Enquanto negoceia com o Ocidente, o Irão apela à sua morte e ruína
A liderança do Irão assinalou mais um aniversário da sua revolução islâmica com os habituais gritos de "Morte à América e a Israel!". Muitos ocidentais acreditam que, oferecendo ao regime terrorista do Irão o direito de produzir bombas atómicas, este vai "apenas" varrer Israel do mapa. Não se iludam, românticos: a seguir a Israel seremos nós.
O presidente Rouhani - que o Ocidente considera um "moderado" - em Teerão, promete à multidão a destruição do Ocidente infiel. (Foto: PressTV)
Na quarta-feira, o Irão assinalou o 36º aniversário da sua Revolução Islâmica de 1979, com comícios maciços em que os participantes cantaram slogans anti-EUA e anti-Israel, apelando à sua queda, relata a Associated Press.
Milhões reuniram-se em Teerão, capital do Irão, e em outras cidades, sob o lema "Abaixo a América" e "Morte a Israel", que foi ouvido em todo o país. A televisão estatal deu grande destaque aos eventos, transmitindo imagens dos comícios.
As negociações entre o Irão e os EUA em matéria de aspirações nucleares do Irão também foram destaque nos eventos.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, dirigindo-se a uma multidão de milhares de pessoas na Praça Azadi (Liberdade) de Teerão, e comprometeu-se a "não poupar esforços" para proteger os "direitos assumidos da República Islâmica ao poder nuclear" nas negociações com os países do grupo P5 + 1.
As paredes da Embaixada dos Estados Unidos no Irão reflectem o ódio do regime ao Ocidente (Foto: arstechnica.com)
"As sanções não forçaram o Irão a entrar nas negociações", gabou-se Rouhani. "A inutilidade das pressões sobre o Irão e os significativos avanços no programa nuclear pacífico do Irão, obrigaram os Estados Unidos a vir para a mesa das negociações. O Irão busca um sucesso em todaa linha nas negociações nucleares com as potências mundiais" - disse Rouhani.
Tayyebeh Ahmadi, uma mulher que participou nas comemorações, disse à AP que as conversações nucleares a inspiraram a participar: "Este ano, temos que comemorar ainda mais, por causa das negociações nucleares em curso, para fazer a América entender que não pode alcançar os seus objectivos nestas negociações."
Nos últimos anos, o Irã tem usado o aniversário da Revolução Islâmica para se manifestar contra o Ocidente, enfatizando as sanções que este impôs ao Irão para fazer avançar o seu programa nuclear em rápido desenvolvimento, que o Ocidente suspeita que está a ser usado para construir armas nucleares.
Está a fazer um ano que a TV do Irão incendiava os ânimos da população com a antevisão da destruição nuclear de Israel.
Estas comemorações referem-se ao 11 de fevereiro de 1979, quando os seguidores do aiatolá Ruhollah Khomeini derrubaram o Xá Reza Pahlavi, apoiado pelos EUA. Pahlavi foi colocado no poder pelos EUA, e depois de muitos anos de domínio tirânico foi deposto num levantamento popular.
Traduzido e condensado de United With Israel
Dentro das nossas limitadas possibilidades, temos acompanhado a situação no Irão e o crescendo de ódio do seu regime contra o Ocidente - a começar pelo seu minúsculo vizinho israelita. Veja etiqueta IRÃO.
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