O terrorista islâmico Jamal Khashoggi foi assassinado. O Partido Democrata e a esquerda mundial são "pró-palestinos", a favor da nuclearização do Irão, e cegos sobre o que é a Irmandade Muçulmana. Ainda por cima, o pobre "jornalista" era um anti-semita e apoiante dos terroristas do Hamas. Estão muito zangados, mas ao mesmo tempo felizes, porque também isto pode ser usado contra "o Trâmpe, pá"!...
O verdadeira face de Jamal Khashoggi que a Imprensa esconde: um islamista muito radical, próximo de Osama bin Laden e da Irmandade Muçulmana
A Imprensa mundial vem fazendo manchetes há mais de uma semana sobre o desaparecimento do saudita Jamal Khashoggi. Este é apresentado como um dissidente e como repórter do Washington Post. As coisas são diferentes quando as vemos de perto.
Jamal Khashoggi, membro de uma poderosa família (o seu tio era Adnan Khashoggi, o famoso traficante de armas bilionário) próximo dos Saoud, ocupou durante muito tempo posições importantes no reino. Jamal Khashoggi dirigiu um dos três principais jornais do país, o Al Watan. Dirigiu o canal de televisão Al Arab, de propriedade do príncipe Al Waleed bin Talal, de quem ele era o homem de confiança. E também fez parte dos serviços secretos do país **.
Jamal Khashoggi era próximo de Osama bin Laden (numa foto de 1988, aparece, de arma na mão, ao lado de jihadistas recrutados por este último), e, portanto, perto de facções islâmicas que conduzem a jihad no Afeganistão e em outros lugares:
Jamal Khashoggi era membro da Irmandade Muçulmana, agora classificada como uma organização terrorista na Arábia Saudita, e começou a cair em desgraça. Mas não teve grandes problemas porque Al Waleed bin Talal o protegeu.
Jamal Khashoggi assumiu posições resolutamente hostis à direcção tomada pelo país desde a cimeira de Riad em Maio de 2017, e a partir do momento em que as rédeas do poder foram assumidas pelo príncipe herdeiro Mohamed bin Salman.
Quando, para impor os seus pontos de vista, Mohamed ben Salman ordenou uma onda de prisões, para colocar fora de jogo aqueles que lhe poderiam ser hostis, no Outono de 2017, e quando, neste contexto, Walid bin Talal foi preso e viu a maior parte da sua fortuna confiscada, Jamal Khashoggi fugiu, juntou-se aos Estados Unidos e pôde morar lá graças a um contrato de emprego no Washington Post, jornal esquerdista que não é muito escrupuloso com quem recruta.
Desde então, ele escreveu artigos muito hostis a Mohamed ben Salman, mas também, o que é lógico, muito favoráveis à Irmandade Muçulmana. Ele não escondeu o seu apoio à "causa palestina" e ao Hamas, que faz parte da Irmandade Muçulmana.
Jamal Khashoggi manteve, de acordo com todas as indicações disponíveis, actividades políticas islâmicas e esteve envolvido em actos de desestabilização contra o príncipe Mohamed ben Salman.
É razoável pensar que Mohamed bin Salman queria eliminá-lo, mas não porque ele tinha actividades jornalísticas: muito claramente porque ele tinha actividades políticas islâmicas e estava envolvido em acções desestabilizadoras.
Eliminá-lo em solo americano teria criado um grave incidente com o governo americano. Eliminá-lo no exterior foi menos arriscado.
Sendo a Turquia governada por Recep Tayyip Erdogan, ele próprio muito próximo da Irmandade Muçulmana, Jamal Khashoggi provavelmente sentiu-se protegido lá. A sua disposição para obter um documento que o reino saudita não queria mandar pelo correio provavelmente foi-lhe fatal. É muito provável que ele tenha sido torturado (para o obrigar a falar) e morreu.
Que a Turquia pretende dar uma grande ressonância a este assunto é lógico: Recep Tayyip Erdogan é tão hostil às orientações que Mohamed ben Salman dá à Arábia Saudita como Jamal Khashoggi poderia ser.
Que a Esquerda nos Estados Unidos e no resto do mundo pretenda usar este assunto para contribuir para a desestabilização de Mohamed bin Salman também é lógico.
O Partido Democrata e a Esquerda mundial são "pró-palestinos" e cegos sobre o que é a Irmandade Muçulmana.
Os democratas nos Estados Unidos são, além disso, muito hostis à linha traçada pela liderança de Riad e à contenção iraniana dos mullahs que daí resulta.
Que a França, Alemanha e Reino Unido sigam o exemplo dos Democratas norte-americanos e da Esquerda global, e pretendam usar este caso para contribuir também para a desestabilização de Mohamed bin Salman, faz também sentido: França, Alemanha e Reino Unido estão numa linha "pró-palestina", praticam o apaziguamento da Irmandade Muçulmana e pretendem preservar o regime dos mullahs.
- Nota do Tradutor: França, Alemanha e Reino Unido beneficiam também de lucrativas negociatas de petróleo e armas com o Irão.
Apresentar Jamal Khashoggi como um dissidente, e como repórter do Washington Post é uma mentira. Jamal Khashoggi não era um dissidente, mas um islamista (muito) radical, e era repórter do Washington Post apenas a tempo parcial, enquanto se envolvia em actividades mais deletérias. Devo acrescentar que os seus escritos anteriores mostram que ele era um anti-semita virulento?
