domingo, 22 de setembro de 2013

Tomer Hazan - R.I.P.



Só em Junho deste ano, houve 27 tentativas de rapto de soldados israelitas, para serem assassinados pelos terroristas "palestinos". Desta vez, um militar de Israel baixou a guarda, e isso custou-lhe a vida. Tomer Hazan tinha 20 anos e aceitou uma boleia de um velho amigo e companheiro de trabalho. Estava de licença.

Anúncio do assassínio do soldado das Forças de Defesa de Israel:


No dia 20 de Setembro, pelas 22 horas, foi dado como desaparecido o Sargento Tomer Hazan, de 20 anos, militar das Forças de Defesa de Israel. As FDI levaram a cabo uma busca em colaboração com a Agência Israelita de Segurança, e descobriram o corpo do militar, na região da Judeia e Samaria (também conhecida como Cisjordânia). As autoridades detiveram vários indivíduos suspeitos de envolvimento neste assassinato. O autor do homicídio acabou por confessar que tinha planeado usar o corpo como moeda de troca para exigir a libertação do seu irmão, actualmente preso por estar envolvido em múltiplos ataques terroristas.

Mais das FDI:
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Nidal Amar, o autor do homicídio, tinha trabalhado num restaurante com a sua vítima, o soldado Tomer Hazan. Nidal Amar, que é casado com uma cidadã israelita, atraiu Tomer para uma área isolada, matou-o e atirou-o a um poço. Nidal queria trocar o cadáver do seu amigo pela libertação do seu irmão, o terrorista da OLP Nur al Adin Amar


Recolha do cadáver do soldado assassinado


 Do site A Sharia Desvelada:
Esses casos são raros, mas não é a primeira vez que palestinos sequestram soldados israelitas, por vezes matando-os em seguida. Os soldados são avisados para não aceitarem boleia de estranhos. 
Em 2001, uma mulher palestina atraiu um adolescente israelita na Internet para a Cisjordânia, onde foi assassinado por militantes palestinos.
A mulher, Amna Muna, foi libertada em 2011, juntamente com mais de mil outros prisioneiros palestinos, em troca de um único soldado israelita, Gilad Shalit, mantido em cativeiro na Faixa de Gaza por militantes do Hamas. 
Esse acordo foi a troca de prisioneiros mais desigual na História de Israel. O país ficou dividido entre libertar terroristas palestinos envolvidos em ataques sangrentos e trazer o soldado de volta a casa. O assunto ainda é sensível em Israel. 
Yitzhak Ilan, ex-vice-chefe do Shin Bet, disse ao Canal10 da TV que, encontrando o corpo de Hazan rapidamente, um incidente estratégico mais amplo foi evitado, porque assim os restos do soldado não poderão ser usados como moeda de troca, como em alguns casos passados.
Ilan disse que Israel tem impedido dezenas de tentativas de rapto por palestinos nos últimos anos. 
Israel mantém cerca de 5.000 prisioneiros palestinos, por acusações que vão do atirar pedras a ataques mortais. Eles são vistos como heróis dentro da sociedade palestina, independentemente dos crimes que cometeram. 
Um porta-voz militar, o tenente-coronel Peter Lerner, disse que os militares "continuarão  a lutar contra os agentes do mal onde quer que estejam" para proteger os israelitas, acrescentando que o assassinato de Hazan "foi um ataque terrorista horrível realizada por um assassino tentando libertar outro".
As últimas mortes só aumentam a desconfiança entre os dois lados, quando estes mantêm negociações após um hiato de quase cinco anos. As negociações entraram em colapso em 2008, e o Secretário de Estado John Kerry, dos EUA, passou alguns meses no início deste ano a persuadir os dois lados para reatarem as negociações.
Os palestinos tinham inicialmente recusado e exigido o fim da construção de assentamentos israelitas em áreas que os palestinos exigem para um futuro Estado, como pré-condição para a retomada das negociações. Israel insistiu que os assentamentos, juntamente com todas as outras questões fundamentais, tais como medidas de segurança, devem ser resolvidas em negociações. 
Kerry conseguiu convencer os palestinos a deixarem cair a sua exigência em troca da libertação de prisioneiros palestinos envolvidos na morte de civis e soldados israelitas.

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