afecta mais de 1,3 biliões de pessoas educadas, maciçamente, no ódio ao judeu.
Na encruzilhada destas derrotas, encontra-se Israel. Órfão de uma esquerda razoável, órfão de um jornalismo sério e de uma ONU digna, e órfão de um Islão tolerante, o Estado de Israel sofre com o paradigma violento do século XXI: a falta de compromisso sólido com os valores da liberdade. Nada é estranho. A cultura judaica encarna, como nenhuma outra, a metáfora de um conceito de Civilização que hoje sofre ataques por todos os flancos. Vocês são o termómetro da saúde do Mundo. Sempre que o Mundo teve febre totalitária, vocês sofreram. Na Idade Média, no fascismo europeu, no fundamentalismo islâmico.
Sempre que estala a confusão social, Israel encarna, na própria carne, o judeu de sempre.
Uma nação-pária entre as nações, para um povo pária entre os povos. É por isso que o anti-semitismo do século XXI foi vestido com o disfarce efectivo da crítica anti-Israel. Toda a crítica contra Israel é anti-semita? Não. Mas, todo o anti-semitismo actual se transformou no preconceito e na demonização contra o Estado Judeu. Um vestido novo para um ódio antigo.
Benjamim Franklin disse: "Onde mora a liberdade, lá é a minha Pátria". E Albert Einstein acrescentou: "A vida é muito perigosa. Não pelas pessoas que fazem o mal, mas por aquelas que ficam sentadas vendo isso acontecer".
ESTE É O DUPLO COMPROMISSO AQUI E HOJE: NUNCA FICARMOS SENTADOS VENDO O MAL PASSAR, E DEFENDERMOS SEMPRE AS PÁTRIAS DA LIBERDADE.



Pilar Rahola I. Martínez Nasceu em 21/10/1958 é uma jornalista e escritora catalã, com formação política e MP. Estudou Espanhol e Filosofia Catalã na Universidade de Barcelona. Possui vários livros e artigos publicados, palestrante internacional requisitada pelos media e universidades, é colunista do La Vanguardia, na Espanha; La Nacion, na Argentina e do Diário da América, nos Estados Unidos. De 1987 a 1990 Rahola cobriu a Guerra na Etiópia, Guerra dos Balkans, Guerra do Golfo e a Queda do Muro de Berlim como directora das publicação Pòrtic. As suas áreas de actuação incluem Direito das Mulheres, Direitos Humanos Internacionais, e Defesa dos Animais. Nos últimos anos tem exposto o seu ponto de vista sobre Israel e o Sionismo.
Entre diversos prémios recebidos: Doutora Honoris Causa na Universidade de Artes e Ciência da Comunicação, em Santiago do Chile (2004), pela sua luta em favor dos direitos humanos; Prémio Javer Shalom, pela comunidade judaica chilena pela sua luta contra o anti-semitismo; Cicla Price (2005), pelo mesmo motivo; Membro de Honra da Universidade de Tel Aviv (2006); Golden Menora entregue pela Bnai Brith francesa (2006); Laureada com o prémio Scopus pela Universidade Hebraica de Jerusalém (2007); participou como convidada de honra em diversas ocasiões, entre elas no AIPAC de Conferência Política (2008); em 2009 recebeu Prémio da Federação das Comunidades Judias da Espanha Senador Angel Pulido e Prémio Media de Massas pelo Comité Judaico Americano pela luta pelos Direitos Humanos; A Liga Anti Difamação concedeu-lhe o prémio Daniel Pearl “pela sua dedicação e compromisso com um jornalismo honesto e responsável baseado num código de ética e por falar honestamente ao público”; recebeu o prémio Morris Abram entregue pela UN pela sua defesa dos Direitos Humanos, Genebra, 2011, entre outros.

P.S. - Clique no logo, ou no canto superior direito do nosso blogue e apareça, este domingo à tarde:
https://www.facebook.com/events/940449149365388/

Os organizadores do evento estão a prever escassas dezenas de pessoas. Não é a mesma coisa que uma manifestação de apoio a França, por exemplo. Reflicta bem no porquê de assim ser e... apareça!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A Verdade nem sempre ganha, mas está sempre certa!


