quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"Foi-nos, e tem-nos sido incutido (está-se mesmo a ver por quem e por quê!) que o islamismo é violento, que é sanguinário"

Não, não sou eu que o digo, mas sim um comentador/moderador no Público. Isto no âmbito de uma discussão que vou passar a citar, protegendo os nomes das pessoas envolvidas (relevos colocados por mim):

Leitor 1
Fazem estas tropelias para obter protagonismo, desrespeitam os outros fazendo alarde disso, e depois admiram-se por que é que há tantos conflitos. Realmente o ser humano de (homo) sapiens não tem nada!

Leitor 2
E os outros Leitor 1?!

Leitor 1
A que outros se refere, Leitor 2?

Leitor 2
Aos que usam "tropelias" análogas contra cristãos, protestantes, judeus, budistas, hindús, etc... pelos mesmos motivos. Por uma vez na vida, gostava de ver coerência na análise que as pessoas fazem. Ou serão os muçulmanos especiais "per si"?

Leitor 1
É exactamente a mesma coisa! Os seres humanos são todos iguais, quer queiram, quer não! E para mim, os muçulmanos são tão especiais como os cristãos, os budistas, os judeus, os ba'hai, e por aí adiante. Creio que a melhor resposta à sua pergunta está no meu comentário acima, a seguir ao do Leitor 3. Não há seres humanos diferentes, repito. mas há seres humanos melhores e piores, estúpidos e inteligentes, bons e maus...

Leitor 2
Totalmente de acordo Leitor 1. Mas o facto, é que o ocidente tendencialmente "protege" a religião muçulmana poupando-a a situações banais a outras confissões. Deve uma sociedade ocidental madura aceitar de bom grado esta situação? Em minha opinião, não. Alguém acredita que se o homem fosse queimar umas centenas de bíblias era detido?!

Leitor 1
Temos aqui, caro Leitor 2, um excelente exemplo de como o comportamento colectivo pode ser manipulado e posteriormente aceite sem questionamento: foi-nos, e tem-nos sido incutido (está-se mesmo a ver por quem e por quê!) que o islamismo é violento, que é sanguinário. Ao longo do tempo, habituámo-nos a pensar assim, e é quase de forma inconsciente que o medo nasce ao mencionar sequer a palavra Islão. Mais, e pior, do que isso, tem-nos sido subliminarmente incutida a ideia de que o Islão é sinónimo de terrorismo. (Mais uma vez, façanha de quem?). Quando pararmos para pensar em tudo isto, e começarmos a ver as coisas tal qual são, e não como interessa aos senhores do mundo que as vejamos, a clareza acerca deste e doutros assuntos similares será abismal.


Leitor 2
Leitor 1, com todo o respeito, não só não responde à minha questão como ainda propõe mais uma teoria da conspiração para a qual não tenho paciência. Tenho a clareza para ver o islão que a minha permanência durante 2 anos em Umm Qais me permitiu adquirir. Poupo-lhe o trabalho de busca, fica na Jordânia. O islamismo é, para os padrões ocidentais, "violento e sanguinário". Acho muito bonita essa conversa do politicamente correcto, mas, para ser frutuosa tem que ocorrer nos dois sentidos e todos sabemos que não é possível um dialogo com alguém que é cego, surdo e mudo. Mas, voltando à questão original. Porque é que hei-de aceitar a discriminação positiva de uma religião em função das outras?

Leitor 1
Caro Leitor 2, essa aceitação de que fala depende única e exclusivamente de si. Agora, por partes: as chamadas "teorias da conspiração", têm servido actualmente como argumento para não se discutirem determinadas verdade e evidências incómodas. Mas, tudo, bem, é a sua opinião. E agora, umas perguntas que, paradoxalmente, irão responder, mais eficazmente, às suas questões: Se o caro Leitor 2 tivesse nascido num país muçulmano, com que tipo de questionamento me estaria agora a confrontar? Se o caro Leitor 2 fosse muçulmano, e toda a sua vida tivesse sido discriminado, perseguido, humilhado, injustamente acusado e condenado, acha que seria assim tão "tolerante" como os ocidentais? E se tivesse vivido durante a Inquisição, se pensasse de maneira diversa à igreja, seria "tolerante" com os inquisidores?


