Moram num barracão sem água, sem luz, sem esgotos. Passam fome e frio. Que crime cometeram para sofrerem assim? Segundo João Tilly:
1 - Não são proprietários de parque de campismo (veja o vídeo)
2 - Não têm tacho no PS
3 - Não são de extrema-esquerda
4 - Não são LGBTI
5 - São brancos (e como tal, segundo o milionário Mamadou, devem morrer)
6 - Não pertencem a nenhuma etnia protegida
Será que o casal Regalheiro merece viver assim e nós somos uns malandros de uns populistas, como o malandro do André Ventura?
Ou o problema é que os Regalheiro não sabem cantar o Fado do RSI?
A Brigada de censores do Bloco de Esquerda amputou-nos bastante o post, mas relembramos, por exemplo:
Este amigo aqui em cima apareceu noutro dia numa reportagem a difamar André Ventura, no papel de pobres oprimidos vítimas de racismo. O vídeo mostra outros membros de "minorias pobres e oprimidas", que oferecem carros topo de gama aos miúdos, assim como nós, as "maiorias opressoras", oferecemos uma bicicleta.
Não temos nada contra as pessoas que andam de carro topo de gama, mas não nos atirem poeira para os olhos. Veja o mesmo cavalheiro num vídeo mais abaixo, exibindo os seus ornamentos de ouro, gabando-se de que os adquiriu sem trabalhar.
Enquanto uns cantam o Fado do RSI:
Outros vivem na rua. Outros morrem de fome e frio:
Por apontarmos injustiças sociais como estas (que são o retrato de um problema generalizado em Portugal) somos apodados de "populistas" e "racistas". O insulto é o argumento de quem não tem argumentos.
O exemplo seguinte (a menos que se trate de uma cena de um programa humorístico) é muito elucidativo:
O tal senhor que apareceu na reportagem anti-Ventura, a fazer o papel de pobrezinho oprimido a viver na mais atroz miséria:
Quando exemplos como estes vêm à baila, o argumento do cidadão médio é de que "há quem roube muito mais". E é verdade; as elites políticas roubam ainda mais MILHÕES.
Temos uma elite corrupta que nos desgoverna e uma clientela fiel que ajuda a manter essa elite no poder (os que têm os seus tachos graças ao cartão partidário, os vão na propaganda da TV e os que sabem cantar bem o fado do RSI).
E temos a chamada classe média, que trabalha no duro, que paga tudo mais caro que na Europa, que paga os impostos mais elevados da Europa, que vive com dificuldades e que vê Portugal, como sempre, pobre, na cauda da Europa.
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