Mohamed bin Salman, provavelmente, eliminou não um jornalista, mas um agente de desestabilização islâmico.
A campanha contra Mohamed bin Salman tem uma parcela de indignação legítima (a eliminação física de um adversário não é um método democrático, para dizer o mínimo), mas também uma indignação muito suspeita. Ficar indignado e não dizer quem foi Jamal Khashoggi é suspeito.
Nota do Tradutor: É hipocrisia! Num próximo post contamos dar um eloquente exemplo.
Sem mencionar que o contexto geopolítico inerente a tudo isto é muito suspeito. A cimeira de Riad desencadeou o estabelecimento de uma aliança para conter os mulás iranianos, uma profunda reforma da Arábia Saudita, um desvio em relação às correntes islamistas dos países do mundo árabe sunita, uma marginalização da "causa palestina", e uma reaproximação entre os países do mundo árabe sunita e Israel, a fim de avançar para a paz regional.
Essa implementação está no coração da doutrina Trump para o Médio Oriente, como explico em detalhes em O Que Quer Trump *. Aqueles que querem livrar-se da doutrina Trump (e do próprio Trump) não querem essa implementação, isso é evidente.
A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta num mundo muçulmano brutal, e Mohamed ben Salman sabe que os seus oponentes estão desesperados para derrubá-lo e matá-lo. Ele governa com mão de ferro, como um monarca muçulmano absoluto.
É um aliado do mundo ocidental: o que não significa que tornará a Arábia Saudita uma democracia de estilo ocidental (e deve ser dito: se a população saudita votasse hoje, provavelmente votaria em islamistas perigosos para a segurança do mundo).
Donald Trump pode considerar fazer fortes advertências para lembrar que as decisões são tomadas em Washington, que há coisas que não devem fazer-se e que Mohamed ben Salman não deve acreditar que tudo lhe é permitido. Donald Trump provavelmente não vai desistir de contratos de armamentos para a Arábia Saudita, e provavelmente não questionará o resultado da cimeira de Riad. Ele será empurrado para fazer mais. Pelos seus inimigos. E demonizado um pouco mais se ele não fizer mais.
O caso parece estar a ser reabsorvido. Trump fala sobre a acção de "elementos incontroláveis" dentro do consulado saudita, o que é uma maneira de exonerar a Arábia Saudita. Erdogan coopera com o reino saudita, que tem os meios para acalmar o ardor de Erdogan (a economia turca depende em grande parte do dinheiro saudita). Trump começou a punir Erdogan, e Erdogan libertou o pastor Brunson e começou a usar uma linguagem mais moderada. Mike Pompeo foi enviado para Riad para resolver os detalhes, a reabsorção virá pouco a pouco. E tudo voltará ao normal.
A libertação do pastor Brunson (um de muitos presos de consciência na Turquia) foi apenas mais um sucesso na longa lista do Presidente Trump:
A alternativa deve ser indicada claramente.
E qual é? A desestabilização da Arábia Saudita para o benefício da Irmandade Muçulmana. Mantendo ou até mesmo fortalecendo o regime clerical, que semeia a morte no Iémen, financia o Hamas, apoia firmemente a "causa palestina" e vários crimes dela decorrentes, que não esconde as suas intenções genocidas contra Israel. Uma ruptura nos laços que estão a começar a desenvolver-se entre a Arábia Saudita e Israel.
Um islamista (muito) radical provavelmente está morto, eliminado por um monarca muçulmano absoluto (diz-se agora que o plano era sequestrar Jamal Khashoggi e mandá-lo para Riad, mas a operação correu mal).
Quantos artigos são dedicados a dezenas de jornalistas que são simplesmente jornalistas e são arbitrariamente aprisionados em prisões turcas?
Quantos artigos são dedicados às dezenas de execuções sumárias no Irão?
Quantos artigos incriminam os mulás iranianos pelos danos sofridos pelo povo do Iémen?
Quantos artigos incriminam as abominações cometidas pelo Hamas em Gaza e Israel?
Eu sei as respostas. Aqueles que me lêem também as conhecem.
© Guy Millière para Dreuz.info via:
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** Após a publicação deste artigo, a Arábia Saudita, sob a pressão do presidente Trump, começou a reconhecer a responsabilidade pela morte, que seria o resultado de um erro crasso.
Nota do Tradutor: Este caso é um entre milhares. Ficamos muito frustrados, de cada vez que visitamos sites como o Dreuz ou o Europe-Israel, por não podermos trazer-vos mais e mais informação que é escondida pelos jornalistas-propagandistas do Sistema. Use o Tradutor (caso não seja fluente em Francês) e atreva-se a visitar estes sites.
A opinião pública continua a ser enganada pelos jornalistas. Trump conseguiu trazer a Arábia Saudita para a órbita do Mundo Livre, e as possibilidades de paz daí decorrentes desagradam profundamente a quem vive para fomentar o ódio, a guerra e a Revolução comunista.
Que venha em breve o dia em que o Islão e o Comunismo sejam considerados, como o Nazismo, doutrinas CRIMINOSAS:
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