 

Para Condi; Quem Humilha Quem?
Um artigo de Eli E. Hertz no site Myths and Facts.  
A tradução é nossa, e esperamos que esteja aceitável.


QUEM HUMILHA QUEM, CONDI? 


Em 11 de Outubro de 2006, num discurso para a task-force Americana para a Palestina, [1] a Secretária Condoleezza Rice afirmou que os árabes palestinos sentem "a humilhação diária da ocupação." Os palestinos dizem que se sentem humilhados e molestados quando as autoridades israelitas os revistam e aos seus pertences; quando são impedidos de "viajar mais livremente" por causa dos postos de controle, dos bloqueios de estradas, e outras medidas de segurança.


Condoleezza Rice interessou-se por Política Internacional quando foi aluna do Professor Joseph Korbel, pai de Madeleine Albright. As suas figuras históricas preferidas são o Apóstolo Paulo e Martinho Lutero (um dos maiores anti-semitas da História; que pena!...). O seu conselho a quem fala em público é que "saiba do que fala". Ela saberá?

"Estudiosa da História Internacional" 

Condoleezza considera-se "uma estudiosa de História Internacional." O Direito Internacional, a Carta das Nações Unidas, e o artigo 80 da Carta da ONU, reconhecem implicitamente o Mandato da Liga das Nações [Mandato para a Palestina]. Este mandato concedeu aos judeus o direito irrevogável de se estabelecerem na área da Palestina - em qualquer lugar entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo. [2]

Condoleezza deve estar familiarizada com o professor Eugene V. Rostow, um renomado especialista mundial do Direito Internacional que serviu como decano da Yale Law School (1955-1966), que mais tarde se tornou Subsecretário de Estado dos EUA, e que em 1967 fez parte da Resolução 242 da ONU. Ele explica: [3]


"Os mandatos da Liga das Nações têm um estatuto especial no Direito Internacional. Eles são considerados, de facto, 'compromissos sagrados.'"

"Segundo o Direito Internacional, nem a Jordânia nem os "povos" árabes palestinos  da Cisjordânia e da Faixa de Gaza têm razão para a reivindicação da posse soberana dos territórios ocupados."

"... O mandato nega implicitamente reivindicações Árabes e direitos políticos nacionais na área em detrimento dos judeus; o mandato reservou o território para o povo judeu, para a sua autodeterminação e desenvolvimento político, em reconhecimento da ligação histórica do povo judeu com a Terra. Lord Curzon, que era então o Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, fez essa leitura explícita do mandato. Resta apenas a teoria de que os habitantes árabes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza têm uma reivindicação inerente a um "direito natural" sobre a área. Nem o Direito Internacional consuetudinário nem a Carta das Nações Unidas reconhecem que cada grupo de pessoas que afirmam ser uma nação tem o direito de um Estado próprio.

"... É uma regra essencial para a paz internacional que reivindicações de autodeterminação nacional sejam afirmadas apenas através de meios pacíficos. O uso da força para reivindicar tais alegações é e deve ser estritamente proibido pela Carta das Nações Unidas ".
"Humilhação"

Em Israel, cada israelita é revistado diversas vezes durante o decurso de um dia. Os israelitas são convidados a abrir as suas malas e bolsas para inspecção. Na maioria dos casos, são submetidos a revistas corporais com um detector de metais, todas as vezes que entram num banco ou numa estação de correios, que compram uma garrafa de leite no supermercado, que entram num centro comercial ou numa estação de comboios, que visitam um hospital ou uma clínica médica. Homens, mulheres e jovens israelitas, são fisicamente revistados em busca de cintos de explosivos antes de entrarem em discotecas.

Os carros dos israelitas são revistados de cada vez que entram num parque de estacionamento. Diariamente, os condutores são sujeitos a operações de segurança que causam engarrafamentos enormes, quando as forças de segurança israelitas estão em perseguição de bombistas suicidas que se acredita terem entrado Israel.

Estas humilhações diárias comuns estendem-se a procedimentos semelhantes quando os israelitas vão a casamentos ou bar mitzvahs. Ninguém fora de Israel fala sobre a humilhação a que os judeus em Israel são submetidos, quando têm que escrever na parte inferior de convites de casamento e outros eventos de ciclo da vida: "O local será protegido [por guardas armados]" - para garantir a segurança dos parentes e amigos que vão assistir e partilhar a sua ocasião feliz.

