quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Massacre de Pittsburgh - o motivo religioso

Na sequência do post anterior:

Entendendo o Massacre de Pittsburgh

As vítimas do Massacre de Pittsburgh


O autor do massacre, Robert Bowers, tinha como lema, expresso nos seus tweets e nas suas páginas das redes sociais:

 "os judeus são filhos do diabo"
"João, 8:44" "o senhor jesus veio em carne"







A QUESTÃO ESSENCIAL

Antes de quaisquer considerações, nomeadamente as de tipo religioso:
Fará sentido, nos dias de hoje, assassinar alguém por causa do que foi escrito há 1800 anos?


Robert Bowers, autor do massacre.

Poderíamos muito bem ficar por aqui.  Pensamos que qualquer pessoa dotada de algum bom-senso sabe a resposta. E é confrangedor ter de defender o óbvio.

DISCORDAR NÃO OBRIGA A ODIAR

O Evangelho de João é anónimo (historiadores e autoridades religiosas concordam) e foi escrito no século 2 da Era Comum.
Os Evangelhos - lembramos - têm sofrido com alterações (propositadas ou acidentais) e com erros de tradução e interpretação. Não nos admiraríamos, por isso, que esta passagem tivesse sido mutilada. Mas essa, de novo, não é essa a questão essencial.
O mais importante é:
Está escrito em algum dos Evangelhos, em alguns dos Actos dos Apóstolos, que se deve matar os judeus? Não é a mensagem cristã, como a mensagem judaica, possível de resumir na máxima: "Ama o próximo como a ti mesmo"?

«Amarás o teu próximo como a ti mesmo»
(Levítico 19:18)
 «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo»
(Mateus 22:39)


Cerimónias fúnebres em Pittsburgh reuniram judeus e cristãos.


O Cristianismo começou por ser uma seita dentro do Judaísmo. Os Evangelhos parafraseiam constantemente a Torá, (Antigo Testamento, para os cristãos).
A discórdia fundamental entre Judaísmo e Cristianismo é sobre o Messias, que para o Judaísmo ainda não veio, e para o Cristianismo já veio, na pessoa de Jesus de Nazaré.
Uma discórdia teológica não deveria ser motivo de ódio, quanto mais de assassinato. O Rabino Ventura é um dos que explicam regularmente o ponto de vista judaico:


Os budistas, os xintoístas, os animistas, os ateus, os agnósticos, e tantos outros, também não têm uma opinião sobre Jesus. Mas apenas aos judeus (por serem da religião que originou o Cristianismo) se exige a conversão. No entanto, os cristãos também recusam a reconhecer Maomé como o definitivo Messias!
- Para os judeus, Jesus Cristo não cumpriu nenhuma das condições para ser o Messias que o Judaísmo aguarda. Se se interessa pelo assunto, conheça as razões AQUI.

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Desde que comecei a colaborar neste blogue, o que mais tenho ouvido de amigos é "Mas porque é que tu apoias esses gajos, se eles não aceitam Jesus Cristo?". Geralmente pergunto-lhes porque é que não aceitam o Buda, Maomé, Confúcio, o Guru Nanak. É assim que tenho perdido os meus amigos...

Note-se que ninguém é obrigado a gostar, ou até a tolerar, os judeus. Cada um é livre de desgostar, de abominar, de odiar a quem quiser, nomeadamente aos judeus. É perfeitamente lícito e aceitável ter asco deles, do seu aspecto, de como se vestem, dos seus costumes,  da sua religião, da sua forma de ser, pensar e estar! Quando toca a fazer-lhes mal, a conversa já é diferente. Além do mais, os judeus nunca cobraram desforra dos cristãos por causa das Cruzadas, da Inquisição e dos pogroms. Nem dos alemães por causa do Nazismo. Nem de ninguém, por causa das muitas perseguições que lhes são movidas devido à sua estranha mania de nascerem judeus.

 
Nem todos os judeus são todos assim patuscos como estes seguidores do Rabino Nachman, mas não terão direito à vida, mesmo sendo patuscos?...  O famoso direito à diferença não chegou aos judeus?...


  GUERRAS RELIGIOSAS, HOJE?


Na foto acima podemos ver  Daniel Stein, de 71 anos, uma das vítimas do massacre, com a sua família. Fará sentido assassinar estas pessoas por causa de uma passagem escrita há 1800 anos, por um autor desconhecido, ainda que num livro considerado sagrado por mais de 2 biliões de cristãos?

