domingo, 6 de novembro de 2016

Trump revela os seus planos para Israel

Exclusivo: Donald Trump revela o seu apoio de apoio a Israel em 16 pontos. Não haverá Estado palestino, a menos que renuncie à violência.

 
A poucos dias da eleição presidencial norte-americana, os conselheiros de Donald Trump divulgaram  as posições oficiais do candidato sobre Israel. Esta quarta-feira, 2 de Novembro de 2016, publicaram o plano do candidato Trump, caso seja eleito para a Casa Branca.
(...) O plano de 16 pontos foi divulgado quarta-feira por David Friedman e Jason Greenblatt Dov e reflecte as promessas feitas pelo candidato Trump. Em alguns casos, o plano vai além de promessas e discute francamente uma estratégia para ajudar a defesa do Estado de Israel.

"O plano recusa reconhecer a criação de um Estado palestino"

Eles prometeram, se Donald Trump for eleito Presidente dos Estados Unidos, vetar qualquer votação das Nações Unidas que ataque injustamente Israel e cortar o financiamento às ONG de direitos humanos que trabalham para das Nações Unidas.
Também prometeram pressionar o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para abrir uma investigação nos campi universitários americanos que intimidam os estudantes que apoiam Israel. 
Os conselheiros de Trump recomendaram-lhe a oposição à criação de um Estado palestino que proíba a presença de cristãos e judeus, ou que tenha uma política de discriminação contra as pessoas com base na religião.
Também prometeram não pressionar Israel a retirar-se das suas fronteira "o que tornaria os ataques e conflitos mais frequentes".

"Conselheiros evocam um vínculo inabalável entre os Estados Unidos e Israel"

Além disso, mesmo antes de as negociações ocorrerem entre as duas partes, os assessores prometeram que os EUA reconhecerão Jerusalém como a capital eterna e indivisível do Estado judeu e que vão transferir a embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém.
No documento, os assessores de Donald Trump sugerem que o "vínculo inabalável entre os Estados Unidos e Israel é baseada em valores comuns, sobre a liberdade de expressão, o respeito pelas minorias, a importância da vida e a importância de dar a todos os cidadãos a oportunidade de perseguirem os seus sonhos".

"Um plano aprovado por Donald Trump"

Os assessores de Trump escreveram: "Israel é o Estado do povo judeu, que vive nesta terra há mais de 3500 anos. O Estado de Israel foi erguido com coragem e determinação por grandes homens e grandes mulheres, contra todas as probabilidades, e isso deve inspirar as pessoas de todo o mundo que valorizam a liberdade e a dignidade humana".
 
Questionados sobre se Donald Trump aprovou o plano, Dov Friedman e David Greenblatt responderam: "Cada uma destas posições foi discutida com Donald Trump e a equipa de campanha e muitas destas posições foram defendidas, de uma forma ou de outra, por Donald Trump, em entrevistas, em discursos ou em publicações em redes sociais".

Aqui está o plano em 16 pontos:

1 - O vínculo inquebrável entre os Estados Unidos e Israel baseia-se em valores comuns de democracia, liberdade de expressão, respeito pelas minorias, respeito pela vida, e oportunidade para todos os cidadãos perseguirem os seus sonhos.

2 - Israel é o Estado do povo judeu, que vive neste país há mais de 3.500 anos. O Estado de Israel foi fundado com coragem e determinação por grandes homens e mulheres, contra enormes dificuldades, e é uma inspiração para as pessoas ao redor do mundo que valorizam a liberdade e dignidade humana.
3 - Israel é um aliado incondicional dos Estados Unidos e um parceiro-chave na guerra global contra o jihadismo islâmico. A cooperação militar e a coordenação entre Israel e os EUA deve continuar a crescer.

4 - Os americanos valorizam a amizade e a aliança com Israel - culturalmente, religiosamente e politicamente. Enquanto outras nações exigiram que as tropas dos Estados Unidos as defendessem, os israelitas sempre defenderam o seu país por si mesmos, e pediram ajuda apenas em equipamento militar e apoio diplomático. Os Estados Unidos não tiveram necessidade de ajudar a construir a Israel nem de enviar tropas para defender Israel.


