O PAPA «MAU»
A 12 Setembro 2006, o Papa Bento XVI fez uma palestra na Universidade de Regensburg, na Baviera, intitulada "A Fé, a Razão e a Universidade: Memórias e Reflexões", em que denunciou o Islão como uma religião caracterizada pelo fanatismo. A transcrição integral está AQUI, no site do Vaticano.
As declarações, proferidas um dia após aniversário do 11 de Setembro, geraram acesa controvérsia (como as do Bispo D. José Policarpo), e terão sido uma das razões do descontentamento popular com o Papa "mau", o Papa que "não passava" nos media, e que acabou por ser ser levado a renunciar, no ano passado.
Julgando o livro pela capa, ninguém quis ouvir o Papa que quase todos trataram pelo seu apelido - Ratzinger - como que para dar uma conotação negativa à sua origem alemã.
Agora que o ISIS - o Estado Islâmico, candidato a Califado Global - mostra todo o seu horror no Médio Oriente, chacinando, com requintes de malvadez, populações inteiras de "infiéis" (nomeadamente de cristãos), praticando a escravatura sexual e o estupro indiscriminado, não poupando as crianças (as meninas a partir de 1 ano são vendidas como escravas sexuais e os meninos usados como homens-bomba), agora, não ficava mal pedirem desculpa ao homem que não tinha "imagem". Mas tinha razão.
Órfãos cristãos iraquianos. A organização RESCUE CHRISTIANS (SALVEM OS CRISTÃOS), criada pelo ex-terrorista islâmico Walid Shoebat, continua a desenvolver a sua cruzada incansável.
O conservador Reverendo Raymond de Souza escreveu numa coluna do jornal National Catholic Register, acerca das declarações do Papa, que "Regensburg não foi tanto o trabalho de um professor ou mesmo um Papa. Foi a obra de um profeta."
"Oito anos depois, temos ISIS" - acrónimo do Estado Islâmico, ou Califado Global - "E decapitações. E perseguição. E ódio. E a guerra ", comentou Elise Hilton num post no blog do Acton Institute, uma associação católica libertária."Parece que o mundo deve um pedido de desculpas ao Papa Bento XVI ", escreveu ela.
O PROFETA "COOL"
Nesse famoso discurso de 2006, Bento XVI afirmou que a fé sem a razão leva ao fanatismo e à violência.
Para ilustrar este caso, Bento XVI citou um diálogo do século XIV, entre um imperador cristão bizantino e um erudito persa, sobre o conceito de violência no Islão.
O Papa citou a resposta do imperador ao interlocutor islâmico:"Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e lá encontrará apenas coisas más e desumanas, como a sua ordem de difundir pela espada a fé que pregava"
Bento XVI disse que, para o Islão, "Deus é absolutamente transcendente. A Sua vontade não está ligada a nenhuma das nossas categorias, mesmo à da racionalidade."
Detalhe da pintura em miniatura “O Profeta, Ali, e os Companheiros no Massacre dos Prisioneiros da tribo judaica de Beni Qurayzah”, ilustração de um texto do século XIX, por Muhammad Rafi Bazil.
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