Situada na confluência de três continentes, a Terra de Israel já foi ponto de passagem de inúmeras civilizações, ao longo dos milénios. A Arqueologia não cessa de trazer surpreendentes descobertas. E esta é uma delas: há 5 milénios, os Antigos Egípcios saboreavam a bela cerveja, no mesmo local onde hoje se ergue a cidade de Tel Aviv.
A Autoridade Israelita de Antiguidades acaba de descobrir fragmentos de recipientes usados pela população egípcia para preparar a cerveja. Os achados vêm de escavações no local que hoje é a Rua
HaMasger.
Recipiente do início da Idade do Bronze, encontrado nas escavações
Diego Barkan, director das escavações, comunicou a descoberta de 7 armazéns de produtos agrícolas, datando do início da Idade do Bronze (3500-3000 a.C.). Entre centenas de potes de cerâmica que caracterizavam a cultura local, encontraram alguns que foram confeccionados segundo processos que correspondem à tradição egípcia de preparação da cerveja.
Já se sabia da presença Egípcia na Terra de Israel, nessa época, através de pesquisas conduzidas em Ein Beso, no Neguev. Estas escavações testemunham a presença da Civilização dos Faraós mais a norte.
Punhal de bronze, de 6.000 a.C., encontrado nas escavações agora a decorrer em Tel Aviv.
A cerveja era a bebida nacional do Egipto. E uma bebida absolutamente democrática, consumida por toda a população, independentemente da idade (!), género ou classe social.
Era feita de cevada e água parcialmente cozidas e deixadas a fermentar ao sol. Era depois enriquecida com extractos de fritos, para dar sabor, e filtrada em recipientes especiais. Escavações conduzidas no delta do Nilo revelaram fábricas de cerveja datando do quarto milénio antes de Cristo.
- Traduzido, resumido e adaptado de United with Israel.
P.S. - Esta semana, os judeus observantes não bebem cerveja, por ser um produto fermentado. A cerveja (como todas as bebidas alcoólicas) está contudo banida nos regimes islâmicos mais rigorosos. Talvez seja essa, aliás, a raiz dos respectivos problemas. Pelo menos a crer na teoria que afirma que a cerveja foi o motor da evolução humana e de que "é a prova viva de que Deus nos ama e nos quer ver felizes" (Benjamin Franklin).
- Traduzido, resumido e adaptado de United with Israel.
Cerveja egípcia actual
P.S. - Esta semana, os judeus observantes não bebem cerveja, por ser um produto fermentado. A cerveja (como todas as bebidas alcoólicas) está contudo banida nos regimes islâmicos mais rigorosos. Talvez seja essa, aliás, a raiz dos respectivos problemas. Pelo menos a crer na teoria que afirma que a cerveja foi o motor da evolução humana e de que "é a prova viva de que Deus nos ama e nos quer ver felizes" (Benjamin Franklin).
Numa nota relacionada com o tema em apreço, refira-se que os escravos judeus que construíram as pirâmides do Egipto tinham direito a uma ração diária de cerca de 4 litros de cerveja por dia. Do mal, o menos...
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