quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Notícias da Viúva Branca

Já aqui falámos sobre a 'Viúva Branca'. O Público dá conta de que a Interpol está atrás dela. O Mirror dá notícias sobre os familiares e a infância da terrorista:


Prime suspect: Samantha Lewthwaite


A família da Viúva Branca, Samantha Lewthwaite, está despedaçada pela vergonha da ligação terrorista da filha ao ataque de Nairobi
25 de Setembro de 2013 00:00
A família tem lutado para lidar com o desaparecimento da mãe de três filhos depois de o marido ter assassinado 26 pessoas nos atentados do 7 de Julho em Londres

Como soldado que serviu na Irlanda do Norte durante os anos 1970, no auge dos problemas, Andy Lewthwaite entende o dano terrível dos ataques terroristas.
Hoje transporta o fardo de ser o pai da terrorista internacional mais odiada* do mundo.
A sua filha Samantha - apelidada de Viúva Negra - terá desempenhado um papel fundamental no planeamento do massacre do Shopping Westgate em Nairobi.
* - Nota nossa: o artigo é transcrito, nós aqui não odiamos ninguém. 

Ela pode até ter morrido no tiroteio com soldados quenianos.

Ontem à noite, especialistas forenses ainda tentavam determinar se o corpo de uma mulher branca encontrado entre os militantes era desta mulher de 29 anos.

Durante anos, a sua família, de Aylesbury, Bucks, tem lutado para lidar com o desaparecimento da mãe de três filhos, depois de o marido, Germaine Lindsay, ter assassinado 26 pessoas nos atentados de Londres, o tristemente famoso 7/7.

O pa,i Andy, de 57 anos, agora a trabalhar no ramo da construção, tem outros dois filhos com a mãe de Sam Lewthwaite, Christine Allen. Não entende como é que a sua menina feliz se tornou aparentemente capaz de matar crianças.

Um vizinho disse: "O Andy está ciente de quão terríveis são os tiroteios indiscriminados. Para ele, imaginar a própria filha envolvida neste processo, é muito doloroso. Ele foi muito digno. Serviu o seu país. A sua filha está aparentemente a manchar tanto a sua reputação como a reputação do seu país".
 Samantha Lewthwaite
A família recusou falar, mas os vizinhos recordam a Viúva Branca como uma pessoa diferente. O empresário Niknam Hussein, de 50 anos, conheceu Lewthwaite quando ela era adolescente.

Ele disse: "Ela era calma e tímida. Não havia nada de extraordinário nela. O mais assustador é que ela era perfeitamente normal."

E continuou: "Como é que uma dona de casa e mãe, de repente, se torna a mentora de um ataque no leste de África? Ela veio de uma família unida. Mesmo depois do 7/7, ela ainda esteve com a família e sob protecção policial. Eles estão perplexos e zangados. Eles estão tão surpresos quanto eu."

Ontem, a pressão sobre a família ficou visível, quando a avó, Elizabeth Allen, de Banbridge, foi internada no hospital com problemas cardíacos.

Joan Baird, um vereador de Banbridge, que conhece a família, disse: "A Sra. Allen, com 85 anos, está doente por ter que lidar com tudo isto. A sua saúde está debilitada como resultado da pressão de todas as notícias sobre a sua neta."

A transformação de Lewthwaite numa das figuras de proa do grupo terrorista al-Shabaab, da África Oriental, é algo que poucos conseguem compreender.

Ela ainda estava na escola primária, quando a família se mudou da sua cidade natal na Irlanda do Norte para Buckinghamshire. Os pais separaram-se em 1995.

Raj Khan, de Aylesbury, disse: "Conheci-a em criança. Ela era muito inocente, tinha falta de confiança, era tímida mas acessível. Era uma seguidora e não uma líder. É por isso que eu acho absolutamente inacreditável que ela seja chefe de uma organização terrorista criminosa internacional".
 Samantha Lewthwaite
Quando adolescente, na Grange School em Aylesbury, Lewthwaite fez amizade com uma família muçulmana local, o que a ajudou a converter-se ao islamismo.
O seu interesse pela religião desenvolveu-se quando se matriculou num curso de graduação em Política e em Estudos das Religiões, em 2002, na Universidade de Estudos Orientais e Africanos de Londres. Deixou a universidade dois meses depois.
Conheceu o jamaicano (muçulmano convertido) Lindsay na internet, através de um chat islâmico, no mesmo ano, e casaram poucos meses depois.
Viveram na cidade natal de Lindsay, Huddersfield, West Yorkshire, mas voltaram para Aylesbury, em Setembro de 2003.
Seis meses mais tarde, o primeiro filho, um menino, nasceu. O segundo filho, uma menina, nasceu depois do 7/7 .
Depois de interrogada sobre os ataques suicidas de 2005, em Londres, nos quais 52 pessoas perderam a vida, a Viúva Branca voltou para a sua família, que estava convencida da sua inocência.
O pai Andy, o irmão mais velho Allan, e a irmã mais nova Sabrina, condenaram os atentados, e ficaram chocados com o papel que neles desempenhou o " marido amoroso " e " brilhante pai ", Lindsay.
Sam Lewthwaite desapareceu em 2009, logo após o nascimento do terceiro filho, cujo pai é Habib Ghani, de Hounslow, oeste de Londres. 
Ghani foi morto a tiro na Somália há duas semanas, no que foi entendido como uma rixa entre facções da al-Shabaab. 
Acredita-se que isso poderia ter estimulado Sam Lewthwaite a instar os chefes terroristas para avançarem com a atrocidade no Quénia. 
Crê-se que não foi por acaso que o ataque Nairobi aconteceu na véspera do julgamento de outro terrorista  britânico da al-Shabaab, Jermaine Grant, em Mombaça .
A Viúva Branca e Grant supostamente planeavam bombardear resorts de praia do Quénia, quando a Polícia entrou no seu apartamento alugado, em Dezembro de 2011.
Os polícias encontraram equipamentos e produtos químicos usados no fabrico de bombas, mas  Lewthwaite escapou.
As únicas pistas sobre o seu paradeiro desde que se ausentou, vieram através das suas provocações ocasionais contra o Ocidente no Twitter.

1 comentário:

  1. Muito "of the record". Tentem ler o seguinte artigo:

    http://freedomoutpost.com/2013/07/university-students-sign-petition-to-legalize-abortion-after-birth/

    Depois digam-me lá se não estamos numa boa altura para entrar em pánico... :-( Porra.

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