A vil acusação de "apartheid" da Amnistia Internacional
Amnistia Internacional sempre ao serviço do Terrorismo
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Desmascarando a Mentira do Apartheid de Israel
A União Soviética desenvolveu progressivamente uma política com o objetivo de desgastar Israel. O objetivo principal era usar o país como arma em sua luta na Guerra Fria contra os EUA e o Ocidente. Para atingir seu objetivo, os soviéticos tiveram que criar uma identidade nacional palestina que até então não existia e uma narrativa segundo a qual os judeus não tinham direito à terra além de serem agressores gratuitos. De acordo com Pacepa, a KGB criou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) no início da década de 1960. Foto: o presidente da OLP Iasser Arafat (direita) deposita uma coroa de flores no Mausoléu de Lenin durante sua 12ª visita a Moscou, em 30 de agosto de 1977. (Foto: STF/AFP via Getty Images)
No mês passado, a Assembleia Geral da ONU reafirmou sua implacável hostilidade a um de seus próprios Estados Membros. A esmagadora maioria, 125 a 8 e 34 abstenções, votou a favor de custear uma comissão de inquérito (COI) permanente, sem precedentes, do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC) para investigar minuciosamente as alegações de crimes de guerra e abuso de direitos humanos cometidos por Israel. Os contribuintes pagarão a estratosférica quantia orçamentária de US$5,5 milhões, isto só no primeiro ano, muito acima do que o dobro da comissão do UNHRC que investiga a guerra civil na Síria.
Desde a sua criação em 2006, o conselho instaurou 32 inquéritos, nove dos quais, um terço, implicaram inteira e exclusivamente Israel. Este último do COI, porém, é o primeiro inquérito sem prazo para terminar. Ele não está sujeito a nenhum limite de tempo e a nenhuma restrição quanto ao seu alcance. Os EUA votaram contra a medida, dizendo que ela "perpetua a prática de escolher injustamente e a dedo apenas e tão somente Israel na ONU". Entre os que se abstiveram se encontrava a Austrália, cujo representante disse, com a linguagem franca e característica: "nós nos opomos ao viés anti-Israel".
Consoante com os temores dos EUA, da Austrália e de outros, é inevitável que Israel será falsamente declarado culpado da "sistemática discriminação e repressão baseadas na identidade nacional, étnica, racial ou religiosa" que o COI diz que irá investigar.
Está na cara que o COI planeja rotular explicitamente Israel como "estado apartheid". Essa mentira será divulgada nos quatro cantos do planeta, alimentando o ódio antissemita contra os judeus de fora a fora. Isto contribuirá, conforme denotou esta semana Yair Lapid, Ministro das Relações Exteriores de Israel como um iminente debate "sem precedentes em seu veneno ou em sua radioatividade, em torno do termo 'Israel é um estado apartheid'".
A mentira do "apartheid israelense" foi concebida em Moscou durante a Guerra Fria e enfatizada por uma implacável campanha de propaganda soviética até chegar e se consolidar na ONU, em todo o Oriente Médio e no Ocidente. Fazia parte da campanha repetir a comparação de Israel com a África do Sul na mídia soviética e em livros como "Sionismo e Apartheid", uma publicação oficial da Ucrânia, então parte da União Soviética.
Estudantes por vezes ingênuos, por vezes mal-intencionados, que novamente distilarão veneno na "semana do apartheid israelense" em universidades ao redor do mundo neste ano, estarão papagaiando a mesma propaganda soviética que seus antecessores papagaiaram por décadas a fio. Eles e muitos outros que odeiam Israel usam o slogan do apartheid independentemente da realidade que, sob nenhuma métrica racional, Israel poderia ser considerado um estado apartheid. Eles o fazem porque seu significado é facilmente entendido, repugna as pessoas e as une à causa anti-Israel. É por isso que foi inventado por Moscou.
A difamação do apartheid é só uma parcela da maior campanha difamatória da história, organizada ao longo de muitos anos contra Israel pelo Kremlin com a KGB à frente, utilizando os incomensuráveis recursos dos serviços de inteligência da URSS. Ela foi talvez a campanha de desinformação mais bem-sucedida, de muitas, na história soviética. Ela não arreda o pé e ganha força ainda hoje, mais de 50 anos após sua concepção e 30 anos após o colapso da URSS.
