A administração Obama está decidida a atacar a Síria. Posto perante a evidência vastamente documentada de que os «rebeldes» sírios são fundamentalistas religiosos armados, com estreitas ligações à organização terrorista supremacista islâmica Al-Qaeda, John Kerry insiste que estes são «seculares».
Quem lho disse? Os seus «bons amigos», a saber: responsáveis políticos da Arábia saudita, Qatar, Turquia, Jordânia e Emiratos Árabes Unidos - todos eles inimigos religiosos e políticos do governo Sírio! Uma declaração de fé, contra os factos, em suma! Ver artigo do Daily Caller.
Ver também por exemplo "Rebeldes Sírios Juram Lealdade à Al-Qaeda".
Sob a etiqueta "Síria" temos publicado aqui no blog vídeos inenarráveis da acção dos "rebeldes" na Síria (execuções sumárias de pessoas de outras religiões ou seitas, torturas, ataques arbitrários, etc.). Na administração Obama, James Clapper já tinha assegurado também que a Irmandade Muçulmana, que a administração Obama apoiou entusiasticamente no Egipto, era "largamente secular". E foi o que se viu - em menos de um ano, uma ditadura islâmica, a Sharia no lugar da Constituição, perseguição aos cristãos e aos democratas/seculares, etc..
Também já falámos aqui da forte possibilidade de os ataques com gás que servem actualmente de pretexto para uma guerra à Síria terem sido cometidos pelos "rebeldes" - ver
post Obama, o Químico. Recentes filmagens de terroristas do FSA a disparem gás contra um hospital
"com a permissão de Alá" parecem confirmá-lo:
Síria "põe em causa a credibilidade da comunidade internacional", diz Obama
Público
E segundo consta, disse-o sem se rir, apesar de apenas François Hollande ter alinhado nesta aventura. O resto do Mundo - à excepção da Al-Qaeda - não está muito entusiasmado com a "intervenção" militar na Síria.
Obama admite que a segurança nacional dos Estados Unidos não está em risco com a situação na Síria, mas alerta para que se não houver "intervenção", coisas graves podem acontecer. Esqueceu-se das que podem acontecer caso haja a famosa "intervenção".
Ainda não se vêem pelo mundo as manifestações gigantescas que antecederam a "intervenção" de Bush no Iraque (afinal, Bush era antipático e Obama é a simpatia em pessoa...), mas começam a ouvir-se vozes críticas:
Ted Cruz afirma que os Estados Unidos não são a Força Aérea da Al Qaeda.
O
Senador Ted Cruz disse hoje na BlazeTV hoje que seria um erro enorme ir em auxílio das forças rebeldes com laços à al-Qaeda.
Cruz acusou o presidente de preparar uma guerra para "em prol das suas relações públicas", e que é um erro o exército dos Estados Unidos "servir como força aérea da Al-Qaeda".
Numa nota trágico-cómica, o senador John McCain continua a apoiar os "rebeldes" sírios e a endossar os seus gritos supremacistas de Allahu Akhbar". A ignorância deste homem parece não ter limites. Tal como a dissimulação e astúcia de Obama.
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