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Ao contrário do que vulgarmente se pensa, não foi apenas a Igreja Católica que matou em nome de Deus. Abundam os exemplos similares por parte de outras confissões cristãs, nomeadamente os Protestantes, com Martinho Lutero, que se tornou um feroz anti-semita porque os judeus se recusaram a converter-se aos ideais da Reforma. 
Hoje, a generalidade das Igrejas Protestantes defendem que "um ataque aos judeus é também um ataque aos protestantes".
A Igreja Católica, a confissão cristã que mais seguidores tem, pediu perdão pelos crimes  cometidos pela instituição, noutros tempos e à luz de outras mentalidades:


"A 7 de março de 2000,o Papa João Paulo II fez algo inédito na história da Igreja Católica. A partir da Basílica de São Pedro, aproveitou a entrada na Quaresma para pedir perdão pela Inquisição, pelas Cruzadas e por todos os atos em que, em nome de Cristo, a Igreja recorreu à violência".

O Islamismo continua a sua eterna "guerra santa", ou "jihad", contra todos os "infiéis", nomeadamente contra os cristãos e os judeus, porque ambos recusam converter-se ao Islão.
É a única religião (embora o Islão seja muito mais que uma religião) que mantém, nos nossos dias o conceito de "guerra santa".

Visite o site LEI ISLÂMICA EM AÇÃO

e a nossa secção ISLÃO - O QUE O OCIDENTE PRECISA SABER



Islamismo é fascismo. O Islão foi aliado de Hitler e do Nazismo.



LÓGICA ANTI-SEMITA
Robert Bowers odeia muçulmanos, porque estes matam quem não se converte ao Islão.
Robert Bowers foi matar judeus, porque estes não se convertem ao Cristianismo.
Os judeus são as vítimas prioritárias dos nazis.
Eis a lógica dos neo-nazis.


O famoso costureiro Karl Lagerfeld é um dos corajosos alemães que denuncia o anti-semitismo dos colonos maometanos.

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NOTA FINAL
Note por favor que não pretendemos hostilizar os cristãos, (o nosso blogue não tem nem nunca teve orientação religiosa, aliás) apenas porque o assassino Bowers se diz cristão.   Não há doutrina cristã, hoje, que ordene matar os não-cristãos.
As guerras religiosas afectaram praticamente todas as religiões, não apenas as religiões Abraâmicas. Noutros tempos matava-se por motivos que hoje nos parecem absurdos. A religião não fugiu à regra.
Tão-pouco os judeus foram as únicas vítimas de guerras religiosas. Católicos e Protestantes degladiaram-se durante séculos. Os judeus tiveram uma sangrenta guerra entre fariseus e saduceus, nos tempos bíblicos.




Massacre da Noite de S. Bartolomeu, 23 e 24 de Agosto de  1572.

Robert Bowers diz-se cristão, mas o seu pensamento e comportamento não o é.  Tal como os nazis, ele é um neo-pagão, que apenas admira a Força e que idolatra o ser humano. É um adepto do exclusivismo e um inimigo da Consciência (essa "invenção dos judeus", segundo a acusação de Hitler).
Os nazis, exteriormente, também se diziam cristãos. No entanto, a sua crença era outra.  Mudaram até a oração do Pai Nosso para "Pai Nosso, Adolfo, que estais na Terra, santificado seja o Teu nome, venha a nós o Terceiro Reich ... ”.
Confira na nossa secção recente:
 

Ocultismo, New-Age, Nazismo e Extrema Esquerda


Robert Bowers é alguém a quem, como a Hitler, os judeus fazem lembrar que existe um Deus. É alguém que foi desde o berço ensinado a culpar os judeus por todas as contrariedades da vida e vicissitudes deste mundo.
O estudo do anti-semitismo ao longo da História revela que este sentimento é como um vírus mutante, que se adapta a qualquer cenário social, político e económico. Os judeus são o bode expiatório mais antigo e duradouro. Mas são também os canários na mina da Humanidade. Quando eles são atingidos, podemos todos esperar pela pancada, porque seremos nós a seguir.

"Quando os nazis vieram buscar os comunistas,
eu fiquei em silêncio;
eu não era comunista.

Quando eles prenderam os sociais-democratas,
eu fiquei em silêncio;
eu não era um social-democrata.

Quando eles vieram buscar os sindicalistas,
eu não disse nada;
eu não era um sindicalista.

Quando eles buscaram os judeus,
eu fiquei em silêncio;
eu não era um judeu.

Quando eles me vieram buscar,
já não havia ninguém que pudesse protestar."

