Pressão do Presidente iraniano, Hassan Rouhani, levou à libertação. Autor da canção protestou.
PÚBLICO
O ayatollah Khomeini dizia que não há nada de divertido no Islão. E com toda a razão. O Islão é por natureza a privação da individualidade, da alegria, do prazer, da liberdade, do pensamento. O Islão proíbe tudo o que é agradável e humano. Proíbe a música e a dança, nomeadamente.
Em que outra religião os devotos cortam a cabeça a pessoas por estas terem ido dançar, enquanto gritam orações ao seu deus?
AVISO: Se abrir os links acima, fique ciente que se trata de imagens extremamente chocantes.
O Irão é dos regimes islamistas mais ferozes, onde se enforcam homossexuais e mulheres suspeitas de adultério como quem bebe um copo de água. A vida no Irão é, como em qualquer regime islamista, um inferno. Mas o Jornalismo manso continua a fazer lavagens ao cérebro dos ocidentais, com histórias de merda como esta, em que o bondoso aiatola até mandou libertar os miúdos e tudo!
O Islão em versão soft e açucarada engole-se muito melhor.
Completamente ao acaso (que estas notícias caem de hora a hora), e graças a Deus ainda não morreu ninguém:
Actriz iraniana em apuros por beijo em Cannes
A actriz Leila Hatami irritou autoridades iranianas por beijar o presidente do Festival de Cinema de Cannes, Gilles Jacob, de 83 anos, na cerimónia oficial.
AFP
A actriz Leila Hatami irritou autoridades iranianas por beijar o presidente do Festival de Cinema de Cannes, Gilles Jacob, de 83 anos, na bochecha, um acto visto como afronta à "castidade" das mulheres da República Islâmica.
Uma fotografia publicada na Imprensa iraniana mostra Hatami beijando Gilles Jacob, 83 anos, na abertura do festival deste ano.
A pecadora, em Cannes, de cabeça tapada, para não a perder quando regressar ao seu país...
"Aqueles que participam em eventos intencionais devem manifestar a credibilidade e a castidade dos iranianos, de modo que uma má imagem das mulheres iranianas não seja dada ao mundo", disse o vice-ministro da Cultura, Hossein Noushabadi, citado pelo site da emissora do Estado IRIB.
"A mulher iraniana é o símbolo de castidade e inocência", acrescentou. "A presença inapropriada" de Hatami no festival "não está de acordo com as nossas crenças religiosas". . . . [Mais]
- Enforcar homossexuais está OK. Lapidar mulheres que, após terem ficado viúvas, voltaram a apaixonar-se, está OK. Construir bombas atómicas para pulverizar o microscópico Israel, como manda o Alcorão, está OK. Dar um beijo respeitoso, de filha para pai, na bochecha de um senhor de 83 anos, frente às câmaras, não está OK.
A não ser que as autoridades iranianas não entendam bem o Islão. Sempre que o Islão mostra a sua verdadeira face, é essa a desculpa. Já não cola. Por isso agora temos o Islão fofinho.
A não ser que as autoridades iranianas não entendam bem o Islão. Sempre que o Islão mostra a sua verdadeira face, é essa a desculpa. Já não cola. Por isso agora temos o Islão fofinho.
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