Este é mais um post da série HISTÓRIA DE ISRAEL. Não pretendemos ser exaustivos, e aconselhamos os nossos leitores e amigos a estudarem de diversas fontes e a compararem-nas. Esta série é dirigida aos que nada sabem - sobretudo aos que acreditam na doutrinação dos media afiliados ao islamismo (Al-Público & Companhia) que tentam fazer passar a ideia peregrina de que os judeus "invadiram" Israel após a Segunda Grande Guerra.
Pode ler esta série também no nosso blogue-arquivo:
O Melhor do 'Amigo de Israel'
Hoje falamos das CRUZADAS:
Cavaleiros turcos.
As tensões no Império Bizantino tinha vindo a crescer desde o século VII, quando os exércitos turcos assumiram o controle da Palestina*, começando assim o enfraquecimento e a desintegração do império.
* Recordamos que "Palestina" foi o nome dado pelos ocupantes Romanos e mais tarde pelos Britânicos à Terra de Israel. Jamais existiu uma "Palestina" árabe.
Em 1009, a Igreja do Santo Sepulcro foi destruída. Os governantes muçulmanos viriam a permitir mais tarde a sua reconstrução, mas, na época, este acto de vandalismo e sacrilégio preocupou profundamente os cristãos em todo o Império.
A Igreja do Santo Sepulcro em Israel, hoje. Israel é o único país do Médio Oriente onde os cristãos estão em segurança. Em nenhum país islâmico existe liberdade religiosa. E muitos menos nos do Médio Oriente, onde em alguns são mesmo proibidas outras religiões que não o islamismo.
Cada vez mais, a Europa, os cristãos eram também atacados e chacinados pelos muçulmanos turcos. Esses ataques e a indignação com a presença muçulmana
na Terra Santa levaram a que fosse declarada a Primeira Cruzada, em
1095.
Hoje apresentada pelos media, por políticos como o islamista Barack Hussein Obama, e pelos historiadores revisionistas de esquerda como uma iniciativa bélica unilateral, a Primeira Cruzada começou por ser um acto de defesa contra as agressões turcas.
Nada mudou na natureza bárbara e na religião dos povos que cercam a Terra de Israel. Ontem os turcos a destruírem a Igreja do Santo Sepulcro, hoje os colonos árabes a destruírem o Túmulo de José, filho de Jacob/Israel, o famoso José do Egipto. Como destroem os templos e lugares sagrados de todas as outras religiões.
O
objectivo declarado das Cruzadas era mais religioso que político. Tratava-se de recuperar a Terra Santa do domínio dos muçulmanos "infiéis". Qualquer soldado que participasse na reconquista de Jerusalém receberia a
remissão imediata dos seus pecados, um incentivo atraente para os
cristãos, fervorosamente religiosos.
Ao princípio, as Cruzadas aparentemente não tinham nada a ver com a população judaica. No entanto, alguns Cruzados decidiram primeiro livrar-se de outros "infiéis" que viviam entre eles - os judeus da Europa.
Ao princípio, as Cruzadas aparentemente não tinham nada a ver com a população judaica. No entanto, alguns Cruzados decidiram primeiro livrar-se de outros "infiéis" que viviam entre eles - os judeus da Europa.
Mapa da Primeira Cruzada.
Populações inteiras de judeus eram brutalmente assassinadas quando os
cruzados passavam, a caminho da Terra Santa. Muitas vezes, os bispos locais tentaram ajudar os judeus das suas cidades, mas geralmente não foram bem sucedidos. Os ataques contra os judeus durante as Cruzadas dizimaram a população judaica na Europa. Muitos kinnot (lamentos) foram escritos para expressar o desespero com
a perda terrível de vidas, e os judeus ainda hoje recitam estes kinnot em Tisha
B'Av, o dia nacional judaico de luto.