Leitor 2
Leitor 1, não sei. O que sei é que discriminados, perseguidos e humilhados, há muitos.... Poderiam ser os cristãos na Arábia Saudita.... E para que fique claro, não estou a proclamar o direito ao insulto, agressão ou ofensa. O que estou a tentar dizer, veremos se é desta, é que não aceito que uma religião tenha um tratamento privilegiado. Isso pode justificar muita coisa.


Leitor 1
É exactamente aí que está o busílis da questão, caro Leitor 2: é preciso saber aceitar, na nossa igualdade como seres humanos, as diferenças que nos distinguem como povos, como culturas, como religiões e como indivíduos!


Leitor 2
Certo Leitor 1, mas igualdade e tolerância são diferentes de discriminação positiva.


Leitor 1
Não sei se serão assim tão diferentes Leitor 2. Você tem dois amigos, ou então dois conhecidos. Um é um doce de pessoa, aceita bem as críticas, é calmo e racional. O outro é um espalha-brasas, muito emocional, dado à ira e aos berros, ferve em pouca água. São dois temperamentos diferentes com os quais o Leitor 2 sabe lidar: com o primeiro, você discute, teima, está perfeitamente à vontade para mandar um murro na mesa porque conhece o carácter sereno dele; com o segundo, e também conhecendo-o como o conhece, você entra com paninhos quentes, expressa a sua opinião por forma a não lhe despertar a fúria e tem sempre cuidado com as palavras que usa! Qual é o mal da discriminação positiva? Usá-la assim só prova que a sua inteligência se sobrepõe ao mau feitio do segundo sujeito! É um ponto a seu favor!


Leitor 2
A diferença é que aqui não estão em causa indivíduos, mas sim, grupos, populações, países ou até alianças de países. Um amigo meu sociólogo, disse-me uma vez o seguinte: "uma pessoa é inteligente, uma multidão é estúpida". Isto é verdade. Se acreditamos que o nosso "modo de vida" é mais justo e equilibrado e se o queremos promover, não podemos andar preocupados em não ferir susceptibilidades de cultos religiosos ou qualquer outra espécie de grupo. Apenas quero com isto dizer que, relativamente ao tema central desta troca de ideias, devemos tolerar da mesma forma caricaturas de Jesus Cristo ou Maomé e não censurar este ou aquele porque no uso da sua liberdade de expressão, estará a ser interpretado de uma forma ofensiva pelo grupo visado, cujas ideias e valores são completamente diferentes.


Leitor 1
Ó meu caro Leitor 2, a coisa é tão simples quanto isto: se achamos que está mal o que eles fazem, só temos é que não fazer igual! Mas, uma coisa é certa, não temos o direito de impor a ninguém as nossas convicções, o nosso comportamento. Podemos achar que estamos carregadinhos de razão, mas é a nossa razão. E a nossa razão não é, definitivamente, a razão dos outros.


Leitor 2
Concordo. Agora explique-lhe isso a eles....


Leitor 3
@ Leitor 1: Os seres humanos são todos iguais mas tem uma religião que torna alguns piores.

Leitor 3
"Se o caro Leitor 2 fosse muçulmano, e toda a sua vida tivesse sido discriminado, perseguido, humilhado, injustamente acusado e condenado, acha que seria assim tão "tolerante" como os ocidentais? " A Leitor 1 está a falar de quê? "você entra com paninhos quentes, expressa a sua opinião por forma a não lhe despertar a fúria e tem sempre cuidado com as palavras que usa! " Este é o resultado dessa religião. E também é uma forma de intimidação, global, a ameaça da violência para nos condicionar. E a Leitor 1 já foi intimidada. A não ser que o caso seja pior. A Leitor 1 terá alguma ligação ao Islão, casamento, conversão,...?



Leitor 3
"Mas, uma coisa é certa, não temos o direito de impor a ninguém as nossas convicções, o nosso comportamento." Temos o direito de o fazer se o nosso deus nos disse que o nosso modo de vida é o único segundo os mandamentos de deus e todos os outros são ímpios.


