domingo, 15 de janeiro de 2017

A Solução de 50 Estados!


No dia em que François Hollande reuniu representantes de 70 países em Paris, para tentarem (mais uma vez) extinguir Israel e os judeus, país e povo ínfimos, mas que ocupam as atenções do Mundo. Enquanto o Mundo arde.


A Solução de Um Estado. A Solução de Dois Estados. A Solução de Três Estados... A Solução de 50 Estados! 

Recentemente, ouvimos todo o Mundo a falar sobre os assentamentos israelitas e sobre a solução de dois Estados. De acordo com John Kerry, os assentamentos são a razão para todos os problemas da Terra. Isto vem de um homem que fez pouco, ou nada, enquanto 500.000 homens, mulheres e crianças foram massacrados apenas algumas milhas ao norte de Israel, na Síria.

Os assentamentos são a raiz de todo o mal, de acordo com a administração Obama. Esta é a mesma administração que assistiu e não fez praticamente nada relativamente à Primavera Árabe (ou, como deveria ter sido chamado, o Inverno Árabe) que se espalhou e causou turbulência em todo o Médio Oriente.

A propósito, nenhuma das revoluções desses países teve nada a ver com assentamentos, com uma solução de dois Estados ou com palestinos.

Ouvimos tanta propaganda da ONU e desta administração que tomamos tudo como um dado adquirido.

Talvez esteja na altura de uma pequena perspectiva.

Há 50 estados de maioria muçulmana no mundo. Esses Estados têm mais de 1 bilião - BILIÃO, com um 'B' maiúsculo – de muçulmanos.

Há 22 estados puramente islâmicos no mundo. Isso significa que a ONU tem pelo menos 22 Estados que votam automaticamente contra Israel.

Existem 50 países com maioria muçulmana. Mais 50 votos automáticos contra Israel.

Isto sem contar com a crescente influência das comunidades muçulmanas na Inglaterra, França, Suécia e outros lugares. O nome de bebé mais escolhido em Londres é agora Mohammad.

É por isso que temos as tais resoluções "justas" contra Israel na ONU.

"Israel como o principal violador dos direitos humanos", é um exemplo. "Israel como o principal violador dos direitos das mulheres no mundo", outro.

Somente em 2015 e 2016 houve 20 resoluções anti-israelitas. Todo o resto do mundo - incluindo a Coreia do Norte, a Síria, o Sudão, a Rússia, o Irão, a Arábia Saudita e muitos outros bastiões dos "Direitos Humanos" - tiveram a soma total de .... três resoluções.




Alguém poderia explicar-me porque é que o Mundo precisa de outro Estado muçulmano virtualmente sobre o único Estado judeu que existe? Esse Estado estar bem em cima de outro Estado não é um acidente. Os conquistadores muçulmanos muitas vezes construíram mesquitas directamente no lugar mais sagrado dos conquistados como uma demonstração de domínio.

Eu não vou voltar à História e relembrar as leis, as promessas, a matança de judeus por milénios (OK, já o fiz). Vamos apenas abordar isto de um ponto de vista lógico.

Vamos falar de senso-comum e justiça. Pense nisto por um minuto. A China tem mais de 1,35 biliões de chineses. Taiwan tem 23 milhões. Os chineses ficaram aborrecidos com um telefonema ao presidente eleito dos EUA do presidente daquele pedaço de poeira que é Taiwan.

Você quer explicar-me porque é que a China, com os seus 1.35 BILIÕES de CHINESES, precisa de MAIS 23 MILHÕES? Eles não têm chineses suficientes?

EU NÃO. PENSO. ASSIM.

Temos mais de um bilião de muçulmanos em 50 países muçulmanos. A massa de terra abrange uma grande área do mundo. Os árabes têm petróleo, terra e enormes riquezas. Israel tem .... israelitas e bom falafel (OK, os israelitas pediram-no emprestado aos árabes, mas na minha opinião tornaram-no melhor). Será que os árabes realmente precisam dessa pequena faixa truncada de terra?

EU. NÃO. PENSO. ASSIM.

Para ser justo, acho que devemos também considerar o seguinte:

Quantos judeus existem na Arábia Saudita, Kuwait, Líbano, Síria, Egipto, Iémen e Sudão? Você já entendeu meu ponto aqui, não é?

A resposta está perto de zero, se não zero.

Há mais jogadores de hóquei judeus no mundo do que há judeus que vivem em todos os países muçulmanos combinados.

Agora, para os inimigos de Israel, que vou colocar em algumas categorias.

1. Muitos árabes.

2. Os europeus, especialmente os da esquerda. Sabemos como os europeus tratam os seus judeus.

3. Muita gente no novo Partido Democrata (dos Estados Unidos), bem como a esquerda em geral.

4. Alguns dos nossos próprios judeus que andam a fumar alguma coisa. Eles não pensam que são inimigos, mas são.

5. Muitos dos escritores do Ha'aretz (jornal israelita de esquerda).  Colunistas como Gideon Levy, que apelou aos árabes para dispararem mais mísseis contra Israel a partir de Gaza.

6. A organização J Street e qualquer pessoa que ainda a apoie.

O mantra destas pessoas é: "Israel precisa fazer mais sacrifícios pela paz". Sim, claro. Quero dizer, quem pode argumentar contra qualquer coisa que termine em "paz"?

Acho que o Árabe anda a ser mal traduzido desde há alguns anos. "Paz" realmente significa "pedaço". Eu quero este pedaço, aquele pedaço, e quando terminar, eu quero ainda mais um pedaço. 

É pura e simplesmente uma monumental campanha de propaganda, de proporções épicas, toda concebida para convencer o Mundo de que a batalha é entre judeus e os árabes locais, em vez da guerra árabe e islâmica contra Israel.

Então, aqui está o meu plano de paz e a minha resposta a John Kerry:

50 Estados para muçulmanos e árabes. Sem contar a Faixa de Gaza, que de facto pertence ao Egipto.

Um pequeno Estado para os judeus (com árabes incluídos), e 50 Estados para os árabes com praticamente nenhum judeu neles.


Eu acho que 50-para-1 é suficientemente justo, não é?




Tradução nossa de um artigo de Larry Levine, publicado no site UNITED WITH ISRAEL.  Larry nasceu em Long Island, Nova Iorque, e vive em Columbus, Ohio. É um empresário premiado, activista pró-Israel e escritor. Também um comediante de stand-up e apresentador de um talk-show cujos convidados incluem Jay Leno, Alexander Haig e Paul Reiser. O site de Larry Levine é http://israelwatch.com/

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