Vale a pena compreender como esse malevolente projeto se originou e evoluiu, não só para ajudar na defesa contra a contínua guerra política travada contra Israel e contra os judeus, mas também como um estudo de caso relacionado às campanhas de desinformação em curso contra o Ocidente por estados autoritários como Rússia, China e Irã. Para vislumbrar, ainda que superficialmente esse esquema cuidadosamente planejado, é necessário fazer uma viagem de volta ao passado.
Quando Israel foi restabelecido em 1948, seguindo a Resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, o incipiente estado inicialmente seguiu uma política de não alinhamento. Cercado por inimigos, precisava de apoio econômico e de armamentos de um ou de ambos, EUA e URSS ou seus aliados. Dadas as influências políticas socialistas em Israel, a liderança soviética esperava que o país se voltasse para o comunismo e se alinhasse com a URSS, fortalecendo assim o poder soviético no Oriente Médio e sua abrangente competição com o Ocidente. Uma das principais razões que fizeram Stalin reconhecer de pronto o Estado de Israel em 1948 foi a intenção de usá-lo para minar o domínio britânico no Oriente Médio.
Mesmo com os significativos esforços soviéticos, secretos e explícitos no sentido de seduzir Israel para seu rebanho, esta pode ter sido uma esperança vã desde o início. De qualquer forma, as pressões da Guerra Fria na década de 1950, bem como as considerações políticas internas e as dores de cabeça com o antissemitismo dentro da própria União Soviética, levaram o primeiro-ministro israelense David Ben Gurion a alinhar seu país com o Ocidente, começando com o apoio à intervenção da ONU na Coreia liderada pelos Estados Unidos, contra a vontade soviética.
A participação de Israel com o Reino Unido e a França na campanha de Suez de 1956 alienou ainda mais o governo soviético, que enviou uma carta a Jerusalém (bem como a Paris e Londres) ameaçando atacar com foguetes, prometendo apoio militar direto ao exército egípcio.
O colapso nas relações entre Israel e a União Soviética foi mais tarde agravado pelas vitórias defensivas de Israel contra os árabes em 1967 e novamente em 1973. Ao longo desse espaço de tempo, todas as esperanças de Israel virar um cliente soviético foram para o espaço. Exércitos árabes patrocinados, treinados e equipados pela URSS foram humilhados, assim como Moscou também o foi. Consequentemente, os soviéticos desenvolveram progressivamente uma política com o objetivo de desgastar Israel. O objetivo principal era usar o país como arma em sua luta na Guerra Fria contra os EUA e o Ocidente.
O Kremlin entendeu que os ataques convencionais contra Israel não teriam sucesso, então resolveram usar os árabes como terroristas proxies, dirigindo, treinando, financiando e armando grupos como a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), PFLP-Comando Geral (PFLP-GC), Frente Democrática para a Libertação da Palestina (DFLP) e a Fatah para realizarem atentados contra alvos israelenses e judeus, incluindo ondas e ondas de sequestros de aeronaves.
Os soviéticos empregaram as mesmas táticas terroristas em outros lugares, na Europa, por exemplo, usando proxies como Baader-Meinhof e as facções do Exército Vermelho. Os detalhes das operações terroristas patrocinadas por Moscou no Oriente Médio e em outros lugares encontram-se impressos em 25 mil páginas de documentos da KGB copiados e depois contrabandeados da Rússia no início dos anos 1990 pelo arquivista sênior da KGB Vasili Mitrokhin, agora preservados no Reino Unido, no Churchill College., Cambridge.
O general Ion Pacepa, chefe do serviço de inteligência estrangeira da Romênia, desempenhou um papel importantíssimo nas operações do bloco soviético dirigidas contra Israel e os EUA. Em 1978, ele se tornou o oficial de inteligência do mais alto escalão a desertar da esfera soviética e, entre inúmeras revelações secretas, forneceu detalhes das operações da KGB contra Israel.