5 - O acordo assinado pelos governos israelita e dos Estados Unidos é um primeiro passo, mas há muito mais a fazer. A administração Trump irá garantir que Israel recebe o máximo apoio à cooperação militar, estratégica e táctica por parte dos Estados Unidos. Além disso, o Congresso não se limitará a fornecer apoio superior ao previsto pelo memorando de entendimento. Israel e os Estados Unidos beneficiam muito com o que cada país traz para a mesa - a relação é de duplo sentido.
6 - Os Estados Unidos vetarão qualquer votação da ONU que penalize injustamente Israel, e vai trabalhar nas instituições e fóruns internacionais, incluindo nas nossas relações com a União Europeia, para se opor aos esforços para deslegitimar Israel, impor normas duplas discriminatórias contra Israel, ou para impor exigências especiais em matéria de rotulagem de produtos israelitas ou boicotes a produtos israelitas.
7 - Os Estados Unidos cortarão o financiamento do Conselho de Direitos Humanos, um órgão actualmente dominado por ditaduras, que parece dedicado apenas a difamar o Estado judeu. A tentativa da UNESCO de desconectar Jerusalém do Estado de Israel,  é uma tentativa unilateral de ignorar 3.000 anos de história de Israel como sua capital, e é mais uma prova do enorme preconceito anti-Israel por parte das Nações Unidas.
8 - Os Estados Unidos devem considerar o movimento BDS contra Israel como inerentemente anti-semita e tomar medidas fortes, tanto diplomáticas como legislativas, para neutralizar as acções destinadas a limitar as relações comerciais com Israel, ou contra pessoas, entidades ou negócios em áreas israelitas, de forma discriminatória. O movimento BDS é mais uma tentativa por parte dos palestinos para evitar terem que se comprometer com uma co-existência pacífica com Israel. A falsa noção de que Israel é um ocupante deve ser rejeitada.
9 - A administração Trump vai pedir ao Departamento de Justiça para investigar tentativas coordenadas em campi universitários para intimidar os estudantes que apoiam Israel.
10 - Uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinos parece impossível até que os palestinos estejam prontos para renunciar à violência contra Israel ou para reconhecer o direito de existência de Israel como um Estado judeu. Além disso, os palestinos estão divididos entre a Autoridade Palestiniana na Judeia e Samaria, e o Hamas em Gaza, e não há um povo palestino unido que possa controlar um novo Estado. O Hamas é reconhecido como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, que procura activamente a destruição de Israel. Nós tentaremos ajudar israelitas e palestinos a alcançarem uma paz global e duradoura, livre e justa, negociada entre aqueles que vivem na região.
11 - A liderança palestina, incluindo a Autoridade Palestina, minou qualquer chance de paz com Israel, submetendo gerações de crianças palestinas a um programa de educação no ódio de Israel e aos judeus. Na sociedade palestina é ensinado regularmente o ódio, na televisão palestina e  na imprensa palestina, nos media de entretenimento e nas comunicações políticas e religiosas. Os dois principais partidos políticos palestinos - Hamas e Fatah - promovem o anti-semitismo e a jihad. 
12 - Os Estados Unidos não podem apoiar a criação de um novo Estado onde o terrorismo recebe incentivo financeiro, os terroristas são homenageados pelos partidos políticos e instituições governamentais, e a corrupção e o desvio da ajuda externa são endémicos. Os Estados Unidos não devem apoiar a criação de um Estado que proíba a presença de cidadãos cristãos e judeus, ou que discrimine as pessoas com base na religião.
 13 - Os Estados Unidos devem apoiar as negociações directas entre Israel e os palestinos sem condições prévias, e vamos opor-nos a todos os esforços de palestinos, europeus e outros, para contornarem as negociações directas entre as partes em favor de uma solução imposta. Soluções impostas a Israel por parte de terceiros, inclusive por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas, devem ser combatidas. Apoiamos o direito e a obrigação de Israel de se defender dos ataques terroristas contra o seu povo e contra outras formas de guerra que estão a ser travadas contra ele - legalmente, economicamente, culturalmente e de outra forma.
14 - Israel tem o direito de possuir fronteiras que preservem a paz e proporcionem estabilidade na região. A pressão não deve ser posta sobre Israel, para que se retire das suas fronteiras, tornando assim os ataques ​​e os conflitos mais prováveis.

15 - Os Estados Unidos reconhecem Jerusalém como a capital eterna e indivisível do Estado judeu e a administração Trump vai passar a embaixada dos EUA para Jerusalém.
 16 - Apesar do acordo nuclear com o Irão em 2015, o Departamento de Estado dos EUA designou recentemente o Irão, mais uma vez, como o principal patrocinador do terrorismo global - no Médio Oriente, em particular, mas também no mundo, ameaçando, financiando, armando e treinando grupos terroristas que operam em todo o mundo, incluindo o Hamas, o Hezbollah e as forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad. Os Estados Unidos devem lutar contra as violações do acordo nuclear com o Irão (que continua a tentar obter armas nucleares) e considerar novas sanções, se necessário, para proteger o mundo e os vizinhos do Irão, que insiste nas suas ameaças nucleares e não-nucleares.

© Sandra Wildenstein para Europe Israël News

http://www.europe-israel.org/


- Fazemos votos de que Trump vença (se não houver fraude eleitoral, vencerá), e que leve à barra do Tribunal toda a administração Obama, pela sua promoção activa do terrorismo global e da agenda de islamização e destruição do Mundo Livre.
Esta declaração respeitante a Israel é um acto de elementar decência e bom-senso. A NENHUM outro país do Mundo se exige que sofra ataques terroristas e actos de guerra e que não se defenda, que ceda todo o seu território aos invasores e aos terroristas e que cometa auto-genocídio.


P.S. - Apesar de toda a campanha de desinformação e manipulação da opinião pública, Donald Trump continua a subir nas sondagens. Mesmo a  Imprensa mais manipuladora e mais oleada em petrodólares e os jornalistas mais esquerdistas, estão a ceder perante as evidências. Pelo Mundo Livre, por Israel, pelo bem comum, vamos a uma grande vitória de Trump.

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