Martin Niemöller, pastor luterano alemão, perseguido pelos nazis.

domingo, 28 de outubro de 2018

Entendendo o Massacre de Pittsburgh



O QUE SE PASSOU ESTE SÁBADO

Massacre de judeus em Pittsburgh


Este sábado, enquanto participavam numa cerimónia de nomeação de um bebé, 11 judeus foram assassinados na Sinagoga Árvore da Vida, em Pittsburgh. Oito homens e três mulheres foram mortos. Tinham entre 54 e 97 anos. Alguns eram membros da mesma família. Quatro agentes da Polícia ficaram feridos, bem como muitos outros judeus.

As vítimas mortais são:
Joyce Feinberg, 75; Richard Gottfried, 65; Rose Mallinger, 97; Jerry Rabinowitz, 66; Cecil Rosenthal, 59; David Rosenthal, 54; Bernice Simon, 84; Sylvan Simon, 86; Daniel Stein, 71; Melvin Wax, 88; e Irving Younger, 69.

Os Rosenthal eram irmãos. Bernice e Sylvan Simon eram marido e mulher.

Um grupo de raparigas aguarda o início de uma vigília memorial às vítimas do massacre da sinagoga de Pittsburgh, em 27 de Outubro de 2018. (AP / Gene J. Puskar).



O AUTOR DO MASSACRE
O autor do massacre divulgava propaganda virulentamente anti-semita nas redes sociais, incluindo uma feita pouco antes do ataque.

A Polícia identificou o suspeito como Robert Bowers, 46 anos, de Pittsburgh. Um homem com o mesmo nome postou no site Gab.com na manhã do tiroteio que “o HIAS gosta de trazer invasores que matam a nossa gente. Eu não posso ficar sentado e ver o meu povo ser abatido. Preparem-se, eu vou entrar".

Um homem reage na Sinagoga da Árvore da Vida, onde um atirador abriu fogo no sábado, 27 de Outubro de 2018. (AP / Gene J. Puskar).

Na descrição da sua conta, Bowers escreveu "os judeus são os filhos de Satanás". A foto da capa apresentava o símbolo neo-nazi "1488". Os dois primeiros números referem-se ao slogan da supremacia branca "14 Palavras", e "88" significa "Heil Hitler", já que "H" é a oitava letra do alfabeto.

Robert Bowers, de 46 anos, o autor do massacre na sinagoga, terá postado comentários virulentamente anti-semitas online.

Entre os  seus posts recentes, Bowers postou uma foto de um forno ardente como os usados ​​nos campos de concentração nazis, usados ​​para cremar os judeus, escrevendo a legenda: “Make Ovens 1488F Again” (Ponham os Fornos a 1488º de Novo).
Em outros posts ele também apresentava memes contendo falsas teorias da conspiração sugerindo que o Holocausto - em que cerca de 6 milhões de judeus pereceram - foi uma farsa.
Noutro post ridicularizou Trump, acusando-o de ser “um globalista, não um nacionalista” e acrescentou que “não existe #MAGA” (Façam a América Grande de Novo) enquanto houver uma “infestação” judaica, usando outros termos caluniosos para classificar os judeus.
O mesmo post também faz referência a QAnon, uma teoria de conspiração pró-Trump que começou no quadro de mensagens 4chan e foi divulgada por um elemento marginal dos apoiantes do presidente.






Algumas das mensagens de Bowers, inimigo assumido de Trump.

Bowers também postou recentemente uma foto de uma colecção de três pistolas semi-automáticas negras, a que chamou "a minha família Glock", uma referência ao fabricante austríaco de armas de fogo.
Também postou fotos de buracos de bala em alvos do tamanho de uma pessoa, num campo de tiro, gabando o "gatilho incrível" da sua arma.

Um serviço memorial na Sexta Igreja Presbiteriana, no Bairro Squirrel Hill de Pittsburgh, pelas vítimas do tiroteio na Sinagoga da Árvore da Vida, Sábado, 27 de Outubro de 2018. (AP / Gene J. Puskar)



A SINAGOGA FUNCIONAVA DE PORTAS ABERTAS E SEM GUARDA
A Sinagoga Árvore da Vida não tinha guardas e mantinha as portas abertas a quem quisesse entrar.
O rabino Jeffrey Myers, líder espiritual da congregação onde o terrível tiroteio ocorreu no sábado, no bairro de Squirrel Hill, em Pittsburgh, criticou os líderes políticos por não legislarem melhor sobre o controle de armas.
No blog do site da sinagoga, em post datado de 19 de Julho, Myers escreveu:
"Apesar dos contínuos apelos pelo controle de armas e cuidados com a saúde mental, os nossos líderes eleitos em Washington sabiam que [as exigências de maior controle de armas após o tiroteio na escola de Parkland] iriam desaparecer com o tempo".


