Parece impossível como chegámos ao ponto de estar a falar disto com naturalidade: o Irão ainda não vai ter a bomba atómica. Temos falado um pouco do Irão no nosso marcador homónimo - AQUI.
As "conversações nucleares" empancaram, e não se conseguiu o tão almejado acordo. O dia de hoje era a data-limite para um consenso entre o Irão e o grupo P5+1 (U.S.A., China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha).
- Oh, que pena! - dirá muita gente por aí. Gente que sabe "coisas", gente que "acha" que o Irão também direito de ter bombas antónias, que não é só os amaricanos pá.
- Oh, que pena! - dirá muita gente por aí. Gente que sabe "coisas", gente que "acha" que o Irão também direito de ter bombas antónias, que não é só os amaricanos pá.
Segundo a Fox News, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, senhor Wang Yi, revelou que a impaciência do Irão pelo levantamento das sanções, e as exigências dos Estados Unidos quanto a restrições ao uso bélico da energia nuclear, terão dificultado o desejado acordo.
Os ataques nucleares contra Israel, nos próximos meses, Insha'Allah, terão que continuar no campo da rectórica fanática, nas habituais orgias de ódio de sexta-feira à tarde, quando os aiatolas excitam as multidões contra o "inimigo Sionista" e as suas "ameaças":
Esta peça é de 21 de Março de 2013, mas a conversa é sempre a mesma. As "ameaças" de Israel são a determinação em não se deixar apagar do mapa, como sempre foi prioridade nº 1 da política externa iraniana.
Como acontece sempre no mundo islâmico - porque o Islão assim o determina - o discurso para o exterior, para o infiel, é de paz (enquanto convém). Para o interior revelam-se as verdadeiras intenções:
Hassan Rouhani em 14 de Janeiro:
A nossa relação com o mundo é regulada pelos nossos interesses. Em Genebra os poderes mundiais renderam-se à vontade do Irão.
Na TV iraniana, para manter acesa a chama, vão passando antevisões da destruição final de Israel e do seu povo. Como esta:
Muitos dos vídeos da propaganda antissemita do Irão, com apelos expressos dos seus líderes ao definitivo Holocausto, vão sendo removidas do youtube, cada vez mais controlado pelo lóbi islamista.
Neste vídeo, de 21 de maio de 214, o Querido Líder de lá jura mais uma vez morte ao Ocidente. Não se riam, portanto, porque a seguir a Israel somos nós:
Entretanto, Mohammad Javad Zarif, responsável máximo pela diplomacia iraniana, de acordo com o Free Beacon, está a transportar o clima das mesquitas ferventes de ódio para o palco das conversações, deixando os seus interlocutores estupefactos e os seguranças preocupados. Nem o obediente John Kerry escapa aos seus acessos de fúria. Já se sentem donos do mundo...
Vale a pena traduzir um bocadinho da notícia:
VIENA - O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão e principal negociador nas conversações nucleares é conhecido por gritar com frequência e por gritar com os diplomatas ocidentais, incluindo o secretário de Estado, John Kerry, uma prática que tem causado alarme entre os guarda-costas estacionados fora da sala das negociações (...)
"Grita frequentemente grita com os diplomatas ocidentais", de uma forma tão forte que os guarda-costas já chegaram a entrar apressadamente, com receio de que um incidente possa ocorrer. (...)
Ora nós bem sabemos que não somos ninguém para dar conselhos aos veneráveis diplomatas e governantes que estão denodadamente a tentar "apaziguar" o Irão e o Islão - como outrora o sensato Primeiro-Ministro britânico Neville Chamberlain tentou apaziguar Hitler e os nazis (com as belas consequências que se conhecem). Mas vamos lá...
Esta é uma das salas das negociações onde os esforçados John Kerry, Catherine Ashton e outros desprezíveis infiéis tentam acalmar o grande Mohammad Javad Zarif: Ora tenha lá calma, Vossa Iluminescência, ora desculpe lá os nossos modos ímpios e selvagens de dhimmi, Vossa Fosforescência, dê lá umas passinhas no narguilé, Vossa Nuclearescência, etc., etc..
A propósito: O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou recentemente o Rei Abdullahda da Jordânia, onde conversou com este e com o obediente mordomo Kerry. Os marotos sentaram o P.M. de Israel bem debaixo da exposição das armas de corte preferidas do Rei. Uma mensagem subliminar e uma gracinha do mais fino humor islâmico:
Então Allah Akbarzinho. "Meus semelhantes".
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