Até ao momento, ninguém protestou contra o facto de que, desde os anos de 1970, os estudantes judeus em Israel têm que viver rodeados por cercas, com guardas armados nas portas e pátios da escola.

Nem uma aldeia árabe em Israel ou nos territórios tem uma cerca em torno dela. Guardas não são necessários em lojas árabes, cafés, restaurantes, cinemas, salões de festas ou escolas - tanto em Israel como nos territórios. Os palestinos também não precisam de guardas armados para acompanhar cada viagem escolar, caminhada de movimento juvenil ou acampamento. Eles não são alvos do terrorismo.

As crianças árabes nunca foram deliberadamente atacadas por judeus, enquanto os árabes deliberadamente assassinam jovens judeus em internatos, estudantes de liceu em viagens nocturnas e adolescentes em caminhadas pela Natureza. Árabes palestinos atacaram autocarros escolares judeus que transportavam crianças do ensino básico, assassinaram duas crianças que brincavam numa caverna perto das suas casas, mataram uma criança numa creche e assassinaram crianças pequenas que se esconderam debaixo da cama - para além de onda após onda de ataques suicidas.

A liberdade de movimentos dos israelitas é comprometida diariamente, quando inúmeros cidadãos procuram evitar áreas congestionadas por operações anti-terrorismo em curso, quando são forçados a alterar as suas rotinas diárias e a circular por ruas laterais aos distúrbios, quando evitam viajar perto de autocarros públicos, ou simplesmente quando deixam inteiramente de frequentar o coração da sua própria capital. A maioria das excursões escolares foi cancelada ou reduzida durante os últimos quatro anos.

É dito aos israelitas para tentarem passar despercebidos quando viajam para o estrangeiro - é-lhes recomendado que não falem Hebraico em público e que não usem roupas que revelem as suas origens judaicas / israelitas. Por outro lado, os árabes que frequentam as cidades judaicas em Israel vestem a sua roupa tradicional árabe sem medo de serem atacados ou molestados.

Na verdade, Secretária Rice, o israelita médio é "humilhado e assediado" muito mais vezes por dia do que o palestino comum.


Contribuição para sociedade civilizada? Fazer a paz com um povo que celebra o assassínio em massa?
Condi, você acredita que os árabes palestinos "têm muito para dar à comunidade internacional e a todos nós". Na verdade, culturalmente, os palestinos não são diferentes de outros árabes. As únicas contribuições de que os palestinos podem reivindicar crédito são a invenção da pirataria aérea para fins políticos na década de 1960, e, ultimamente, um tipo especial do terrorismo suicida que usa os seus próprios filhos como bombas humanas para fazerem explodir pizzarias, discotecas e transportes  públicos.

Michael B. Oren, que escreve no Wall Street Journal, pergunta: "Como pode haver paz com um povo que celebra o assassinato em massa?"
"Não há, obviamente, nada de novo sobre os palestinos aplaudindo  o terror. Durante a Guerra do Golfo em 1991, eles dançaram nos telhados em louvor de mísseis Scud iraquianos chovendo em bairros israelitas. Mais uma vez, em meados da década de 1990, após as bombas nos autocarros em Israel que mataram dezenas de pessoas - uma deles foi a minha cunhada - cerca de 70.000 palestinos encheram um estádio de Gaza para animarem uma reencenação do massacre. As mortes de mais de 3.000 norte-americanos em 11 de Setembro foram outro motivo para dançar nas ruas palestinas, embora os homens de Arafat tivessem proibido a cobertura jornalística da festa". [4]
Condi; para os judeus, a construção de um futuro nunca foi fácil. A segregação foi um aspecto constante na sua vida. 