O MOTIVO DO MASSACRE


Para além do seu ideário nazi e anti-semita de fundo religioso  (o assassino declarou que "os judeus são filhos do Diabo e que agiu em nome de Jesus"), o motivo directo foi o ódio a uma organização chamada HIAS.
O presidente e CEO Mark Hetfield, disse que não estava ciente da "obsessão do atirador com o HIAS até esta manhã".
O HIAS é um grupo sem fins lucrativos, com sede em Maryland, que ajuda refugiados em todo o mundo a encontrar segurança e liberdade. A organização diz que é guiada pelos valores e História judaica.
O HIAS ajuda refugiados em todo o mundo a encontrarem novos países para viverem.
Um dos países em que o HIAS ajuda refugiados a estabelecerem-se, é Israel:
Refugiados do Darfur em Israel,  com a ajuda da HIAS. Lembramos que Israel tem em percentagem muito mais refugiados que a Europa.

O senhor Bowers quis acreditar na propaganda nazi  e afim, que afirma que Israel não recebe refugiados e os manda para a Europa e para a América.


 O MOTIVO RELIGIOSO


No topo dos tweets de Bowers:

"os judeus são filhos do diabo"
"João, 8:44" "o senhor jesus veio em carne"



Muitas pessoas dizem: "Se os judeus são perseguidos e mortos, por algum motivo deve ser".
Esta passagem do Evangelho de João tem justificado as matanças de judeus e serve na perfeição para culpar as vítimas. Como o Alcorão manda matar judeus e cristãos, deveremos então, a bem do respeito pelas religiões, tolerar a matança?
Jesus Cristo (apontado como Deus juntamente com Deus na Teologia Cristã) aprovará matar judeus ou maltratá-los sem motivo? O Deus de Amor é isso?
Contamos falar mais deste assunto...

VAMOS RACIOCINAR UM POUCO?

Enquanto vos escrevo estas linhas, tenho a TV ligada no canal israelita i24News. A repórter Bianca Zanini (de dupla nacionalidade holandesa e brasileira), está no Brasil a a fazer a cobertura das eleições e a entrevistar pessoas.
Foi entrevistar judeus brasileiros e encontrou uns que são a favor de Bolsonaro e outros (infelizmente, dizemos nós), que são por Haddad.


Bianca Zanini.


Agora imaginemos que os apoiantes de Bolsonaro se metiam a matar judeus porque "os judeus apoiam Haddad" e que os apoiantes de Haddad se metiam a matar judeus "porque os judeus apoiam Bolsonaro".
Faria sentido? Claro que não! Pelo menos para uma pessoa não contaminada pela doença do anti-semitismo...
Quando as pessoas dizem "os judeus" isto ou aquilo, devem ter em conta que os judeus, que são apenas 0,17 ou 0,18% da Humanidade, não são um exército de robots que pensam e se comportam da mesma maneira!
Alguns judeus (poucos) são ricos. Muitos são pobres. Muitos são remediados.
Alguns judeus são laicos, outros são ateus, outros são "não praticantes" e outros (uma minoria) são religiosos, em diferentes graus.
Há judeus heterossexuais e homossexuais, liberais e conservadores, sérios e estouvados, bonitos, feios e assim-assim, cultos, analfabetos e assim-assim. Etc., etc., etc.. 
Uns judeus são de esquerda, outros são de direita, outros são do centro e outros percebem tanto de Política como a minha avó.
E por falar em avós, o autor deste massacre imaginará que a senhora Rose Mallinger, de 97 anos, uma das suas vítimas, andava, pessoalmente ou por interposta pessoa, a infiltrar muçulmanos terroristas nos Estados Unidos?


Daniel Stein, 71 anos, uma das vítimas.