Pacepa ressalta que o presidente da KGB, Yuri Andropov (depois sucessor de Brejnev na pasta de secretário-geral do Partido Comunista Soviético), lhe disse o seguinte:
"precisávamos incutir um ódio aos judeus em todo o mundo islâmico no melhor estilo nazista e transformar esta arma emocional em um banho de sangue terrorista contra Israel e seu principal defensor, os Estados Unidos".
Um elemento importante da campanha anti-Israel/EUA de Moscou no Oriente Médio foi a guerra de propaganda. Andropov salientou a Pacepa:
"o Islã estava obcecado em impedir a ocupação de seu território por infiéis e seria altamente receptivo à nossa caracterização do Congresso dos EUA como um voraz órgão sionista cujo objetivo era transformar o mundo em um feudo judaico."
Em outras palavras, ele sabia que os árabes seriam massa de manobra fácil de lidar na guerra de propaganda anti-Israel e já estavam fazendo a sua parte. O trabalho deles só precisava estar focado, intensificado e financiado.
Para atingir seus objetivos, o Kremlin concebeu a Operação SIG, uma campanha de desinformação destinada a "voltar todo o mundo islâmico contra Israel e os EUA". Pacepa relatou que em 1978, de acordo com a Operação SIG, a KGB havia enviado cerca de 4 mil "agentes de influência" do bloco soviético aos países islâmicos para ajudar a alcançar aquele objetivo. Eles também imprimiram e circularam enormes quantidades de propaganda anti-Israel e antijudaica, traduzidas para o árabe.
Entre elas se encontrava os "Protocolos dos Sábios de Sião", um texto antissemita mentiroso que mostra planos supostamente secretos dos judeus de governar o mundo via manipulação da economia, controle da mídia e fomento do conflito religioso. O texto foi escrito por agentes da polícia secreta czarista e posteriormente usado pelos nazistas em sua propaganda antissemita.
Fora mobilizar os árabes para a causa soviética, Andropov e seus colegas da KGB precisavam seduzir o mundo democrático. Para tanto, o Kremlin decidiu transformar o conflito que buscava simplesmente destruir Israel em uma luta pelos direitos humanos e pela libertação nacional de um ilegítimo ocupador imperialista patrocinado pelos americanos. Eles começaram a transformar a narrativa do conflito da jihad religiosa, segundo a qual a doutrina islâmica exige que qualquer terra que já esteve sob controle muçulmano deve ser reconquistada para o Islã, para o nacionalismo secular e a autodeterminação política, algo muito mais palatável para as democracias ocidentais. Isso daria cobertura para uma execrável guerra terrorista, chegando até mesmo a obter amplo apoio em todos os cantos.
Para atingir seu objetivo, os soviéticos tiveram que criar uma identidade nacional palestina que até então não existia e uma narrativa segundo a qual os judeus não tinham direito à terra além de serem agressores gratuitos. De acordo com Pacepa, a KGB criou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) no início da década de 1960, bem como orquestrado os chamados exércitos de libertação nacional em várias partes do mundo. Ele afirma que a Carta Nacional Palestina de 1964 foi redigida em Moscou. Este documento foi fundamental para a invenção e estabelecimento de uma nação palestina artificial.
O estatuto inicial não reivindicava a Cisjordânia nem a Faixa de Gaza para a "Palestina". Na realidade, ele repudiava explicitamente quaisquer direitos a estas terras, reconhecendo-os falsamente como territórios soberanos da Jordânia e do Egito, respectivamente. O estatuto deu preferência à reivindicação da OLP para o restante de Israel. A carta foi emendada após a guerra de 1967, quando Israel expulsou ocupadores ilegais tanto jordanianos como egípcios e a Cisjordânia e Gaza foram pela primeira vez renomeadas como território palestino.
A primeira menção de um "povo palestino" denotando árabes na Palestina apareceu no estatuto de 1964. Anteriormente e particularmente durante o Mandato da Liga das Nações para a Palestina 1919 a 1948, o termo "palestinos" era normalmente usado para indicar os judeus que viviam naquele território.
Zuheir Mohsen, importante líder da OLP, admitiu em 1977:
"o povo palestino não existe. A criação de um estado palestino é apenas um meio para continuar a nossa luta contra o Estado de Israel em nome da unidade árabe... Somente por razões políticas e táticas falamos hoje sobre a existência de um povo palestino, uma vez que os interesses nacionais árabes exigem que postulemos a existência de um povo palestino distinto para se opor ao sionismo. Sim, a existência de uma identidade palestina separada existe somente por razões táticas."