De um relatório da Comissão Real Palestina depois de visitar a Palestina em 1937: [5]
"A cada ano que passa, o contraste entre esta comunidade intensamente democrática e altamente organizada e moderna [judaica] e o antigo mundo árabe ao redor dela, torna-se mais nítido, e, mais que tudo, talvez, de forma mais acentuada no seu lado cultural. A produção literária do Lar Nacional Judaico é fora de proporção em relação ao seu tamanho." 
"O mesmo se passa com a Ciência. O Instituto Daniel Sieff Research (hoje Instituto Weitzman  em Rehovot) está equipado com os instrumentos mais modernos e delicados; as experiências   realizadas são seguidas por químicos em todo o mundo; mas das suas janelas podem ser vistas as colinas habitadas por camponeses obtusos, que consideram o Instituto apenas como a manifestação de um poder que eles odeiam e temem, e que gostariam, sem dúvida, quando o seu sangue ferve, de destruir."
Falando no geral, seja o judeu que deixou uma vida confortável, num ambiente culto e agora passa os dias a cavar os campos e a noite numa casa vazia, ou seja o judeu um gueto polaco e agora trabalha numa fábrica em Tel Aviv, o sentimento dominante de ambos é uma enorme sensação de fuga. Os campeões do Sionismo sempre afirmaram, e estão agora a provar, que um judeu, liberto de um ambiente anti-judaico e "restaurado" na Palestina, não apenas se sente livre como nunca sentira antes, como também adquiriu uma nova auto-confiança, um novo entusiasmo na vivência da sua consciência que está envolvido numa grande tarefa construtiva."
A Política dos EUA mudou?

Em 30 de Junho de 1922, uma resolução conjunta de ambas as Câmaras do Congresso dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, o Mandato para a Palestina - o direito irrevogável de os judeus se estabelecerem na área da Palestina - em qualquer lugar entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo [6]

Em 21 de Setembro de 1922 - o presidente Warren G. Harding, (o vigésimo nono presidente ; 1921-1923) assinou a resolução comum de aprovação para estabelecer uma pátria judaica na Palestina. Os factos falam por si - A verdade nem sempre ganha, mas está sempre certa.
Eli E. Hertz

[1] Ver texto completo em: http://www.state.gov/secretary/rm/2006/73895.htm.
[2] Consultar documento: http://middleeastfacts.org/content/UN-Documents/Mandate-for-Palestine.htm.
Comentário: http://www.mythsandfacts.com/Conflict/mandate_for_palestine/mandate_for_palestine.htm#B1.
[3] Eugene V. Rostow Biography em: http://www.law.yale.edu/YLR/pdf/ylr50-2/Rostow.pdf.
[4] Para uma descrição da "cultura de glorificação da morte", que empurra adolescentes imaturos para se fazerem explodir em pedacinhos, guiados pela "promessa de "70 virgens quando chegarem ao Paraíso", ver: Michael B. Oren, “Palestinians Whoop It Up: How can there be peace with a people that celebrates mass murder?”, The Wall Street Journal Opinion Journal em: http://www.opinionjournal.com/extra/?id=110002113. (11593).
[5] Relatório Palestine Royal Commission. Julho 1937, cap V, 110/556
[6] "Resolvido pelo Senado e Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América no Congresso. Que os Estados Unidos da América favoreçam o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu, sendo claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos dos cristãos e de todas as outras comunidades não-judaicas na Palestina, e que os lugares santos e edifícios religiosos e locais na Palestina devem ser adequadamente protegidos."

Nota: Poderíamos ter inserido vídeos e outros documentos ilustrativos de cada afirmação constante deste texto (as celebrações "palestinas" dos atentados de 11 de Setembro, por exemplo), mas o blogue já tem desses documentos em profusão. E estamos longe de ser exaustivos. Só é burro quem quer.

P.S. - Clique no logo, ou no canto superior direito do nosso blogue e apareça, este domingo à tarde:

https://www.facebook.com/events/940449149365388/

Os organizadores do evento estão a prever escassas dezenas de pessoas. Não é a mesma coisa que uma manifestação de apoio a França, por exemplo. Reflicta bem no porquê de assim ser e... apareça!


P.P.S. - Acabadinho de chegar, este vídeo que documenta a "humilhação diária da ocupação", como diz a Condi, que, por ser afro-descendente nos Estados Unidos, apoia os "palestinos" porque são "pobrezinhos":

Na Austrália, um muçulmano vai a uma sinagoga e tenta roubar uma scooter. Ofendido por ter sido apanhado, começa a insultar e agredir um judeu, querendo obrigá-lo a "submeter-se a Alá" e a ordenar-lhe que "voltasse para Israel"

Repare bem: os judeus que vivem fora de Israel estão a ocupar terra muçulmana (todo o planeta), e, como tal, devem ir para Israel, de onde devem por sua vez ser expulsos por estarem em terra muçulmana.