Leitor 4
Devo confessar que adorei ler esta discussão entre a Leitor 1 e o Leitor 2. Quero expressar o meu inteiro apoio às ideias da Leitor 1, das quais comungo inteiramente. Se um grupo, um país ou uma civilização se julga superior e mais evoluída que outra, só tem que mostrar essa suposta superioridade não caindo nos mesmos erros dos outros. Eu não posso julgar-me diferente e melhor que o ladrão que me assaltou se a seguir for assaltá-lo para me vingar. E não tenho qualquer dúvida quanto ao que a Leitor 1 diz sobre a subliminar lavagem de cérebro a que temos sido sujeitos, e que, às vezes, não é tão subliminar como se pensa! Somos permanentemente bombardeados com a ideia de que o Islão é sinónimo de terrorismo e isso só tem uma justificação: incutir o medo e o ódio contra pessoas que nem conhecemos.


Leitor 1
" E a Leitor 1 já foi intimidada. A não ser que o caso seja pior. A Leitor 1 terá alguma ligação ao Islão, casamento, conversão,...?" - "Temos o direito de o fazer se o nosso deus nos disse que o nosso modo de vida é o único segundo os mandamentos de deus e todos os outros são ímpios." - Com o devido respeito, caro Leitor 3, estas suas citações são puros dislates!


Leitor 1
Muito grata, cara/o Leitor 4! Eu confesso também que foi muito agradável o diálogo com o Leitor 2, que se mostrou um parceiro de discussão muito interessante, inteligente, eloquente e muito educado.

Leitor 2
Obrigado Leitor 4! Aproveito para retribuir o elogio à Leitor 1 que é sem dúvida, uma parceira de discussão muito agradável!


Leitor 1
Obrigada, caro Leitor 2! :)


Leitor 4
Ó Leitor 3, eu bem quero levar isto a sério mas, confesso que é muito difícil manter um diálogo com quem tem tiradas destas: "Temos o direito de o fazer se o nosso deus nos disse que o nosso modo de vida é o único segundo os mandamentos de deus e todos os outros são ímpios." Que raio de Deus é esse que lhe impõe essa ditadura (impor aos outros as nossas convicções e o nosso comportamento) e considera todos os outros como ímpios? Isso não é um Deus, isso é um ditador da pior espécie! Não estará o amigo Leitor 3 a falar de Hitler, Pinochet, Idi Amin ou de algum dos muitos que, ao longo da História também disseram que o modo de vida preconizado por eles era único (segundo as suas teorias) e todos os outros eram ímpios ou terroristas?


Leitor 5
Oh Leitor 3, parece que a sua ironia foi demasiado sublime.


Vou só fazer uns comentários a alguns dos realces já que acredito que reler muitas vezes as tiradas de politicamente correto atiradas por alguns dos leitores é prejudicial para o QI.