A "lógica" dos anti-semitas é olhar para os judeus e descobrir um ou alguns que  exemplifiquem o que eles mais odeiem, generalizar, e acusar "os judeus" como um todo! A partir daí, matar judeus fica justificado, "porque eles são todos iguais"...
Os judeus são apenas pessoas como as outras, que nasceram judeus ou se converteram, e que pertencem a um grupo humano. Como pertencem a outros grupos. Um judeu não se dedica exclusivamente a ser judeu. Pode ser judeu e ser também pescador à cana, empresário do ramo da hotelaria e militante do Partido Social-Democrata. Como as outras pessoas.
O autor deste massacre via nos judeus os responsáveis pela invasão islâmica do Ocidente.
Não pensou que também a Igreja Católica e a maior parte das Igrejas Cristãs são pela causa dos "refugiados". Não pensou que nos Estados Unidos o Partido Democrata, e na Europa a maior parte dos partidos, se empenham activamente em importar "refugiados".
Não pensou sequer na enorme quantidade de activistas conservadores e anti-islamização que são judeus!!! Escolheu o tal HIAS, um grupo judaico que acha (ingenuamente) que importar colonos maometanos é "humanismo", e atacou violentamente judeus.
Não atacou o HIAS (o que não deixaria de ser errado, pois este tipo de assuntos não se resolve a tiro. Entrou numa sinagoga ao acaso e matou pessoas como a senhora Rose Mallinger, de 97 anos, sobrevivente do Holocausto, que deveria interessar-se tanto por Geo-Política como a minha avó, e teve uma morte miserável, às mãos de um psicopata, enquanto participava numa cerimónia religiosa de boas-vindas de uma criança ao Mundo. 
Mas quem influenciou o senhor Bowers? Quem lhe meteu tais teorias na cabeça? Não foi ele, que ele não tem cabeça para isso. Acontece que há na Internet uma quantidade de sites anti-semitas, regidos por nazis, islamistas e globalistas-ocultistas, que, ao mesmo tempo que avançam com a sua agenda de islamização do Mundo Livre, culpam os judeus, que são simultaneamente as maiores vítimas dessa islamização, e os bodes expiatórios do costume.
É diabólico! É anti-semitismo...



 A Sinagoga Árvore da Vida. Se ao menos o senhor Bowers se tivesse dado ao trabalho de ir lá umas quantas vezes (a entrada é livre e gratuita) e tivesse visto afinal quem são e o que fazem os judeus, talvez tivesse entendido que eles são apenas pessoas, que  carregam o pesado fardo de serem o Povo da Bíblia, a mesma Bíbia a que o senhor Bowers diz seguir.

BRASIL: O camionista que fez a TSF perder o pio

PRÓLOGO



Vamos ao post:

Francisco de Assis (também conhecido como o Quisto Sebáceo) já treme, ante a perspectiva de um Bolsonaro português varrer a corruptocracia lusa. A TSF sempre na jogada, claro! Capangas de Sócrates e capangas de Lula: a mesma luta pelo capanguismo.

Ontem de manhã (por mero acaso, pois evito o "jornalismo" que se faz hoje em dia, (à excepção da FOX News e da i24News) ouvi um pouco da rádio TSF.
Passados poucos minutos desliguei, agoniado, pois a galeria de doutos professores universitários brasileiros e portugueses difamava Bolsonaro de fascista para baixo e elevava o comunista Haddad às alturas celestiais.
Nas televisões e nos jornais o tom é o mesmo. Jornaleiros e politiqueiros do Sistema não poupam os ataques a Bolsonaro, como não poupam a Trump, como não poupam a André Ventura. Quem não é pela Santa Aliança, é "fassssista"...

Duvido que a TSF tenha passado a entrevista a este camionista:


Afinal, ele é do Povo, e a Esquerda teme e odeia o Povo...

Pois é, meus amigos, estamos num mundo novo, em que, graças à Internet, um camionista sabe muito, mas muito mesmo, e um professor universitário, as mais das vezes, nada mais é do que um idiota com cartão partidário.
Estamos num mundo novo, em que, graças à Internet, os jornalistas e os políticos têm cada vez mais dificuldade em enganar as massas. O conhecimento e a informação democratizaram-se.
A Esquerda está completamente às aranhas. Habituaram-se a  manipular a opinião pública, através dos media, da "cultura" e do sistema de ensino, injectando doses massivas de Marxismo Cultural na população, e agora vêem o tacho a fugir.
Fechados nas suas torres de marfim e nos seus Starbucks, os doutos professores universitários fazem uma carreira lançando no papel as suas fantasias sobre o "Povo", que não conhecem, que nunca viram, que os intimida e a quem desprezam:



No quentinho do Starbucks...

“OH! VEJAM! UMA GALINHA!” - o curso universitário

Académico pede 'genocídio branco' pelo Natal


Alienando as novas gerações:


Compare o discurso esclarecido e coerente do camionista Ramiro, com o dos comunistas apoiantes-tipo do PT:



Veja quem são afinal os "violentos":




Bolsonaro teria ganho destacado na 1ª volta, não fossem as urnas de voto FRAUDADAS:


Bolsonaro corre risco de vida. O Hezbollah, apoiado e financiado pelo Irão, e a Venezuela, estão a infiltrar terroristas no Brasil para eliminar o candidato conservador.
Os serviços secretos israelitas (Mossad) são uma das forças de segurança e informações que avisaram Bolsonaro:




Três dos nossos opressores preferidos; gente inteligente, gente de bem, gente corajosa que esclarece tudo sobre as eleições no Brasil:

Arthur da Siririca *:

https://www.youtube.com/channel/UCkSjy-IOEq-eMtarZl2uH1Q

* - veja o que é hoje uma Faculdade de Medicina.