O judeu dominou o boçal, mas teve o cuidado de não lhe causar dano físico, para não fazer manchetes em todo o Mundo: "JUDEU MALVADO AGRIDE MUÇULMANO FOFINHO". Mesmo assim, se o Louçã ou a Marisa Matias ou a Isabel Moreira ou o Boaventura Sousa Santos, ou assim, sabem disto, convocam já uma manifestação de ódio a Israel.








Esta cena resume bem todo o conflito Israelo-Árabe.

8 Days of Hanukkah by Sharon Jones & The Dap-Kings


Música para a estação festiva de Hanuká, que se aproxima...

Esperança israelita para a leucemia


Esperança para os doentes de leucemia

A empresa israelita de desenvolvimento de medicamentos  BioLineRx Ltd. (Nasdaq: BLRX); TASE: BLRX) relatou resultados positivos no ensaio clínico do BL-8040 no tratamento da leucemia mielóide aguda recidiva ou refratária.

Os resultados mostraram que o BL-8040, como um agente único ou em combinação com citarabina (Ara-C), é seguro e bem tolerado em todas as doses testadas, incluindo a dose mais elevada de 1,5 mg / kg, sem grandes efeitos adversos.
Os pacientes incluídos nesta parte do estudo foram pacientes que haviam sido submetidos a um número significativo de ciclos de tratamento anteriores ou que eram refratários ao tratamento de indução.

O Dr. Jorge Cortes, alto responsável do Centro Anderson de Estudos de Câncer, em Houston, disse: "Os resultados clínicos da fase de escalonamento da dose para o BL-8040 são muito encorajadores e vamos apoiar totalmente o desenvolvimento continuado do composto."CEO da BioLineRx, Dr.a Kinneret Savitsky, disse: "Estamos muito satisfeitos e entusiasmados com os resultados positivos da primeira parte deste ensaio de Fase II com o BL-8040, especialmente à luz da gravidade dos casos dos pacientes  recrutados e do regime de tratamento curto de um ciclo. Os resultados continuam a demonstrar que o BL-8040 induz  significativamente não só a mobilização de células leucémicas de protecção do microambiente da medula óssea para o sangue periférico, mas também conduz diretamente a apoptose de células progenitoras de leucemia e provoca a diferenciação terminal das células em granulócitos. Combinado com os 38% de taxa de remissão relatados em indivíduos que receberam doses de BL-8040 de pelo menos 1 mg / kg, os resultados sugerem fortemente que o BL-8040 possui uma potente actividade anti-leucémica, e, em combinação com Ara-C, pode melhorar a resposta tipicamente alcançada nesta população."



A Dr.a Savitsky continuou: "Perante estes resultados animadores, estamos ansiosos por discutir com as autoridades reguladoras um plano de desenvolvimento futuro. Prevemos lançar os resultados do estudo completo no início do próximo ano."


E acrescentou: "A fim de expandir ainda mais e aumentar o potencial desta plataforma de Oncologia única, estamos a executar e planear múltiplos estudos clínicos adicionais para o BL-8040. Estes incluem um estudo de Fase 2b, recentemente iniciado para o BL-8040, como tratamento de consolidação; um estudo de Fase 2 em fase de planeamento; e dois estudos adicionais em certas indicações de falha da medula óssea e para o tratamento de pacientes com a mutação FLT3-ITD".


Traduzido, condensado e adaptado para linguagem de gente a partir do site Globes, de Israel.
(Naturalmente, os boicotadores de Israel deverão abster-se de usar esta e outras descobertas israelitas, financiadas com o dinheiro sujo do capitalismo ianque. O Hamas, o Hezbollah, o ISIS ou o Boko-Haram, é que têm medicamentos realmente eficazes. Nunca nenhum paciente se queixou!).

Boas notícias de Israel, sempre, no site United With Israel, na secção Good News From Israel.