quinta-feira, 9 de junho de 2016

Os verdadeiros refugiados sírios

Uma notícia do MAIL ONLINE, que nos chega através do EUROPE-ISRAEL, e que mostra o drama dos verdadeiros refugiados da guerra na Síria, enquanto a Europa recebe invasores vindos de África, do Paquistão e de outros locais que não a Síria:

Turquia: crianças escravas cosem uniformes para o Daesh 12 horas por dia


 
 
O proprietário de uma fábrica de roupas localizada na cidade turca de Antakya disse numa entrevista ao MailOnline que emprega jovens refugiados sírios para costurar os uniformes que são depois vendidos aos combatentes do Daesh na Síria.

Jovens sírios dos 9 aos 13 anos, rapazes na sua maioria, recebem um salário de 12 euros por dia, pelo trabalho de medição, corte e costura de camuflados, que depois são vendidos aos grupos armados.
 
"A única razão pela qual estas crianças trabalham comigo é o dinheiro. Se não houvesse guerra na Síria, estas crianças estariam na escola, e a escola seria uma coisa muito melhor para elas", disse o proprietário da loja, Abu Zakour, no seu escritório na cidade turca de Antakya, perto da fronteira com a Síria, acrescentando que são os pais que por necessidade mandam os filhos trabalhar.

O empresário nasceu em Aleppo, e fugiu aquando do primeiro bombardeio. Viveu sob o jugo brutal de Daesh em Raqqa, que deixou há seis meses. Estabeleceu-se finalmente em Antakya, onde pode vender a sua roupa.





As vítimas da incompetência ou da leviandade de políticos como Obama, que criaram as condições para a eternização da guerra na Síria.


Abu Zakour afirma não ter nenhum problema com a venda de uniformes ao Daesh. "Não me importa quem são meus clientes", disse ele.
 
Zakour também fornece roupas aos grupos radicais Ahrar al-Sham, à Frente Al-Nusra, filiada no Daesh, e aos rebeldes do Exército Sírio Livre. Salientou que os seus funcionários são muito meticulosos, e dão grande atenção aos diferentes estilos de roupas encomendados pelas diferentes facções.

"É claro que se ganha mais dinheiro com roupas militares do que civis. Há uma grande diferença entre roupas militares e civis, mas o que podemos fazer? Quando há trabalho, há trabalho", admitiu o proprietário, fatalista.

Abu Zakour costurava uniformes militares, mesmo antes da eclosão do conflito na Síria. Mas com tantos grupos a quererem cores e estilos específicos para os seus uniformes de combate, rapidamente esta se tornou a sua principal actividade.
 
As criança são as principais vítimas de redes criminosas, que as usam para trabalho forçado e prostituição.


No entanto, um problema logístico surgiu recentemente: o encerramento dos dois principais postos de fronteira. "O fecho da fronteira tornou o nosso trabalho muito difícil. Antes, tínhamos muitos clientes, de todo o lado, pessoas de Idleb, Aleppo... Agora não há trabalho já há dois meses", disse ele.

De acordo com a UNICEF (UNICEF), a Turquia tem quase 3 milhões de refugiados sírios. Ao mesmo tempo, 80% das crianças sírias em solo turco não têm a oportunidade de receber educação.

Muitas crianças não podem frequentar as escolas públicas por causa da barreira da língua e outras enfrentam intimidação, que as desencoraja de frequentar as aulas. Mas o principal problema para milhares de crianças sírias é a pobreza. Os refugiados de todas as idades estão proibidos de trabalhar legalmente na Turquia.
 
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Os refugiados sírios têm que procurar refúgio a milhares de quilómetros, mas dos verdadeiros refugiados, poucos cá chegam.
 
 
Israel tem recebido e  tratado feridos de guerra, e tem acolhido alguns refugiados, na medida das suas escassas possibilidades, atendendo á exiguidade do seu território, e a que não e um país com recursos inesgotáveis:
 
 
 
Em compensação, os países ricos do petróleo, bem como todos os países islâmicos, recusam-se a receber um refugiado que seja. Na Turquia, os refugiados e os pseudo-refugiados estão apenas em trânsito para a Europa, que está a pagar milhões, cedendo à chantagem da Turquia de os despejar todos para cá.
 
Este responsável do Kuwait enumera algumas razões para isso: "Sai muito caro, a nossa cultura é diferente, os refugiados chegam traumatizados pela guerra, e ao fim e ao cabo, não está certo recebermos pessoas diferentes de nós, pelo que é melhor irem para outro lado".
 


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