Dando Boura:

https://www.youtube.com/user/MrNandomoura101

Guevarina Castro:

https://www.youtube.com/user/profepaulamarisa


Olhem o que este pedreiro e estudante diz na cara dos zombies de esquerda:




FORÇA, BRASIL!

sábado, 27 de outubro de 2018

Massacre de judeus em Pittsburgh

Não perca o post:

Entendendo o Massacre de Pittsburgh




Mais um massacre de judeus, desta vez nos Estados Unidos. Há 11 mortos, por enquanto. Três polícias foram atingidos pelo atirador. Foi na Sinagoga Árvore da Vida, em Pittsburgh, durante os serviços religiosos.
O atirador é aparentemente um homem chamado Robert Bowers, que odeia judeus e odeia o presidente Trump:



Segundo os relatos de testemunhas, Bowers entrou na sinagoga a gritar: "Os judeus devem morrer todos!".
Nas suas comunicações nas redes sociais, o anti-semita Bowers argumentava que os Estados Unidos têm que aceitar refugiados, mas Israel não. Ignorante, não saberá que Israel tem um problema de refugiados (ou falsos refugiados) muito maior que a Europa ou os Estados Unidos, pois eles entram no pais em muito maior percentagem. Já sem contar com o milhão e meio de hostis colonos muçulmanos, que invadiram Israel em 1920...
Não admira tanta estupidez, vinda de alguém que considera Trump (o pior pesadelo dos globalistas) como um "globalista". Bowers é o típico ignorante que leu propaganda barata e subiu-lhe à cabeça. Não foi atacar os terroristas islâmicos, foi atacar pacatos judeus que provavelmente percebem ainda menos de Política que ele.
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Seja na Europa, seja nos Estados Unidos, os judeus continuam a ser o maior número de vítimas de crimes de ódio, apesar de serem uma minoria das mais pequenas. A invasão islâmica e o consequente redobrar da propaganda anti-semita dão este resultado.
Em França, onde os terroristas islâmicos atacam e matam prioritariamente judeus mas também matam não-judeus, a opinião pública é de longe mais desfavorável aos poucos judeus que ainda por lá há (menos de 1% da população, cidadãos leais, pacíficos e produtivos) do que aos colonos muçulmanos, que já são cerca 12% e são reconhecidamente impossíveis de integrar.
Ainda não há uma semana, mais um ataque contra um judeu idoso, em Brooklyn. O autor foi um muçulmano, muito mais jovem, aos gritos de Allahu Akbar. Este ataque ficou registado em vídeo, por acaso:


Os judeus levam dos muçulmanos porque são judeus, e levam dos não-muçulmanos, que os acusam de "trazer para cá os muçulmanos todos".
Exactamente! Segundo algumas pessoas admiradoras daquele senhor de bigode engraçado, que viveu em Berlim, os malandros dos judeus trazem para cá os muçulmanos todos, para terem o privilégio de serem espancados, roubados, estuprados e assassinados!
Já para não mencionar que, se há coisa que um muçulmano faz de bom grado, é obedecer a ordens de judeus, no caso a ordem de irem todos para a Europa. Do mais verosímil!
Em Israel, os massacres de judeus são constantes, não tanto como os anti-semitas gostariam, é certo, mas constantes. Até já desistimos de os noticiar. Ou não faríamos mais nada.
Ainda está a decorrer a operação policial em Pittsburgh e já se multiplicam os comentários de que foi "ataque de falsa bandeira", ou seja, os judeus fizeram-se matar para culpar terceiros! Malandros dos judeus! Só estão bem é a morrer... 

A cobertura noticiosa oscila entre o nojo e o vómito. Ou culpam Trump (por causa do "clima de intolerância") ou culpam as vítimas (por causa do "conflito israelo-árabe").
Enquanto isso, em Israel, mais uma noite de mísseis disparados contra populações civis, balões incendiários a consumirem as culturas e terroristas a tentarem invadir o minúsculo Estado judaico. É assim há mais de 100 anos, desde que se começou a sonhar com Israel de novo independente:


Quanto aos judeus, já sabem a receita que lhes passam por esse mundo afora: "VÃO PARA ISRAEL!!!". Ao mesmo tempo que lhes dizem: "SAIAM DE ISRAEL!!!".
Para onde é que eles deverão ir? Alaska? Antártida? De certeza que os alces e os pinguins, respectivamente, não serão afectados pela presença deletéria do Povo da Bíblia?
De uma coisa podemos estar certos, a culpa de todas as coisas que correm mal na vida das pessoas, é dos judeus. Afinal, se os perseguem e chacinam, por alguma razão há-de ser... Eles "andam sempre a pedi-las", não é? Quem os manda terem nascido judeus?...



