Escrevemos há poucos dias um post intitulado O Sheik Vai Nu, em que apontávamos a pressa da Imprensa em apresentar Aaron Alexis (na imagem), o indivíduo que assassinou 13 pessoas numa base naval em Washington, como ligado ao Budismo. Assinalámos que quando os autores de massacres são muçulmanos, o facto nunca, ou raramente, é referido.
Ver notícia no Público.
Agora, aguardamos a actualização da notícia, que, pela mesma lógica, deverá referir o "Mohammed Salem".
"Aaron Alexis criou uma página com o nome " Mohammed Salem ". Não há outra indicação de que fosse muçulmano ou tivesse qualquer interesse no Islão. Pode
ser, no entanto, que na sua loucura delirante, ele tenha começado a identificar-se com os jihadistas que cometem assassinatos em massa, em
nome do seu deus sanguinário" - jihadwatch.
"A mãe do atirador diz que está de coração partido e triste pelas famílias "
Kyle Eppler, Pete Williams e Erin McClam para a NBC News , 18 de Setembro:
A mãe de Aaron Alexis, o atirador de Washington, disse quarta-feira que estava de coração partido e triste pelas famílias das vítimas, e que ela estava feliz por o filho estar agora "num lugar onde não pode fazer mais mal a ninguém. "
Numa breve declaração a um repórter, em Nova Iorque, Cathleen Alexis disse que o seu filho "matou 12 pessoas e feriu várias outras." ...
As autoridades dizem que ainda estão à procura de um motivo. Desde que Alexis realizou o ataque segunda-feira na base naval, surgiram sinais de uma história conturbada.
• Alexis, que serviu como reservista naval em 2007-2011 e trabalhou mais recentemente como empreiteiro civil, teve um registo disciplinar militar que incluiu conduta desordeira, insubordinação e ausências injustificadas.
A polícia disse que ele telefonou em 7 de Agosto para dizer que tinha mudado de hotel duas vezes, porque acreditava que estava a ser perseguido e que lhe enviavam vibrações através das paredes para o impedir de dormir.
A polícia disse ter encaminhado o seu relatório para a estação naval em Newport. (...)
• O Departamento de Assuntos de Veteranos disse esta quarta-feira que recebeu Alexis duas vezes. Ele deu entrada na emergência, em Providence, a 23 de Agosto, queixando-se de insónias. Foi-lhe dada medicação para o sono e aconselhado o acompanhamento médico, disse a agência. Cinco dias depois, Alexis apareceu numa sala de emergência em Washington para obter outra dose de medicamentos e foi novamente encorajado a consultar um médico.
A associação de veteranos declarou que Alexis negou sofrer de ansiedade, depressão ou pensamentos sobre ferir-se a si mesmo ou aos outros. Alexis inscreveu-se na área da saúde da associação em 2011 mas nunca procurou apoio para a sua saúde mental.
• Alexis também teve desentendimentos com a lei sobre violência armada. Foi acusado em 2004 de ter disparado sobre os pneus de um carro em Seattle, e em 2010 de ter disparado uma arma para um apartamento, no andar de cima, em Fort Worth, Texas.
• Amigos e parentes também disseram que ele tinha uma preocupação com os atentados de 11 de Setembro de 2001, que se sentia menosprezado como veterano, que teve problemas de dinheiro e que estava tão infeliz com a vida que pensou em deixar os EUA.
Polícias disseram à NBC News que Alexis criou uma página com o nome " Mohammed Salem ", mas disseram que nunca fez nada com ela. Disseram que não tinham encontrado nada que pudesse indicar qualquer interesse na jihad violenta ou mesmo no Islão.
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