“Morrer, mas não transgredir” é a expressão que melhor descreve a postura dos judeus na época das Cruzadas. Martírio e Kidush Hashem (Santificação em Nome de D’us) eram valores essenciais para proteger os preceitos do Judaísmo. Na chegada dos cruzados toda uma geração foi testada, demonstrando actos de heroísmo pouco comuns - in Judeus durante a Primeira Cruzada
Quando
os cruzados chegaram a Jerusalém durante a Primeira Cruzada, os judeus e
os muçulmanos que lá viviam, trabalharam juntos para repelir o ataque. Finalmente, os cruzados saíram vitoriosos. As sinagogas foram queimadas, juntamente com os seus livros sagrados, e os judeus foram mortos ou detidos para resgate.
A comunidade de judeus caraítas de Ashkelon fez tudo quanto pôde para resgatar os judeus e os textos. Em 1100, porém, os judeus restantes foram convertidos à força ou assassinados. Durante o período das Cruzadas, as populações de judeus em Jerusalém, Jaffa, e Ramleh foram aniquiladas. A Galileia permaneceu relativamente intocada, e continuou a ser um refúgio para o povo judeu.
Cruzados atacando Jerusalém.
As Cruzadas duraram centenas de anos, com as cidades santas e locais sagrados de Jerusalém constantemente a mudarem de mãos entre cruzados e muçulmanos. Os Cavaleiros Templários foram a fortaleza cristã final na Terra Santa. Em 1291, a autoridade cristã chegou ao fim, quando os cruzados foram derrotados pelos mamelucos, a casta militar muçulmana.
Mais uma vez, no entanto, a persistência do povo judeu e seu amor pela Terra Santa, mesmo durante tempos difíceis, é impressionante. Os mesmos anos que viram os terríveis massacres de judeus, também viram a ascensão de Judá HaLevi, autor do Kuzari, e Maimónides e Nahmanides, respeitado sábios e prolíficos estudiosos da Torá.
Judá Halevi arriscou a vida para viajar para a sua amada Terra Santa, embora tenha sido morto à chegada; Nahmanides,
também arriscou tudo para viver em Israel, e foi bem sucedido em
restabelecer a vida judaica e aprendizagem da Torá em todo o país.
Embora tenham sido dizimados pelos cruzados, e ainda que nada tivessem a ver com o conflito, os judeus não guardaram rancor em relação aos cristãos. O mesmo não se pode dizer dos muçulmanos, que continuam a praticar a doutrina islâmica de que uma terra que foi ocupada pelos muçulmanos, será sempre muçulmana.
Isso explica a acrimónia que cultivam em relação ao Ocidente, que os expulsou de Jerusalém e da Europa. Ainda hoje chamam "cruzados" aos ocidentais, como um todo, e pretendem reconquistar a Europa. Daí o presente afluxo de "refujiadistas", que nem escondem os seus propósitos, que são a reconquista da Europa e depois o domínio final do Mundo, como manda o Alcorão:
E daí também o medo que paira no inconsciente colectivo europeu, onde ainda vivem os horrores da ocupação islâmica. É por isso que devemos estudar:
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Embora tenham sido dizimados pelos cruzados, e ainda que nada tivessem a ver com o conflito, os judeus não guardaram rancor em relação aos cristãos. O mesmo não se pode dizer dos muçulmanos, que continuam a praticar a doutrina islâmica de que uma terra que foi ocupada pelos muçulmanos, será sempre muçulmana.
Isso explica a acrimónia que cultivam em relação ao Ocidente, que os expulsou de Jerusalém e da Europa. Ainda hoje chamam "cruzados" aos ocidentais, como um todo, e pretendem reconquistar a Europa. Daí o presente afluxo de "refujiadistas", que nem escondem os seus propósitos, que são a reconquista da Europa e depois o domínio final do Mundo, como manda o Alcorão:
Nas cidades europeias, para além dos ataques terroristas e da jihad sexual são hoje comuns as manifestações de muçulmanos que juram que vieram para nos dominar. A esquerda esfrega as mãos e dá-lhes as boas vindas, pois têm como inimigo comum a Liberdade e a Democracia.
E daí também o medo que paira no inconsciente colectivo europeu, onde ainda vivem os horrores da ocupação islâmica. É por isso que devemos estudar:
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