Afinal, o tráfico de órgãos não era lenda urbana! Como o trabalho escravo na China não é. Como o horror comunista não é.
A mágica e misteriosa Índia, o mágico e misterioso Islão, a mágica e misteriosa China... Aos olhos do ocidental moldado pelo marxismo cultural, todo o mundo é mágico e misterioso, todos lá vivem num perpétuo Shangri-la, num interminável Jardim das Delícias sobre tapetes voadores, enquanto por cá somos todos apenas tristes escravos do capitalismo e da "vida moderna".
Quando ao pior do Comunismo se junta o pior do Capitalismo, vale até tirar olhos, literalmente.
A China descobriu da forma mais trágica a inviabilidade do Comunismo, e agora que "O Partido" declarou que "ser rico é ser glorioso", num país despido de ideais e dignidade, o deus Dinheiro é Todo-Poderoso e em nome dele faz-se de TUDO!
A China descobriu da forma mais trágica a inviabilidade do Comunismo, e agora que "O Partido" declarou que "ser rico é ser glorioso", num país despido de ideais e dignidade, o deus Dinheiro é Todo-Poderoso e em nome dele faz-se de TUDO!
O quotidiano de um chinês que não milite no Partido é por exemplo o que descreve a notícia do The Huffington Post e do Daily Mail, a propósito de uma descoberta brutal:
Esta senhora norte-americana, de seu nome Julie Keith, comprou uma embalagem de produtos de Halloween numa loja Kmart. Lá dentro havia uma carta, escondida meticulosamente. Grafada num
inglês trémulo, a mensagem falava de um cenário de horror.
O autor estava preso num campo de trabalhos forçados no norte da China,
trabalhando 15 horas diárias durante toda a semana sob o chicote de ferozes guardas.
“Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos” – leu Julie.“Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.
A carta foi encontrada em Outubro de 2012 e o autor – Zhang, de 47 anos – conseguiu entretanto sair da fábrica-prisão.
Como muitos outros ex-detidos, descreveu um universo prisional
socialista marcado por abusos estarrecedores, espancamentos frequentes,
privação de sono, prisioneiros acorrentados semanas a fio em posições
dolorosas. A morte de colegas por suicídio ou doenças fazia parte do quotidiano.
Corrobora-o Chen Shenchun, 55 anos, que passou dois anos num desses campos: “Às
vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras
ligadas à eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchesse a
sala”, disse.
A maioria dos escravos-operários de Masanjia foi presa por causa das suas crenças religiosas. Mas o regime os mistura-os com prostitutas, drogados e
activistas políticos. As violências concentram-se naqueles que se recusam
a renegar a sua fé.
Nem os responsáveis do campo de concentração, nem a Sears Holdings,
dona da loja Kmart, quiseram atender pedidos de entrevista. Julie entregou a carta a um órgão governamental americano, mas a
administração Obama adopta uma atitude de subserviência diante das
práticas desumanas chinesas. Um funcionário disse que o
esclarecimento deste caso levaria muito tempo. O que equivale mais ou
menos dizer que ele nunca seria esclarecido.
Da próxima vez que comprar algum produto chinês, pense na tragédia que pode estar a levar para sua casa. Eu por mim, boicoto os produtos chineses.
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