  • tem-nos sido incutido (está-se mesmo a ver por quem e por quê!) que o islamismo é violento, que é sanguinário.(...) tem-nos sido subliminarmente incutida a ideia de que o Islão é sinónimo de terrorismo. (Mais uma vez, façanha de quem?). Ora ai está uma boa pergunta. haverá alguma organização cujo objetivo só conseguirá atingir convencendo o resto do mundo de que o Islão é sanguinário e sinónimo de terrorismo? O Leitor 1 não dá mais informações, portanto cabe a quem lê o comentário preencher os espaços em branco. A resposta é, obviamente, o Islão. Senão vejamos: Corão, 8:12 "E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos crentes! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!" 33:26 "E (Allah) desalojou de suas fortalezas os adeptos do Livro, que o (inimigo) apoiaram, e infundiu o terror em seus corações." Os "adeptos do Livro" refere-se a Cristãos e Judeus, os povos a quem tinham sido reveladas as Escrituras. 59:2 "Foi Ele Quem expatriou os incrédulos, dentre os adeptos do Livro, quando do primeiro desterro. Pouco acreditáveis (ó muçulmanos) que eles saíssem dos seus lares, porquanto supunham que as suas fortalezas os preservariam de Allah; porém, Allah os açoitou, por onde menos esperavam, e infundiu o terror em seus corações; destruíram as suas casas com suas próprias mãos, e com as mãos dos crentes. Aprendei a lição, ó sensatos!". 59:13 "Seguramente, vós, ó crentes, infundis em seus corações mais terror ainda do que Allah; isso, porque são uns insensatos." Este verso explica tintim por tintim que os muçulmanos, quando andavam a matar e violar os povos do Livro (judeus e Cristãos), incutiam mais terror nestes que o próprio Alá. 3:151 "Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído parceiros a Allah" Significa que irão infundir terror aos cristãos por considerarem Jesus como sendo Filho de Deus. O Corão exorta os muçulmanos a infundir terror a cristãos, judeus e infiéis no geral. Como é que esse terror será infundido? Através de palavras? Não. A surata 9, a última a ser revelada, indica como os muçulmanos devem fazer. 9:5 "matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho." 9:29 "Combatei aqueles que não crêem em Allah e no Dia do Juízo Final, nem se abstêm do que Allah e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que paguem de bom grado a Jizya (taxa ou tributo pago pelos não-muçulmanos denro do Estado Islâmico) e se sintam submissos." E o que acontece aos muçulmanos que não querem combater contra infiéis? 9:39 "Se não marchardes (para o combate), Ele vos castigará dolorosamente, suplantar-vos-á por outro povo, e em nada podereis prejudicá-Lo, porque Allah é Onipotente." O Islão é o que mais beneficia da sua associação ao terrorismo: façam como eles querem senão...

  •  Se o caro Leitor 2 fosse muçulmano, e toda a sua vida tivesse sido discriminado, perseguido, humilhado, injustamente acusado e condenado, acha que seria assim tão "tolerante" como os ocidentais? Tem graça: no ocidente não se cultiva nada que não seja respeito pela cultura e religião islâmica, dando-lhe direitos que outras religiões não têm. Em Portugal os muçulmanos são livres de seguir a sua religião sem temer perseguição religiosa. E isso não impede que pessoas nos confins do mundo islâmico desejem que a Península Ibérica volte a estar sob domínio muçulmano e que os judeus e cristãos paguem a jyzyia aos muçulmanos. É de notar que o leitor 1 não deu exemplo de muçulmanos perseguidos, humilhados ou injustamente acusados, apenas atirou para o ar que os muçulmanos são tratados de forma diferente por serem muçulmanos. E isso acontece, mas não da maneira que ele insinua. Como disse no ponto anterior, o Islão é o que mais beneficia da sua associação ao terrorismo: façam como eles querem senão...

  • é preciso saber aceitar, na nossa igualdade como seres humanos, as diferenças que nos distinguem como povos, como culturas, como religiões e como indivíduos! Um amigo meu de Erasmus disse-me uma coisa de que nunca me irei esquecer: nós sabemos que estamos plenamente integrados numa sociedade diferente quando deixamos de ter benefícios só por sermos diferentes e passamos a ter de aturas as mesmas m$%&# que toda a gente. Tem graça que para este leitor a aceitação é uma estrada de uma via:  os ocidentais têm de se submeter aos hábitos e costumes muçulmanos, os muçulmanos não têm de aceitar os hábitos e costumes ocidentais.

  • Apenas quero com isto dizer que, relativamente ao tema central desta troca de ideias, devemos tolerar da mesma forma caricaturas de Jesus Cristo ou Maomé e não censurar este ou aquele porque no uso da sua liberdade de expressão, estará a ser interpretado de uma forma ofensiva pelo grupo visado, cujas ideias e valores são completamente diferentes. Muito bem dito. Há milénios que as filosofias judaico-cristãs são alvo de críticas e debates. Desde a sua origem que o Islão mata de forma brutal quem ousa questionar os seus dogmas. E nós temos de respeitar costumes do século 7 apenas porque são diferentes? Mais uma vez, façam como eles querem senão...