P.S. - O anti-semita Bowers, que diz ter feito o massacre "em nome de Jesus", diz nas suas publicações nas redes sociais, que Trump é "globalista". Trump é um espinho cravado na Nova Ordem Mundial globalista/comunista/islamista:

EUA e Israel - os maiores obstáculos à Nova Ordem Mundial


Porque é que bombas falsas enviadas aos democratas chocam mais do que cartas envenenadas enviadas aos republicanos?

Na sequência do post anterior:
Foi detido em ligação com este caso Cesar Altieri Sayoc, um homem de 56 anos, ex-stripper, ex-culturista, viciado em drogas, descrito pelos conhecidos como mentalmente perturbado, sem-abrigo. A Esquerda rejubila, pois aparentemente trata-se de um apoiante de Trump. Este não terá direito a ser considerado doente mental, como os terroristas islâmicos que matam inocentes. Esperam-no 58 anos de cadeia.

Bombas falsas projectadas para não explodirem, envoltas numa paródia da bandeira do ISIS, enviadas a odiadores de Trump, cheiram por demais a “surpresa de Outubro”.
Nota do Tradutor: Nas eleições norte-americanas os grandes "escândalos", muitas vezes artificiais, costuma rebentar nesta altura.


Crimes de Ódio da Esquerda atingem 600 Incidentes de Violência e Assédio.
Porque é que bombas falsas enviadas aos democratas são mais chocantes do que cartas envenenadas enviadas aos republicanos?
    Democratas têm uma história de rectórica que glorifica e encoraja a violência política
    Por Christopher Buskirk, Spectator, 26 de Outubro de 2018:
    Lembram-se de quando a Imprensa se sobressaltou com a notícia de que o veneno mortal ricina - o contacto com a pele pode ser mortal - foi enviado ao presidente Trump, ao senador republicano Ted Cruz, ao secretário da Defesa James Mattis e ao chefe de Operações Navais, almirante John Richardson?
  Lembram-se de todas as opiniões introspectivas perguntando se os ataques ao presidente foram longe demais? Ou se alegar que as políticas republicanas matam pessoas pode ser um incitamento à violência?
    Eu também não me lembro. Mas quem pode lembrar-se do que se passou há tanto tempo como 2 de Outubro deste ano?
    Existem algumas outras diferenças entre então e agora. Os alvos de 2 de Outubro foram o o presidente, o seu Secretário de Defesa, um oficial naval sénior e um senador republicano. E nessa altura, o comentário da Imprensa foi que os republicanos mereceram.
  Afinal, os democratas rotineiramente afirmam que os republicanos não são apenas cruéis, mas que, como Nancy Pelosi disse, "milhões, centenas de milhares morrerão" se os republicanos conseguirem o que querem. Que linguagem mais forte existe do que essa? E, se acreditarmos nessas declarações, a violência contra os republicanos torna-se um acto justificável - talvez até heróico - de autodefesa.
    Esse foi certamente o caso quando James Hodgkinson tentou o assassinato em massa de congressistas republicanos e funcionários que jogavam softball, no ano passado, enviando o representante Steve Scalise e outros quatro para o hospital.

O esquerdista James Hodgkinson alvejou republicanos e o caso foi ignorado pela Imprensa:


Hodgkinson foi voluntário do socialista Bernie Sanders, que declarou "É hora de destruir a Trump & Companhia" num dos muitos posts nas redes sociais anti-republicanos.
A CNN afirmou, num artigo de louvor, que o violento grupo paramilitar Antifa 'busca a paz através da violência', e os seus apresentadores Chris Cuomo e Don Lemon, defenderam as acções violentas do grupo, porque, como disse Cuomo, eles estão a 'lutar contra o ódio'.

Antifa e Black Lives Matter são grupos racistas e terroristas, que recebem treino militar dos terroristas islâmicos:

Bomba: Antifa estão a receber treino militar na Síria


 
  
   Tais acção são erradas não apenas pelas razões óbvias, mas porque são uma tentativa de apropriação de uma parcela legítima de influência política. Cada voto deve contar o mesmo, mas, ao imporem-se fisicamente a um representante eleito, os agitadores estão a tentar aumentar o seu próprio poder às custas dos seus concidadãos, usando o medo e não a razão.
NDT: É esta a definição de terrorismo. Foi assim que comunistas, nazis e fascistas subiram ao poder. A esquerda é e sempre foi terrorista.

