quinta-feira, 3 de julho de 2014

'A Resposta Judaica à Tragédia'


 A resposta judaica à tragédia 
 Pelo Rabino Ari Enkin, director rabínico, United With Israel 
O Judaísmo reconhece que a morte é um componente da vida. O assassínio, no entanto, não é. Uma morte prematura, brutal, é nada menos do que uma tragédia que exige uma resposta.
Por esta altura, todos os leitores estão familiarizados com o sequestro e brutal assassinato de três meninos judeus aqui em Israel. No meu papel de director rabínico do United With Israel, permitam-me compartilhar convosco algumas das coisas que o Judaísmo e a Torá têm a dizer sobre como lidar com a tragédia.

Cerimónias da escola do Hamas incitam ao assassínio. (Foto: IDF blog)

As primeiras questões na mente de todos são provavelmente: Porquê? Como? Onde estava Deus?

Simplesmente não há resposta definitiva. A Torá diz-nos que "nenhuma criatura viva que nunca pode ver (compreender)-Me".
Moisés não conseguia entender porque é que Deus faz o que faz, nem Abraão, nem Job. A resposta a esta questão está além da nossa compreensão. Talvez venhamos a abordar este tema, e a teodiceia em geral, num artigo futuro.
Não é o nosso foco neste momento, contudo. Os afectados pela tragédia encontram no Judaísmo apoio no seu luto, e direccionamento para a acção e para as obras.
O Hamas é uma organização que vomita escuridão. Vamos nós espalhar a luz. Muita luz. Luz que seja contagiante e viciante.

É justo dizer que a tragédia que vivemos ao longo dos últimos 20 dias nos força a perceber a fragilidade da vida. A vida é passageira. Nada é garantido.

 

NOTA NOSSA: Os judeus são proibidos de orar no seu lugar mais sagrado - agora ocupado por uma construção islâmica - mas os muçulmanos podem impunemente em Israel agredir os judeus, insultá-los, atirar-lhes objectos. Neste episódio recente, muçulmanos insultam judeus em Jerusalém e fazem-lhes o sinal dos três dedos, comemorativo do assassínio dos três jovens.

Como tal, devemos assegurar-nos de que não desperdiçamos um único dia. Então, o que podemos fazer? Devemos preencher cada dia com significado e importância. Temos que fazer a diferença no mundo. Faça um acto de bondade. Ajude outra pessoa. Faça uma doação a uma causa que esteja perto do coração das vítimas.

Este é também o momento ideal para reflectir sobre a diferença de atitude perante a vida, entre os israelitas e os seus inimigos. O Hamas elogiou o sequestro dos três rapazes, que iam a caminho de casa da escola para o Shabat
(e já prometeu mais), enquanto que os israelitas foram os médicos que operaram a esposa do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, num hospital de Tel Aviv!


Mísseis em Rosas: transformar as ferramentas de assassinato em arte, é uma resposta judaica à tragédia.
O Talmude ensina-nos que, quando uma tragédia acontece, temos devemos olhar para dentro de nós mesmos, e fazer uma prestação de contas de nossos actos. Isto é especialmente verdade em termos de mitzvot (mandamentos da Torá). Os terroristas são bárbaros; nós não somos. Combata a barbárie com humanidade. Muitas vezes não temos ideia do impacto que um sorriso, uma palavra de amor ou um gesto amistoso, têm sobre a vida dos demais. Vamos viver uma vida mais significativa, mais apaixonada e mais valiosa, em memória e em homenagem aos três meninos.  
A nossa reflexão pessoal e comunitária sobre esta tragédia fará de nós uma nação maior. Esteja seguro de que faz a sua parte.

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2 comentários:

  1. A insanidade tomou conta dos islámicos. Isto vai descambar ainda mais.

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    1. Eu diria que eles agora estão é mais à vontade para a demonstrarem, como sempre fizeram ao longo da História. Sempre alternaram entre a Casa da Paz (quando se acham fracos) e a Casa da Guerra (quando se acham fortes).

      Não são eles que estão fortes. É a fraqueza/desorientação/ ausência de valores/estupidez, do Ocidente, que lhes abre a oportunidade de tentarem mais uma vez espalhar o Inferno na Terra.

      Estão a conseguir. Israel permanece o fiel da balança. Talvez vejamos no nosso tempo de vida a Armagedão, o Fim dos Tempos, e a vinda do Reino da Paz na Terra.

      Abração!

      Israel Bloom

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