Publicado no AMIGO DE ISRAEL 2.0:
Um dos apodos que a nova extrema-esquerda "woke" amante do Hamas gosta de aplicar aos conservadores, à Direita e às pessoas honestas em geral, é o de "nazi".
Javier Milei (tal como Trump, Bolsonaro ou André Ventura) não tem escapado a esse insulto. No entanto, nem Milei nem nenhum dos supracitados é antisssemita e muito menos "nazi".
Milei pensou até converter-se ao Judaísmo, mas desistiu da ideia quando considerou que, caso fosse eleito, teria de trabalhar ao Sábado (o dia santo dos judeus).
- Aqui ficam alguns apontamentos da recente e profícua ligação de Javier Milei ao Judaísmo:
Excerto de uma entrevista do BREIBART ao Rabino Simon Jacobson:
Encontro entre Milei e Jacobson.
MIKE SLATER: Como entrou em contacto com o novo presidente da Argentina?
RABINO JACOBSON: Chama-se serendipidade (descoberta por acaso). Há cerca de dois meses, para ser exacto no dia 10 de Setembro, recebi um telefonema de um colega meu a dizer que um candidato sem chances à Presidência da Argentina vinha a Nova Iorque visitar o túmulo (do líder judaico Menachem Mendel Schneersohn) para fazer uma oração pela sua candidatura e ele achou que seria uma boa ideia conhecer-me.
Sou autor de um livro chamado Toward a Meaningful Life e o meu colega disse que seria uma boa ideia conhecê-lo. Encontrámo-nos um escritório no Brooklyn e apresentei-lhe o meu livro em Espanhol. Ele ficou muito agradecido.
Eu nunca o tinha visto, nem sabia nada sobre ele. Então começámos a conversar e os seus olhos brilharam porque ele ficou impressionado com a ideia de uma visão espiritual para o mundo que não fosse apenas uma visão política.
Ele ficou especialmente admirado com um processo no qual estive envolvido como judeu praticante. No Sábado e nos Feriados, não escrevemos, não tomamos notas nem gravamos. Quando ele ouviu que as palestras de Sábado do meu professor, o rabino de cujo túmulo falámos (Rabino Schneerson, conhecido como Rebe), foram memorizadas e passadas a escrito por nós, ficou impressionado.
Os olhos de Milei brilharam quando lhe contei isso e senti que havia uma alma gémea aqui. Às vezes as pessoas têm um instinto. Ele disse-me que não é judeu, mas ficou impressionado com isso. Eu assinei o livro e pronto. Eu não sabia se teria notícias dele novamente. A próxima coisa que sei é que alguém me envia um clipe da televisão argentina onde ele fala sobre o seu encontro comigo e o impacto que isso teve nele.
Avançando para a semana passada, recebo uma nota informando que ele foi eleito Presidente e, um dia depois, recebo uma ligação de um dos seus assessores dizendo que ele queria agradecer-me. Então ele ligou-me no sábado à noite e disse: “Quero agradecer-lhe, estou muito emocionado com suas bênçãos e com o seu vídeo de felicitações, e estou a caminho de Nova Iorque para o túmulo e gostaria de me encontrar consigo". (...)
Rabino Simon Jacobson abraça Javier Milei após sua vitória eleitoral na Argentina:
Se agora não o podem considerar "nazi", não escapará de certeza a ser considerado "lagarto espacial 'zionista' do centro da Terra", "marioneta de Israel" e "agente secreto da Mossad" - por ter ido a Nova Iorque e ser amigo do Rabino Jacobson.
A mente antissemita funciona assim; basta a menção de "Israel" ou de "judeus" para verem espelhada nos eternos bodes expiatórios da Humanidade, a maldade profunda que vive neles mesmos.
Ainda por cima, Milei usou uma yarmulka (aquele chapelinho engraçado dos judeus) na inauguração da sua Presidência:
Milei encontrou-se com representantes do Estado de Israel, entre os quais vinham familiares de reféns do Hamas em Gaza.
Na sua tomada de posse como Presidente da Argentina, Milei estabeleceu paralelo entre a sua Presidência e o Festival da Luz, conhecido como Hannuká, ou Chanucá, que celebra a vitória de Israel sobre os invasores sírio-gregos, dois séculos antes da Era Comum:
Dezenas de milhões de pessoas assitiram à inauguração. É claro que a partir de agora, tudo quanto Milei fizer, certo ou errado, será mal visto e "culpa dos judeus".
Desconhecemos se ele se aconselhou com algum padre ou com qualquer outro clérigo de outra qualquer religião. Se o fez, será considerado um acto meritório, mas a aproximação aos judeus custar-lhe-á caro, como a Trump.
Mais algumas imagens de Milei em Nova Iorque, para celebrar a sua eleição e lhe desejar um excelente mandato. Viva a Argentina!
*- Se pensa que exageramos, lembramos que, aquando da tragédia de Brumadinho, no Brasil, o grupo de especialistas em resgate enviados por Israel teve que regressar à pressa, pois os muçulmanos e a extrema-esquerda encetaram uma campanha mediática "avisando" que Israel tinha provocado secretamente a catástrofe e estava a invadir o Brasil:
É este o grau de paranóia e maldade dos antissemitas...
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