Esta realidade foi publicamente apoiada, às vezes inadvertidamente, em declarações de inúmeros líderes palestinos. Citado por Alan Hart em seu livro de 1984, "Arafat: A Political Biography", o próprio líder da OLP, Yasser Arafat, realçou:
"o povo palestino não tem identidade nacional. Eu, Iasser Arafat, homem do destino, darei a eles essa identidade mediante o conflito com Israel."
Primeiro Moscou conduziu sua campanha de modo a rotular os judeus israelenses de opressores segundo seu inventado "povo palestino" até a ONU em 1965. As investidas de qualificar o sionismo como racismo não deram certo daquela vez, mas tiveram sucesso quase uma década depois na execrável Resolução 3379 da Assembleia Geral da ONU. Em 1991 a deliberação de que "o sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial" foi revogada graças à pressão dos EUA, mas já havia ganhado considerável força, sendo frequentemente citada hoje em dia por ativistas anti-Israel.
Os documentos de Mitrokhin mostram que tanto Yasser Arafat quanto Mahmoud Abbas, seu sucessor no cargo de presidente da OLP, agora presidente da Autoridade Nacional Palestina, eram agentes da KGB. Ambos foram instrumentos indispensáveis nas operações de desinformação da KGB, bem como em suas campanhas terroristas.
Moscou, por intermédio do Egito, empossou Arafat como líder da OLP em 1969 e seu apoio o manteve lá em face da dissidência interna após a expulsão da OLP da Jordânia em 1970. Segundo Pacepa:
"em 1969, a KGB pediu a Arafat que declarasse guerra ao 'sionismo imperial' americano... Isso o seduziu de tal maneira que Arafat mais tarde afirmou ter inventado o grito de guerra imperial-sionista. Mas, na realidade, o 'sionismo imperial' foi uma invenção de Moscou, uma moderna adaptação dos Protocolos dos Sábios de Sião que por muito tempo serviu de ferramenta favorita da inteligência russa para fomentar o ódio étnico. A KGB sempre considerou o antissemitismo somado ao anti-imperialismo como uma rica fonte de antiamericanismo..."
Moscou tinha incumbido a Romênia de dar suporte à OLP e Pacepa foi o facilitador de Arafat durante seu ofício na KGB. Ele disponibilizou US$200 mil a Arafat, fruto de lavagem de dinheiro, todos os meses ao longo da década de 1970. Pacepa também facilitou o relacionamento de Arafat com o presidente romeno Nicolae Ceaușescu, mestre em propaganda, a quem foi dada a tarefa de ensiná-lo a trapacear com o Ocidente. Quanto as negociações com Washington, Ceaușescu preparou Arafat em 1978 assim: "você simplesmente tem que continuar fingindo que irá renunciar ao terrorismo e que irá reconhecer Israel, ad infinitum".
O conselho de Ceaușescu foi reforçado pelo general Vo Nguyen Giap, do regime comunista do Vietnã do Norte, com quem Arafat se encontrou inúmeras vezes: "pare de falar em aniquilar Israel e transforme sua guerra terrorista em luta pelos direitos humanos. Assim o povo americano irá comer na sua mão". (David Meir Levi, "History Upside Down: The Roots of Palestinian Fascism and the Myth of Israeli Aggression")
Entre os arquivos de Mitrokhin, um documento interno da KGB relata: "Krotov (apelido de Mahmoud Abbas) é um agente da KGB." A definição de agentes da KGB é: aqueles que "realizam consistente, sistemática e secretamente missões de inteligência e mantêm contato secreto com uma alta autoridade da agência".
Entre outras tarefas, Abbas foi usado pela KGB para espalhar propaganda acusando o "imperialismo ocidental e o sionismo" de cooperarem com os nazistas. Ele frequentou uma universidade de Moscou controlada pela KGB no início dos anos 1980. Lá, sob a supervisão de seu professor que mais tarde se tornou um importante político comunista, Abbas escreveu uma tese de doutorado negando o Holocausto, acusando os sionistas de colaborarem com Hitler.
