- "E a seguir, o que vai pelo mundo. Os títulos dos principais jornais internacionais, por Rita Roque"...
Na famigerada célula comunista conhecida como Antena 1 começa então o festim de regozijo pelo reconhecimento da «Palestina» pelo parlamento francês. Dir-se-ia, a julgar pelo fogo de artifício largado pela tal Rita Roque, que as primeiras páginas estavam ocupadas pelo reconhecimento desse peculiar Estado, que nunca existiu, a não ser nos planos soviéticos para abater Israel. Dir-se-ia que mais nada aconteceu. É o milagre do jornalismo engagèe...
Fui dar uma vista de olhos pelos jornais internacionais, sobretudo pelos franceses, e nada. Da guerra do ISIS (o Irão bombardeou posições do ISIS na Síria sem autorização) aos desfiles de neo nazis em Berlim, muita coisa vai pelos jornais europeus. Mas sobre esse reconhecimento, simbólico e não vinculativo, que mais não é do que uma renovada esperança europeia na finalização da Solução Final de Hitler, e no resto dos pogroms do Tio Stalin, não vi nada. Deve estar num cantinho discreto, mas para a Antena 1 e para a extrema-esquerda (e extrema-direita) em geral, a perspectiva da aniquilação de Israel e dos judeus é um prato cheio. O mundo pode estar a arder, que a ideia fixa desta gente é a destruição de Israel. Para a Antena 3 e quejandos, hoje e sempre, só há Israel. O alvo a abater.
POST-SCRIPTUM: Nos últimos meses, Espanha, Reino Unido, Irlanda e Suécia, têm-se apressado a reconhecer a «Palestina» Árabe, o Estado que jamais existiu. O velho e incrustado antissemitismo europeu, por um lado, e a ânsia de agradar e conquistar mais votos à população islâmica, são o motor desse reconhecimento.
Os nossos leitores mais distraídos, que certamente foram criados com a narrativa de que os marotos dos judeus roubaram a "Palestina" aos árabes, podem aproveitar e ler MITOS E FACTOS SOBRE ISRAEL.
Apesar de nada os obrigar a tal, os
judeus, povo nativo de Israel - também conhecido como "A Terra" para os
judeus, "Terra Santa" para muita gente, e "Palestina" quando sob
ocupação Romana e Britânica - fizeram cedências de território aos
invasores árabes de mais de 80%. Todo o actual território de Israel é
território legitimamente seu, à luz do Direito Internacional, e é o que
lhe resta de tudo quanto tem cedido, a duras penas, em troca de paz, e
do que lhe tem sido subtraído pela Jordânia, Egipto e outros vizinhos. Israel é minúsculo. Ceder mais território significa assinar a sua sentença de morte - que é o que a Europa e o mundo islâmico querem.
Faz
tanto sentido os árabes reclamarem território israelita como reclamarem território português ou espanhol - como, aliás, fazem. A razão é a
mesma: nós somos "infiéis", e à "luz" da teologia islâmica, terra que
foi ocupada pelo Islão, será sempre islâmica. Temo-lo vastamente documentado neste blog.
Emmanuel Nachshon, diplomata israelita, declarou que esta atitude do parlamento francês “vai extremar ainda mais as posições'palestinas' e enviar a mensagem errada aos líderes e aos povos da região".
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (à direita) comentou que esta acção do parlamento francês é "um grave erro", e o político de centro-direita e advogado Meyer Habib, próximo de Netanyahu, afirmou:
“A França hoje escolheu o parceiro errado, e tememos repercussões nas relações com Israel, a única democracia da região... Enquanto os radicais jihadistas matam franceses e outros cidadãos do Mundo Livre, os seus responsáveis legitimam um poder gerido por corruptos e terroristas".
- Decididamente, o Ocidente está em decadência, está aos pés do supremacismo islâmico, está obcecado com a destruição de Israel (talvez na esperança de que esse presente "apazigue" os islamistas), e nós voltaremos a este assunto, logo que possível.
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