domingo, 27 de dezembro de 2020

Apesar das evidências do ataque em vídeo, os media referem-se a "suposto" atirador 'palestino'

 

Qualquer pessoa que leia habitualmente as notícias entende que os acontecimentos são frequentemente relatados de forma padronizada, com frases e palavras específicas como “alegado” ocorrendo repetidamente. Às vezes, porém, um evento é facilmente verificável.  

Então, quando vários meios de comunicação, incluindo Reuters, Associated Press (AP) e The Washington Post descreveram recentemente um atacante em Jerusalém como um "suposto" atirador, apesar das evidências de vídeo do atirador abrindo fogo, isso constitui uma falha colectiva dos media em relatar a história com precisão.

Primeiro, os factos: nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, um 'palestino' abriu fogo contra um grupo de polícias na Cidade Velha de Jerusalém. O vídeo do atirador segurando uma arma e disparando foi amplamente compartilhado nas redes sociais. Uma fotografia nítida da arma foi publicada em sites israelitas de notícias, e as paredes marcadas com buracos de bala foram fotografadas pela Imprensa local. 
 
Embora a questão do motivo - isto é, se o perpetrador foi movido por ódio ou intenção criminosa, ou sofria de doença mental - esteja sujeita a investigação policial, não há debate sobre a ocorrência de um tiroteio. Mas a manchete da AP leva os leitores a acreditar que o assunto está em disputa: “A Polícia israelita atira em suposto atirador na Cidade Velha de Jerusalém”.

 


Já seria mau se apenas a Associated Press tivesse publicado esta manchete. Mas como a AP é uma das maiores agências de notícias do mundo, muitos outros veículos de notícias importantes reimprimem o seu conteúdo, muitas vezes literalmente. Aqui, por exemplo, está o artigo no site do The Washington Post:

 


E aqui está o mesmo artigo e a mesma manchete no Yahoo News:

 

A peça foi republicada em muitos outros meios de comunicação conhecidos. Aqui está, no site da ABC News:

 


O preconceito dos media é evidente: A palavra “alegado” é usada mesmo que o incidente tenha sido capturado em vídeo e apesar do facto de uma arma, cartuchos de bala e buracos de bala terem sido encontrados no local.
 
A manchete da Associated Press, com uma frase horrível enquadrando o evento como a Polícia israelita tendo como alvo um "suposto" atirador, faz com que as notícias falsas se espalhem como fogo.
 
Jornalismo cobarde, de "diz-que-disse"
 
Além do título, o conteúdo do artigo também é profundamente problemático. Começa não por focar o tiroteio em si, mas sim a resposta das forças de segurança atacadas.

 

"A Polícia israelita disse na segunda-feira que atirou sobre um atacante palestino que abriu fogo contra um grupo de polícias na Cidade Velha de Jerusalém. 
 
De acordo com a Polícia, o atacante aproximou-se de um posto policial perto da Porta do Leão da Cidade Velha e disparou com uma metralhadora rudimentar conhecida como “Carlo”". 
 
Observe as frases, “a Polícia israelita disse” e “de acordo com a Polícia”. Repetidamente, a violência 'palestina' é descrita como sendo reivindicada por israelitas. Não se trata de uma reivindicação da Polícia israelita. Trata-se de um facto. O jornalismo deve documentar os factos.

 Veja o vídeo abaixo. Existe alguma confusão sobre o que está a acontecer?

 


Essa dinâmica foi provavelmente a causa da manchete da Reuters sobre o mesmo ataque:

Nota do Tradutor: a Reuters titulou "Homem abatido na Cidade Velha de Jerusalém depois de ter disparado uma arma: Polícia israelita"


O crédito deve ser dado quando devido: a Reuters posteriormente actualizou a sua manchete para um muito mais preciso "Homem armado morto a tiros após atirar contra a Polícia israelita na Cidade Velha de Jerusalém." 
 
Voltando ao artigo da AP, surgem mais problemas neste parágrafo de fundo:
"Nos últimos anos, atacantes palestinos solitários, geralmente não ligados a grupos militantes organizados, foram acusados ​de uma série de supostos esfaqueamentos, tiroteios e atropelamentos de carro contra as forças de segurança israelitas ou colonos judeus na Cisjordânia. Palestinos e grupos de direitos humanos costumam acusar as forças de segurança israelitas de usar força excessiva."
 
Esses ataques não foram apenas "alegados" (NOTA DO TRADUTOR: NO AMIGO DE ISRAEL 1.0 TEMOS LARGAS DEZENAS DE POSTAGENS ILUSTRANDO A "INTIFACAFA"). 
Certamente uma organização de notícias como a Associated Press tem os recursos para confirmar que pelo menos algumas das centenas de esfaqueamentos, tiroteios e ataques com carros nos últimos anos de facto ocorreram, em vez de turvar as águas ao descrever todos esses ataques como "alegados".
 
O papel dos jornalistas não é meramente repetir afirmações sobre o que aconteceu, mas determinar o que exactamente aconteceu e relatar os eventos com a maior precisão possível. 
 
Em primeiro lugar, a tarefa do jornalista é estabelecer a verdade. Ao substituir factos por afirmações, a verdade objectiva é enterrada. 
 
O jornalismo pode ser uma tarefa complicada. Estabelecer factos nem sempre é fácil. Mas a propensão dos media em relatar factos como alegações serve apenas para confundir os limites entre a narrativa e a realidade, tornando possível para o público duvidar de que os israelitas realmente estejam sob ataque.

 

Traduzido de:


Este post fica arquivado na nossa secção JORNALISTAS.

Estas manchetes e estes artigos enquadram-se na visão actual do jornalismo. Os jornalistas de hoje vêem-se a eles mesmos e são formados para serem activistas de extrema-esquerda (inerentemente antissemitas e islamófilos). 

Note que tudo quanto acontece aos insignificantes e desprezados judeus, acaba, mais tarde ou mais cedo, por atingir os seres humanos de primeira categoria, as pessoas propriamente ditas. No caso da decapitação do professor Samuel Paty, em França, assistimos a este mesmo fenómeno: a Policia que abateu o terrorista islâmico foi severamente atacado por "excesso de força", e o decapitador muçulmano foi canonizado pelos mesmos jornaleiros:

 

 
O muçulmano Abdoullakh A. é a vítima, na óptica dos jornalistas.
 
O professor Samuel Paty, que foi decapitado pela besta acima, não interessa nada:

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