  •  não tenho qualquer dúvida quanto ao que a Leitor 1 diz sobre a subliminar lavagem de cérebro a que temos sido sujeitos, e que, às vezes, não é tão subliminar como se pensa! Somos permanentemente bombardeados com a ideia de que o Islão é sinónimo de terrorismo e isso só tem uma justificação: incutir o medo e o ódio contra pessoas que nem conhecemos. Medo sim, ódio? Não me parece que um ser humano bem formado tenha ódio contra pessoas que usam os seus textos religiosos para justificar a matança de outros seres humanos que não partilhem as suas ideias. Pena sim, apenas vejo o ódio como resposta no caso algum familiar ter sido morto num ataque terrorista islâmico. Mas mais uma vez, zero referências ao facto de que o Islão, como é entendido nos países islâmicos, incitar ao ódio contra quem não partilhe a sua ideologia. Quão prevalente no Ocidente é a matança de Católicos por Protestantes e vice-versa? Os EUA começaram por ser uma colónia de um país protestante e tiveram um presidente católico de ascendência irlandesa (faço notar que, aquando da migração em massa irlandesa para os EUA estes foram perseguidos devido a uma teoria da conspiração segundo a qual a emigração irlandesa teria sido obra do Papa com o objetivo de transformar os EUA numa nação Católica). Quão prevalente é no mundo islâmico a morte, muitas vezes barbaramente por decapitação, entre, por exemplo, xiitas e sunitas? Se somos "permanentemente bombardeados com a ideia de que o Islão é sinónimo de terrorismo" (e aplaudo a sua escolha de palavras, bombardeados) a culpa é de quem se faz explodir para matar uns infiéis, não das pessoas que noticiam que alguém se fez explodir para matar uns infiéis.

  • Que raio de Deus é esse que lhe impõe essa ditadura (impor aos outros as nossas convicções e o nosso comportamento) e considera todos os outros como ímpios? Isso não é um Deus, isso é um ditador da pior espécie! Não estará o amigo Leitor 3 a falar de Hitler, Pinochet, Idi Amin ou de algum dos muitos que, ao longo da História também disseram que o modo de vida preconizado por eles era único (segundo as suas teorias) e todos os outros eram ímpios ou terroristas? Parece que o leitor 4 não se apercebeu que a "ditadura" do leitor 3 consistiu apenas em afirmar aquilo que os supremacistas islâmicos afirmam: "Temos o dever de fazer o que nosso deus nos disse, que o nosso modo de vida é o único segundo os mandamentos de deus e todos os outros são ímpios". Isto diz muito acerca do QI e capacidade de raciocínio dos apologistas islâmicos. Esta gente parece que só reage quando vêm o rótulo de muçulmano. Aposto que se lhe tivessem dito "a religião muçulmana afirma que temos a obrigação de fazer o que o nosso deus nos disse, que o nosso modo de vida é o único segundo os mandamentos de deus e todos os outros são ímpios" estariam a defender a ideologia que, sem o rótulo de "islão" compararam a ditaduras.

 Ah, e caso algum zelota politicamente correto ou apologista islâmico esteja já a pensar em fazer algum comentário acerca de como eu sou um "islamofóbico, preconceituoso, racista e xenófobo", caso não se tenham apercebido (eu sei que as mentes dos seguidores do politicamente correto não primam pela inteligência nem capacidade de raciocínio): o meu problema não é com os muçulmanos mas sim com o Islão que exige a submissão dos não-muçulmanos e o seu tratamento como seres humanos de 3ª categoria. Sim, compreendo que o conceito de tolerar pessoas apesar de discordar das suas ideias possa ser novo para vocês, mas asseguro-lhes que é prática comum na nossa vida corrente. Ou não têm amigos de outros clubes ou filiações políticas?

2 comentários:

  1. Uma conversa paradigmática, esta. Um case-study do pensamento ocidental. Não é o Mundo que não gosta do Islão. O Islão é que não gosta do Mundo.

    Israel Bloom

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  2. " meu problema não é com os muçulmanos mas sim com o Islão que exige a submissão dos não-muçulmanos e o seu tratamento como seres humanos de 3ª categoria."

    Na mouche.
    E ainda a insistência em querer impor a teocracia, sistema que a história já mostrou, à saciedade, que não funciona.
    E o conservadorismo retrogado... Etc, etc

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