    A outra diferença entre esta onda de pacotes e o ataque a Trump, Cruz, Mattis e Richardson é que o ataque de ricina era real e potencialmente mortal. As cartas realmente continham ricina. Os pacotes enviados a grandes democratas, incluindo Hillary Clinton, Barack Obama, George Soros, Maxine Waters e Joe Biden foram feitos apenas para parecer perigosos, de acordo com relatórios recentes.
    Como nenhum dos pacotes detonou e possivelmente não seria possível detonar, exige-se que nos confrontemos com as escolhas mais prováveis: Ou o remetente pretendia fazer mal, mas foi grosseiramente incompetente, ou o remetente nunca pretendeu prejudicar e queria que os pacotes fossem uma forma de criar agitação social.
    As notas que acompanham os pacotes parecem paródias de como os progressistas pensam que os republicanos falam. São tentativas hiperbólicas e ridículas de imitar sa linguagem dos rednecks, (NDT: saloios, caipiras) incluindo "Git r done", uma homenagem datada ao personagem Larry The Cable Guy do Blue Collar Comedy Tour.
   As notas remetem para os estereótipos democratas dos deploráveis ​​americanos que apoiam Donald Trump. Caso você não saiba, tanto a Esquerda quanto a Direita do establishment, conhecida afectuosamente como Conservatism, Inc., têm certeza de que todos que votaram em Trump são casados ​​com um irmão - ou queriam ser - mascam tabaco e agarram em cobras ao domingo nos serviços religiosos. E as notas jogam com essas caricaturas.

Antifas queimando a bandeira dos Estados Unidos:


    Estou inclinado a emitir a condenação da praxe contra a violência na política. E faço-o. No entanto, há algo de absurdo nisto. Porque devo envolver-me neste ritual de purificação? Eu nunca encorajei ou tolerei a violência política. Nem ninguém que conheço.
 (...) Afinal de contas, foi Eric Holder, e não Jeff Sessions, que disse aos seus fiéis seguidores: "Quando eles se baixam, nós damos-lhes pontapés" e foi Obama que disse aos fãs que o adoravam, que, quando encontrassem pessoas que discordassem deles,  "lhes dessem na cara".

O comunista e islamista Obama (visite a nossa secção, com 59 posts sobre o maometano queniano) dizendo aos seus seguidores republicanos para "discutirem com os vizinhos e lhes darem na cara":


E não esqueçamos o Editor de Justiça do grupo de extrema-esquerda Think Progress, que defendeu o assédio contra os republicanos 'onde eles comem, onde dormem e onde trabalham', há menos de 30 dias.

Ben Shapiro, norte-americano, conservador, judeu observante, apoiante de Trump, respondeu ao comunista do 'Think Progress' que se ele fosse confrontá-lo enquanto dormia - em sua casa, portanto - não seria improvável levar um tiro:


O tweet do comunista foi um apelo claro ao assassinato dos adversários, mas a um valente progressista, tudo é permitido:



No entanto, no dia em que os primeiros pacotes foram entregues, a CNN publicou uma manchete no ar dizendo que havia uma "caçada ao bombista em série que estava a atacar os alvos de Trump".
Os democratas têm uma história de rectórica que glorifica e encoraja a violência política, namoram com ela quando ela vem de grupos como o Antifa, e não hesitaram em alegar que o remetente desconhecido dos pacotes suspeitos estava a soldo de Trump.
Talvez as pessoas cujo senso de superioridade moral lhes permite pensar que o assédio, a intimidação e a agressão física são justificados pela chamada superioridade do seu próprio lado, devam assumir alguma responsabilidade. Mas eu suponho que eles diriam que eu estava a culpar a vítima.


 

Por outro lado, um cínico pode perguntar-se se estes pacotes não renderam aos seus destinatários um certo reconhecimento social ou credibilidade no universo progressista. E se assim for, alguém seria forçado a perguntar-se se, dado que os pacotes não eram, de facto, perigosos, se eles não geraram alguns ciúmes nos democratas que não foram visados.
Afinal, alguns candidatos presidenciais, como Bernie Sanders, foram desprezados - mas talvez o brincalhão não soubesse para qual das três casas do senador socialista ele deveria mandar o embrulho.

- Via The Geller Report, com tradução nossa.

A milionária comunista Madonna apelou a que se bombardeasse a Casa Branca, os apoiantes de Obama têm apelado sem cessar à eliminação física de Trump e dos republicanos, o milionário comunista Johny Depp apelou ao assassinato de Trump no Festival de Glastonbury, etc.:


Uma das tentativas de assassinato de Trump, por mais um perturbado, influenciado pela rectórica esquerdista; os jornaleiros omitem, é claro: