Em mais uma prova flagrante da sua má vontade e malvadez, os judeus voltam a ter a distinta lata de admitir que se recusam a deixar-se massacrar outra vez! Espero que o meu inquisidor (grande cultivador da paz!) não leia este discurso do primeiro-ministro de Israel, ou lá começa a gritar em fúria e a espumar (literalmente!) pela boca, outra vez!
Não, agora a sério: este discurso é magistral e histórico, e é um dos últimos avisos ao Mundo Livre, antes que seja tarde, e a III Guerra Mundial finalmente estoure. E se a Primeira ceifou 16 milhões de vidas, e a Segunda 60 milhões, esta vai ser o Armagedão.
Os inimigos de Israel dizem que este é um país "obcecado pela guerra" - apesar de só muito raramente responder aos ataques terroristas que sofre diariamente. e de nunca ter iniciado uma guerra.
Antes da II Grande Guerra, Churchill também foi criticado e apodado de "belicista", por alertar para o que lá vinha. Ouçam Netanyahu, antes que seja tarde!
Os inimigos de Israel dizem que este é um país "obcecado pela guerra" - apesar de só muito raramente responder aos ataques terroristas que sofre diariamente. e de nunca ter iniciado uma guerra.
Antes da II Grande Guerra, Churchill também foi criticado e apodado de "belicista", por alertar para o que lá vinha. Ouçam Netanyahu, antes que seja tarde!
Intercalamos imagens e comentários (a itálico e sobre fundo verde claro):
Netanyahu: 'Não haverá outro Holocausto'
Transcrição do discurso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no Museu Memorial do Holocausto, Yad Vashem, por ocasião do Yom Hashoah, dia da memória do Holocausto, a 27 de Abril de 2014. Netanyahu vê como seu principal dever, como líder do Estado judeu, garantir que "não haverá outro Holocausto".
A última vez que visitei o Museu Yad Vashem foi com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, um grande amigo de Israel e do povo judeu. Fomos através destas salas de exposições, que apresentam a documentação desoladora da destruição dos judeus europeus.
Hoje, no meu escritório, encontrei-me com Felah, uma sobrevivente do Holocausto, com 82 anos. Era importante para ela contar-me, neste dia, das suas memórias, como criança de sete anos, que foi forçada a deixar a sua irmã de dois anos para trás, para morrer, e como essas memórias estão sempre com ela. Ela disse-me: "Eu não me lembro do que aconteceu ontem ou anteontem, mas lembro-me das lágrimas, dos olhos tristes da minha irmã de dois anos de idade."
(Mulher judia com filho nos braços são abatidos à queima-roupa por valente soldado alemão, porque a Economia da Alemanha estava de rastos - não por causa das suas aventuras supremacistas e da sua má gestão, mas por causa de 6 milhões de pessoas como esta mulher e esta criança).
Conheci Shalom, um sobrevivente do Holocausto, de 89 anos. Ele tinha 13 anos quando as condições do gueto estavam a deteriorar-se, e então, ele, um jovem garoto, decidiu partir. Ele disse: "A Mãe opôs-se e lamentou-se, e o Pai estava em silêncio. Ele levantou-se, colocou a mão na minha cabeça, abençoou-me e disse-me para me salvar".
Todas as salas de exposições aqui estão cheios destas histórias de partir o coração. Quando saímos do Yad Vashem, eu disse ao primeiro-ministro canadiano que o dever primário do Primeiro-Ministro de Israel é garantir que não haverá mais lugares como este memorial, que nunca haverá outro Holocausto.
Precisamos de identificar as ameaças à nossa existência a tempo
Eu já disse muitas vezes neste lugar que devemos identificar as ameaças a tempo, e agir na hora certa. Hoje à noite, na véspera do Dia da Memória do Holocausto, eu pergunto-me: Porque é que, nos anos anteriores ao Holocausto, a esmagadora maioria dos líderes mundiais e dos líderes judeus não conseguiram detectar o perigo a tempo? Em retrospectiva, todos os sinais de alerta estavam lá: o fortalecimento do regime nazi ano após ano, a horrível propaganda anti-semita, que se tornava mais forte a cada mês que passava, e os ataques mortíferos contra os judeus, que começaram como um fio de água e se transformaram numa enorme onda.
Em retrospectiva, não há uma linha directa que ligue as leis raciais e as câmaras de gás.
Muito poucos líderes mundiais entenderam a magnitude da ameaça para a Humanidade representada pelo Nazismo. Churchill foi um deles. Poucos entre os nossos dirigentes, principalmente o líder Sionista revisionista Vladimir Ze'ev Jabotinsky, advertiram contra a iminente destruição da nossa nação, mas foram amplamente criticados, as suas advertências foram ignoradas, e foram tratados como mercadores da desgraça e belicistas.
Então, eu pergunto-me: Como é possível que tantas pessoas não tenham conseguido entender a realidade? A verdade amarga e trágica é a seguinte: Não é que eles não vissem a realidade. Eles não quiseram vê-la. E por é que eles escolheram não ver a verdade? Porque eles não quiseram enfrentar as consequências da verdade .
Durante a década de 1930, quando os nazis foram ganhando força, a influência do trauma da Primeira Guerra Mundial ainda estava fresca. Vinte anos antes, os povos do Ocidente experimentaram uma terrível guerra de trincheiras, uma guerra que custou a vida de 16 milhões de pessoas. Por isso, os líderes do Ocidente operavam com base num axioma: evitar outro confronto a qualquer custo, e, assim, eles lançaram as bases para a mais terrível guerra da história humana. Este axioma de evitar conflitos a qualquer custo, foi adoptado não só pelos líderes. Os próprios cidadãos, principalmente os mais educados, compartilhavam dessa opinião.
"Os estudantes de Oxford 'sob nenhuma circunstância' deverão lutar pelo seu país"
Em 1933, por exemplo, o ano em que Hitler subiu ao poder, houve uma reunião da organização estudantil da Universidade de Oxford - uma instituição de onde saíram gerações de líderes britânicos. Após um acalorado debate, os alunos votaram uma resolução afirmando que "em nenhuma circunstância lutariam pelo seu rei e pelo seu país". Esta resolução foi aprovada por uma maioria esmagadora apenas 10 dias depois de Hitler ter entrado na Chancelaria da Alemanha.
E, acreditem em mim, essa mensagem reverberou em Berlim.
Este exemplo ilustra a atitude fraca do Ocidente perante a ascensão do Nazismo.
Mês após mês, ano após ano, mais e mais informação foi recebido em Londres, Paris e Washington, sobre as capacidades e intenções do regime nazi. O retrato foi-se tornando claro para todos. No entanto, "eles têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem."
Quando uma pessoa se recusa a aceitar a realidade como ela é, nega-a. E isto é precisamente o que os líderes do Ocidente fizeram. Eles rejeitaram a rectórica nazi assassina, classificando-a como política interna alemã; minimizaram a gravidade do perigo do reforço militar dos nazis, alegando que era o resultado da vontade natural de uma nação orgulhosa, que deve ser levada em consideração, que deve ser aceite.
A realidade era clara, mas foi envolta numa bolha de ilusões. Essa bolha foi estourar no ataque furtivo levado a cabo pelos nazis na Europa. E o preço da ilusão e do desejo foi muito pesado, porque no momento em que os líderes do Ocidente finalmente agiram, os seus povos pagaram um preço terrível. A II Guerra Mundial custou a vida não de 16 milhões de pessoas, o número inimaginável de vítimas durante a Primeira Guerra Mundial, mas de 60 milhões, incluindo um terço do nosso povo, que foram massacrados pela besta nazi.
Será que o mundo aprendeu com os erros do passado? Hoje, estamos novamente a enfrentar factos claros e uma ameaça tangível.
Aqueles que se iludem sobre o Irão estão a cometer um erro histórico
O Irão está continuamente a apelar para a nossa destruição. Está a desenvolver armas nucleares. Esta é a razão pela qual está a construir bunkers subterrâneos para o enriquecimento de urânio. Esta é a razão pela qual está a estabelecer uma instalação de água pesada de produção de plutónio.
(O Irão "moderado" da mesa das negociações, e o Irão real, que prega nas nas mesquitas e nos comícios a sua intenção expressa de destruir a América e Israel - e com eles o resto do Mundo Livre. Perante este facto, tangível, visível ao mundo, há quem continue a clamar que o Irão também tem direito à bomba atómica, para haver "igualdade". Vai custar-lhes caro).
Esta é a razão pela qual continua a desenvolver mísseis balísticos intercontinentais que podem transportar ogivas nucleares para ameaçar o mundo inteiro.
Hoje, como então, há aqueles que descartam a rectórica extremista do Irão como sendo apenas para fins domésticos. Hoje, como então, há aqueles que vêem as ambições nucleares do Irão como resultado da vontade natural de uma nação orgulhosa - uma vontade que deve ser aceite.
(Hoje, como ontem, os inimigos do Mundo Livre proclamam abertamente as suas intenções diabólicas. E os idiotas, hoje como ontem, estão em negação).
E hoje, como então, os que fazem tais afirmações estão a iludir-se. Estão a cometer um erro histórico.
Estamos actualmente no meio de negociações fatídicas entre o Irão e as potências mundiais. Desta vez também, a verdade é evidente para todos: o Irão está à procura de um acordo que irá levantar as sanções e deixá-lo como um Estado nuclear limiar; em outras palavras, ter a capacidade de fabricar armas nucleares dentro de alguns meses - no máximo.
O Irão quer um acordo que irá eliminar as sanções e deixar as suas capacidades nucleares intactas. Tal acordo, que permitirá que o Irão seja um estado nuclear, vai arrastar todo o mundo para o limiar de um abismo.
Espero que as lições do passado sejam aprendidas, e que o desejo de evitar o confronto a qualquer custo não leve a um acordo que irá exigir um preço muito mais pesado no futuro.
Apelo aos líderes das potências mundiais para insistirem num desmantelamento total da capacidade do Irão de fabricar armas nucleares, e persistir até que este objectivo seja alcançado.
A situação do nosso Povo hoje é totalmente diferente
Em qualquer caso, Israel e o seu povo são fortes. Quando confrontados com uma ameaça à sua existência, a situação do nosso povo hoje é completamente diferente do que era durante o Holocausto.
Hoje, temos um Estado judeu soberano. Como primeiro-ministro de Israel, eu não hesito em dizer a verdade ao mundo, mesmo quando confrontado com tantos olhos cegos e ouvidos surdos. Não é apenas meu direito, é meu dever. É um dever. Estou consciente disso em todos os momentos, mas especialmente neste dia, neste lugar.
Nas vésperas do Holocausto, havia judeus que evitavam apelar às nações do mundo, por causa do medo de que a luta contra os nazis se tornasse um problema judaico. Outros acreditavam que, se se mantivessem em silêncio, o perigo passaria. Ficaram em silêncio e o desastre aconteceu. Hoje, não temos medo de dizer a verdade aos líderes mundiais, como está escrito na nossa Bíblia: "Falarei dos teus testemunhos perante os reis, e não terei vergonha ... escuta, porque falarei de pensamentos nobres; os meus lábios vão revelar coisas certas."
Ao contrário da nossa situação durante o Holocausto, quando éramos como folhas ao vento, sem defesa, agora temos grande capacidade de nos defendermos, e estamos prontos para qualquer missão. Este poder depende da coragem dos soldados do IDF e das nossas forças de segurança. É esse poder que nos permitiu, contra todas as probabilidades, a construção do Estado de Israel.
O Estado de Israel é uma maravilha global
Olhem para os progressos notáveis que fizemos nos nossos 66 anos de independência. Todos nós juntos - cientistas, escritores, professores, médicos, empresários, funcionários, artistas, agricultores - todo o povo de Israel cada um em seu próprio campo - juntos construímos um Estado glorioso. O espírito do povo de Israel é entusiasta, as nossas realizações são excelentes. Sete décadas depois da destruição do Holocausto, o Estado de Israel é uma maravilha global.
Neste dia, em nome do povo judeu, eu digo a todos aqueles que tentaram destruir-nos, a todos aqueles que ainda procuram destruir-nos: você falharam e vocês vão falhar.
O Estado de Israel é hoje mais forte do que nunca. É um Estado que busca a paz com todos os seus vizinhos - um Estado com uma vontade de ferro para garantir o futuro do seu povo.
"O povo vai erguer-se como um filhote de leão e elevar-se como um leão; não se deitará até que consuma a presa e beba o seu sangue."
Vídeo de homenagem, do excelente site JEWSNEWS, com o Hino de Israel em fundo:
(A citação final do discurso do primeiro-ministro é da Bíblia, do Pentateuco, Livro dos Números, capítulo 23)
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