quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Yazidis, o novo guarda-redes do Benfica!




O IDF (com elevado sacrifício de vidas dos seus), continua a abater terroristas do Hamas em Gaza. A Imprensa chora baba e ranho pelos terroristas. A mesma Imprensa que não reporta os ataques terroristas do Hamas contra Israel - quanto muito, bebem uma garrafita de champanhe lá na redacção. Ou um chá de menta, para se irem habituando.

Metralhados incessantemente pela generalidade da Imprensa, manifestamente antissemita, os cidadãos estão "indignados" com Israel. Não sabem nem onde fica, se se lhes der um mapa do Mundo para as mãos. Não sabem patavina da História, da política e do contexto regional. Mas sabem tudo. Porque viram na TV umas encenações Pallywood com umas mulheres a chorar. Apela-se às emoções mais básicas para despertar o ódio a Israel. 

À mesa do restaurante, num pequeno grupo de amigos, começa a cantilena das "maldades" de Israel. 

Naturalmente, servi-lhes a ementa do costume:

"Existe qualquer precedente na História do Mundo, de uma nação sofrer passivamente um bombardeamento de três semanas sobre a sua população civil, por mais de 2.000 mísseis mortais (fora todos os antecedentes)? E de ser CONDENADA quando finalmente REAGIU?"
"No ano passado, os senhores NÃO PROTESTARAM pelos milhares de manifestantes mortos e feridos na Turquia, no Egipto e na Líbia. Não protestaram pelo recorde de enforcamentos no Irão. Não protestaram quando mulheres e crianças foram bombardeados no Afeganistão, quando comunidades foram dizimadas no sul do Sudão, quando 1800 palestinos morreram de fome ou foram assassinados pelo regime de Assad, quando centenas de pessoas no Paquistão foram mortas em ataques terroristas, quando 10.000 iraquianos foram mortos pelos terroristas, ou quando nas aldeias da Nigéria os habitantes foram chacinados. Os senhores só protestam por GAZA. Então, os senhores não são pelos Direitos Humanos, são simplesmente ANTI-ISRAEL.

Nada. parece que estamos a falar de uma galáxia, muito, muito distante. Os olhares bovinos dos meus interlocutores revelam que nem compreenderam de que raio estou a falar.

Saberão o que se passa no Califado, que ocupa já a quase totalidade do espaço onde ficavam a Síria e o Iraque? Saberão que os terroristas do ISIS, que em nada diferem dos da Al-Qaeda, do Boko-Haram ou do Hamas, enterram gente viva, queimam gente viva, estupram colectivamente mulheres e crianças, sacrificam seres humanos ao seus deus, praticam o canibalismo, decapitam gente como quem bebe um copo de água?

- Vocês sabem ao menos do que estou a falar? 

Não sabem. A bovinidade mantém-se inalterável.

Um deles, cidadão médio, típico, ouve falar em Yazidis e atira:

- Eu sei, pá. É aquele guarda-redes que o Benfica parece que quer contratar. Um grego.

Um outro, da mesma medianidade e tipicidade, sentencia, com a autoridade moral de quem vê um bocado de telejornal antes da parte da bola:

- A culpa dessa gaita toda é do Bush, pá. Ele é que foi lá meter-se com eles.



Milhares de cristãos e yazidis no Iraque e na Síria estão estão a ser dizimados pelos bárbaros islamistas, com crueldade que ultrapassa a imaginação. A UN WATCH está a promover uma petição para ajudar esta pobre gente. Infelizmente, a responsável na ONU por estes casos é a louca furiosa antissemita Navi Pillay, a que diz que "quando os homens 'palestinos' espancam as suas mulheres, a culpa é de Israel"
Ainda hoje:

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