Abbas está entrando no 18º ano de seu mandato eletivo de quatro anos. Na mesma linha de Arafat, seu antecessor, sua consistente rejeição de toda e qualquer oferta de paz com Israel, ao mesmo tempo em que fala de paz e patrocina o terrorismo, mostra a influência residual de seus mestres soviéticos.
A campanha de desinformação da KGB transformou a imagem de Israel de oprimido regional, cercado por inimigos poderosos, em opressores colonialistas odiados em tudo quanto é canto, ocupadores e opressores do povo palestino, narrativa esta que permanece mais forte que nunca.
Dito isto, o movimento palestino criado por Moscou, nas palavras do historiador americano David Meir-Levi, é "o único movimento nacional de autodeterminação política em todo o mundo e em toda a história mundial, a ter a destruição de um estado soberano e o genocídio de um povo como sua única razão de ser." Isso permanece explícito no estatuto do Hamas, embora um pouco mais opaco nas declarações de influência soviética da Autoridade Nacional Palestina de Abbas, em especial aquelas dirigidas ao Ocidente.
A campanha de Moscou foi significativamente prejudicada pela reaproximação em 2020 de Israel com vários países árabes. A lição que se tira disso é a importância da vontade política americana contra a propaganda autoritária, que levou ao revolucionário divisor de águas dos Acordos de Abraham. Se este projeto tivesse sido vigorosamente avançado logo após seu sucesso inicial, ele poderia ter levado ao colapso do projeto palestino iniciado pelos soviéticos e talvez a uma forma de paz entre Israel e os árabes palestinos. Ainda dá para chegar lá se os EUA novamente criarem coragem para tanto.
Enquanto isso, a votação da Assembleia Geral da ONU em dezembro e a determinação do Conselho de Direitos Humanos de classificar Israel como um estado racista e de apartheid provam que a narrativa soviética da Guerra Fria está viva, e vai muito bem, obrigado. A maioria das nações ocidentais também segue servilmente o programa soviético.
A Grã-Bretanha, por exemplo, já alinhada com os estados árabes contra Israel por causa do petróleo e do antissemitismo que grassa entre políticos e autoridades influentes, estava mais do que disposta, desde o início a engolir a invenção soviética de uma luta entre o nacionalismo palestino e a opressão judaica e cair que nem um patinho no conto do vigário. Hoje não se ouvirá nenhuma declaração sobre Israel de nenhum funcionário do governo ou ministro que não ecoe a linha da KGB.
A crescente erosão do apoio popular a Israel nos EUA, impulsionada pela mídia, e as divisões supuradas que isso causa, são evidências do sucesso dos fantasmas soviéticos contra seu principal alvo: os Estados Unidos.
As principais vítimas, no entanto, têm sido os árabes palestinos, cujas vidas vêm piorando e os judeus na diáspora que têm sofrido incomensurável antissemitismo calcado na propaganda iniciada pelos soviéticos. Vitimar os palestinos pode não ter sido planejado, mas também não faz nenhuma diferença para Moscou, no caso dos judeus, no entanto, fazia parte do plano sim.
É claro que os israelenses pagaram um preço altíssimo por conta do terrorismo e da propaganda inspirados pela KGB, mas sobreviveram e floresceram mesmo debaixo da gigantesca pressão. O general norte-vietnamita Giap, que uma vez aconselhou Arafat, como vimos acima, tem uma explicação para isso, conforme relatado pelo Dr. Eran Lerman, ex-vice-conselheiro de segurança nacional israelense. De acordo com Giap:
"os palestinos estão sempre vindo para cá e dizendo: 'vocês expulsaram os franceses e os americanos. Como expulsar os judeus?' Digo a eles que os franceses voltaram para a França e os americanos para a América. Mas os judeus não têm para onde ir. Vocês não os expulsarão.
O coronel Richard Kemp é ex-comandante do exército britânico. Ele também foi chefe da equipe internacional contra o terrorismo do Gabinete do Governo do Reino Unido, hoje é escritor e palestrante sobre assuntos internacionais e militares. Ele é Fellow do Jack Roth Charitable Foundation no Gatestone Institute.
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