Como o jornal online Observador é ainda pouco conhecido de muitos portugueses, merece transcrever-se, aqui e fazendo-se notar bem que o texto a azul é da exclusiva responsabilidade desse meio de comunicação social, uma notícia saída no mesmo há poucas horas (a vermelho algumas observações nossas).
Jihad: Há portugueses a recrutar combatentes para a Síria e para o Iraque
Não houve, em Portugal, qualquer registo de organizações terroristas ou de terrorismo nacional ou internacional, em 2014, mas as autoridades afirmam que há portugueses a recrutar combatentes para o Iraque e para a Síria, “o principal palco da Jihad internacional”.
As informações constam do Relatório Anual de Segurança Interna disponibilizado esta terça-feira (e que até às 20:00 desta mesma terça o Al-Público omitiu no seu jornal online). No documento lê-se que, durante o ano de 2014, verificou-se “um incremento da ameaça representada pelo terrorismo jihadista, de matriz islamista (alguém me quer dizer o exemplo de algum terrorismo jihadista que não tenha matriz islami(s)ta?), conotado com a Al Qaeda, com o Grupo Estado Islâmico (GEI) e grupos afiliados” (e com o exemplo do próprio maomé, não?).
A região da Síria e do Iraque transformaram-se no “principal palco da jihad internacional, particularmente na sequência da ascensão regional do GEI”, (e o Afeganistão?, e o Paquistão?, e a Somália? e o sul das Filipinas? e a Líbia? e o norte da Nigéria?) graças ao contingente vindo da Europa, entre os qual se contam alguns cidadãos portugueses e luso-descendentes.
As autoridades portuguesas dizem, no entanto, que não “há um envolvimento sistemático” de portugueses (parece que há poucos agentes infiltrados em algumas mesquitas do país, pois, caso contrário, não se dizia isto). Mas garantem que há “uma tendência de participação” de alguns cidadãos nacionais “convertidos em atividades de redes terroristas transnacionais”. Mais, existem não só portugueses a combater, mas também a recrutar combatentes ou elementos para se juntarem ao Estado Islâmico na Síria e no Iraque (se há uma lista de pedófilos pois estes põem em risco a segurança de crianças, que haja uma lista de jihadistas e recrutadores para a jihad que colocam muita mais gente em perigo).
O Serviço de Informações e Segurança (SIS) tem trabalhado com várias polícias europeias e está atento aos “fenómenos de autoradicaliazação” e de ligações de portugueses a estes movimentos internacionais. Até agora, assegura o Gabinete Coordenador de Segurança liderado pela secretária geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, “não foram recolhidos indícios que revelem a intenção ou capacidade de grupos terroristas islamistas, de estruturas locais ou de indivíduos isolados para atentarem contra alvos, seletivos ou indiscriminados, no nosso país” ("não foram recolhidos indícios", ou não existem? a diferença é imensa).
Ainda assim, há riscos (oh, se os há... oh, se os há...). “Porém, há que considerar os riscos que emergem de processos de autoradicalização, nomeadamente através da internet (vigie-se a mesma e bloqueie-se todos os sites que realizam esses apelos; já! e o Al-Público online com a sua choradeirazinha amarela sobre as vitimazinhas islâmicas não acicata o desejo de se enveredar pela jihad?) e dos apelos à jihad individual, feitos pelos responsáveis do autodenominado Estado Islâmico”.