A parceria estratégica entre Quénia e Israel nesta crise mantém-se, mas Israel tem reduzida margem de manobra, por razões de respeito à soberania queniana (...)
Na frente da Imprensa, a organização terrorista Al -Shabaab já "ganhou", mesmo que venbham a ser eliminados um a um. Os media globais estão virados para Nairobi (...)
O ataque, embora menos complexo, tem muito em comum com o de Mumbai, na Índia, em Novembro de 2008, pelos terroristas da Taiba le Lashkar do Paquistão. Os dois grupos têm ligações estreitas com a Al Qaeda e com o Hamas palestino. Como no centro Chabad em Mumbai, aqui, as empresas israelitas têm sido os principais alvos. Os terroristas, em ambos os casos, aparecem em contacto permanente com os operadores externos que transmitem as suas notícias (os tweets ) afiançando que nunca irão negociar.
A mesma selecção entre muçulmanos e não muçulmanos foi feita para salvar os primeiros e matar tanto quanto possível dos últimos. A crise em Mumbai durou um total de 60 horas e já não está longe de levar o mesmo tempo.
A presença de forças israelitas em Nairobi foi notada, apesar do secretismo que se procurava. Comandos israelitas foram levados para o Quénia quando o centro comercial foi atacado. Nairobi invocou um pacto de segurança secreto entre os dois governos, o que garante a assistência militar de Jerusalém, desde o momento em que o governo queniano esteja sob a ameaça de uma potência estrangeira. (...)
Em Agosto, agentes do Mossad, juntamente com funcionários do FBI, participaram na investigação para determinar se um grande incêndio no Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta foi ou não o resultado de um ataque terrorista. De acordo com relatos da Imprensa estrangeira, a Mossad tem uma vanguarda filial em Nairobi, cuja missão é manter estreitos laços de segurança com o Quénia e outros países da África Oriental.
A organização terrorista islâmica somali Al Shabaab, uma filial da Al Qaeda, escolheu um alvo israelita em Nairobi, Quênia. O ataque aos israelitas continua, portanto.(...)
Algumas imagens do ataque terrorista:
Fonte: Europe-Israel
- Dos 70 cristãos mortos no Paquistão este domingo, quando saíam da missa, já nem se fala. Novas vítimas já caíram depois deles, ceifadas pelo terrorismo islâmico. E é assim todos os dias. 21636 ataques terroristas islâmicos desde o 11 de Setembro de 2001, à média de 5 por dia. Para acompanhar a compilação possível de ataques terroristas e a contabilidade em permanente actualização, veja por exemplo o site A Religião da Paz.
Este caso suscitou especial atenção dos media pelo suspense dos reféns e pela ajuda das forças norte-americanas e israelitas, que para muita gente é uma afronta, como tudo o que vem desses dois países, que suscitam ódios patológicos. Por estranho que pareça, há quem, mesmo perante os factos mais flagrantes, como é o caso, se recuse a acreditar que se trata de um atentado terrorista islâmico, por muito que os autores o reivindiquem e tudo o resto. A cegueira ideológica e o ódio doentio aos EUA e a Israel lançam as mais estúpidas teorias da conspiração, como é habitual.
Para muitos muçulmanos, esta acção terrorista é natural, justificada e louvável. Entendem esses muçulmanos (que esperamos sejam uma pequena percentagem do total do bilião e 600 milhões que existem), que acções como esta se justificam como represália contra a luta anti-terrorista. Repito: alguns muçulmanos justificam o terrorismo como legítima vingança contra a luta anti-terrorista.
O cúmulo do surrealismo atingiu-se quando os terroristas do centro comercial de Nairobi protestaram contra a presença das forças de segurança, alegando que assim o risco de os reféns serem executados era maior! Os cristãos paquistaneses que saiam da missa, que "crime" terão cometido?...
Como se não bastasse, há também uma significativa fatia da opinião pública ocidental que considera que falar do terrorismo islâmico é tema tabu, porque se se falar as acções terroristas podem aumentar. Para além de outras considerações de filosofia e moralismo baratos que já temos focado.
12 anos de terrorismo contínuo e global ainda não chegam para que os bem-pensantes percebam que 21636 "casos isolados", é muito "caso isolado". E que mais poderemos dizer? Se as pessoas não percebem, então não adianta explicar-lhes.
Em breve, a encantadora Viúva Branca irá para a galeria de heróis chic que os ocidentais veneram, fazer companhia ao Bin Laden e ao Dzokhar Tsarnaev, dois de muitos "inocentes injustamente incriminados pela CIA".
Este caso suscitou especial atenção dos media pelo suspense dos reféns e pela ajuda das forças norte-americanas e israelitas, que para muita gente é uma afronta, como tudo o que vem desses dois países, que suscitam ódios patológicos. Por estranho que pareça, há quem, mesmo perante os factos mais flagrantes, como é o caso, se recuse a acreditar que se trata de um atentado terrorista islâmico, por muito que os autores o reivindiquem e tudo o resto. A cegueira ideológica e o ódio doentio aos EUA e a Israel lançam as mais estúpidas teorias da conspiração, como é habitual.
Para muitos muçulmanos, esta acção terrorista é natural, justificada e louvável. Entendem esses muçulmanos (que esperamos sejam uma pequena percentagem do total do bilião e 600 milhões que existem), que acções como esta se justificam como represália contra a luta anti-terrorista. Repito: alguns muçulmanos justificam o terrorismo como legítima vingança contra a luta anti-terrorista.
O cúmulo do surrealismo atingiu-se quando os terroristas do centro comercial de Nairobi protestaram contra a presença das forças de segurança, alegando que assim o risco de os reféns serem executados era maior! Os cristãos paquistaneses que saiam da missa, que "crime" terão cometido?...
Como se não bastasse, há também uma significativa fatia da opinião pública ocidental que considera que falar do terrorismo islâmico é tema tabu, porque se se falar as acções terroristas podem aumentar. Para além de outras considerações de filosofia e moralismo baratos que já temos focado.
12 anos de terrorismo contínuo e global ainda não chegam para que os bem-pensantes percebam que 21636 "casos isolados", é muito "caso isolado". E que mais poderemos dizer? Se as pessoas não percebem, então não adianta explicar-lhes.
Em breve, a encantadora Viúva Branca irá para a galeria de heróis chic que os ocidentais veneram, fazer companhia ao Bin Laden e ao Dzokhar Tsarnaev, dois de muitos "inocentes injustamente incriminados pela CIA".
No ataque faleceu um jovem arquitecto promissor, Ross Langdon e a sua esposa grávida.
ResponderEliminarPor muito que dê voltas à cabeça, nunca entenderei o que leva estas pessoas a assassinarem inocentes. Acham-se os perseguidos, as vítimas, argumentam que os países ocidentais lhes "roubam" o petróleo, e corrigem a suposta injustiça alvejando uma multidão de não muçulmanos, crianças incluídas.
EliminarI.B.