quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Maior «FUCK YOU!» na História da Humanidade

Mais um post sobre a vitória de Trump? Mas claro que sim! Afinal, o que vivemos no histórico dia 8 de Novembro, foi «o maior «fuck you!» registado na história da Humanidade»:


  Conheço muita gente no Michigan que está a planear votar em Trump, e não necessariamente porque gostem muito dele, ou porque concordem necessariamente com ele. Eles não são racistas nem rednecks, eles são pessoas decentes, e por isso, depois de falar com muitos deles, eu queria escrever isto:

   
Donald Trump foi ao Clube Económico de Detroit, enfrentou os executivos da Ford Motors e disse: "se vocês fecharem estas fábricas, como planeiam fazer em Detroit, e as construirem no México, vou lançar 35 % de imposto sobre os carros quando vocês os mandarem para cá, e ninguém vai comprá-los."

    
Foi uma coisa inacreditável de se ver. Nenhum político - republicano ou democrata - tinha alguma vez dito algo assim a esses executivos, e isso foi música para os ouvidos das pessoas, em Michigan e Ohio e Pensilvânia e Wisconsin - os Estados "Brexit".

   
Se você mora aqui em Ohio, sabe do que falo. O que Trump 'significa' ou não 'significa', é um tanto irrelevante, porque ele está a dizer as coisas para as pessoas que estão a sofrer queriam dizer, e é por isso que todos os excluídos, todos os que são ignorados e esquecidos, todos os que faziam parte daquilo a que se chamava a classe média, adoram Trump. Ele é o cocktail molotov humano que eles esperavam. A granada de mão humana que eles podem legalmente atirar contra o sistema que roubou as suas vidas.
 
    E no dia 8 de Novembro, dia da eleição, depois de terem perdido os seus empregos, depois de terem sido penhorados pelos bancos, depois de terem enfrentado o divórcio e terem visto a Mulher e os filhos irem embora, depois de o carro ter sido levado pelo Fisco, depois de não terem tido direito a umas verdadeiras férias durante anos, eles estão presos no merdoso Plano Obamacare Bronze, que não lhes dá nem uma merda de um comprimido. Eles essencialmente perderam tudo o que tinham, excepto uma coisa - a única coisa que não lhes custa um centavo, e lhes é garantida pela Constituição Americana: o direito de votar.

    
Eles podem não ter um tostão, eles podem ter-se tornado sem-abrigo, eles podem ter sido fodidos e refodidos, não importa, porque todos serão iguais nesse dia - um milionário tem o mesmo número de votos que a pessoa sem emprego: um.

    
E há mais votos  na antiga classe média do que há na classe milionária.

    
Assim, em 8 de Novembro, os espoliados entrarão na cabine de voto, receberão um boletim de voto, fecharão a cortina, pegarão naquela alavanca ou caneta de feltro ou tela sensível ao toque, e colocarão um grande X no quadrado com o nome do homem que ameaça reverter e derrubar o próprio sistema que arruinou as suas vidas: Donald J. Trump.
 
    Eles vêem que a elite que arruinou as suas vidas odeia Trump. A América corporativa odeia Trump. Wall Street odeia Trump. Os políticos de carreira odeiam Trump. Os media odeiam Trump, depois de o terem amado e criado, agora odeiam-no.

    
Obrigado media: o inimigo de meu inimigo é em quem eu vou votar em 8 de Novembro.

    
Sim, em 8 de Novembro, vocês, Joe Blow, Steve Blow, Bob Blow, Billy Blow, todos os Blow, serão varridos, juntamente com todo o maldito sistema, porque este é o nosso direito. A eleição de Trump vai ser o maior "VÃO-SE FODER!" jamais registado na História humana, e vai saber bem.


- Palavras de Michael Moore, esquerdista e adversário tenaz de Trump, citadas por Tim Hains, a 26 de Outubro de 2016, em REAL CLEAR POLITICS.
Não esqueça o monumental OBAMATÓRIO.

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