A censura acontece não apenas nos enclaves liberais na orla marítima dos Estados Unidos, mas também na França. O Eagles of Death Metal - conjunto americano que estava se apresentando na casa de espetáculos Bataclan em Paris quando terroristas do ISIS invadiram o teatro e assassinaram 89 pessoas em 13 de novembro de 2015 - foi banido de dois festivais de música: Rock en Seine e Cabaret Vert. O motivo? Jesse Hughes, vocalista da banda, concedeu uma entrevista politica extremamente incorreta:
"Será que o controle de armas francês evitou que um único infeliz morresse? Eu acho que a única coisa que interrompeu o massacre foi a intervenção de alguns dos homens mais valentes que eu já vi na minha vida se atirando de cabeça no palco da morte com suas armas de fogo. Ao meu ver a única coisa que mudou na minha maneira de pensar é que talvez, até que ninguém mais tenha armas, todo mundo deveria tê-las. Porque eu nunca vi que alguém que tivesse uma fosse morto e eu gostaria que todos tivessem acesso a elas, eu vi pessoas morrendo que talvez pudessem estar vivas, não sei".
No post anterior, e em outros, falámos do massacre recentemente ocorrido numa escola secundária na Florida, Estados Unidos. Como desta vez não foi um acto de jihad, as forças políticas de esquerda estão a tentar culpar os conservadores e Donald Trump em particular. Visto que a confusão ideológica do atirador não permite muito mais, o foco está agora no aproveitamento da tragédia para desarmar a população.
Os media dão voz à onda de contestação do direito de posse de armas, pintando os contestatários como virtuosos, e os partidários das armas como campónios desdentados que só pensam em matar pessoas.
O apelo da propaganda mediática é à emoção e à facilidade. Os dados concretos e o debate sério ficam na gaveta.
Ludwig von Mises foi um teórico economista conservador, que por acaso era judeu, vale a pena lembrar, pois muita gente acha que os teóricos judeus são todos de esquerda, como Marx. O site do Instituto Mises (entre muito outro material que merece estudo aprofundado) tem disponíveis diversos artigos sobre a questão das armas:
Com uma única exceção, todos os assassinatos em massa cometidos nos EUA desde 1950 ocorreram em locais em que os cidadãos são proibidos de portarem armas. Já a Europa, não obstante sua rígida política de controle de armas, apresentou três dos seis piores episódios de chacinas em escolas."
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Políticos de esquerda e estrelas de cinema e da música pregam o desarmamento do cidadão comum, enquanto eles e as famílias vivem permanentemente guardados por armas. Hipocrisia.
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O terrorista Timothy MvVeigh matou 168 pessoas (19 das quais crianças como menos de 6 anos) e feriu 680 sem usar qualquer arma, de fogo ou outra. Vemos todos os dias casos de esfaqueamentos e atropelamentos cometidos por jihadistas.
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O profundo pensamento da esquerda: o Senador do Colorado Jesse Ulibarri considera que "contra um bandido armado com uma arma de fogo é melhor usar-se uma caneta e não uma arma de fogo, por causa do fogo cruzado".
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Carolyn McCarthy, do Partido Democrata, tem a solução: "Se deixar de haver lojas de armas, estas deixam de poder ser compradas". Foi assim que se acabou o tráfico de cocaína, não foi? Não, não foi.
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