Um composto que destrói células cancerosas, uma córnea artificial, o primeiro implante ósseo do mundo: 2017 viu grandes avanços médicos Made in Israel.Por: Nicky Blackburn, Israel21c
Prof. Uri Nir (quarto a contar da direita) e a sua equipa de laboratório. Foto cortesia da Universidade Bar-Ilan.
Um pesquisador israelita desenvolveu um composto sintético para desactivar as enzimas que permitem que as células cancerosas se espalhem.
Quando as células cancerosas deixam o tumor primário e se espalham para outros órgãos, reprogram o seu sistema gerador de energia para sobreviver em condições difíceis com escassez de nutrientes, como a glicose.
O Prof. Uri Nir, da Universidade Bar-Ilan, identificou uma enzima chamada FerT nas mitocôndrias geradoras de energia de células cancerígenas metastáticas - uma enzima normalmente encontrada apenas em células espermáticas (que precisam de funcionar fora do corpo do qual vieram).
Quando se experimentou a FerT em ratos de laboratório, as células malignas morreram rapidamente. Usando avançadas abordagens químicas e robóticas, a equipa de laboratório da Nir desenvolveu um composto sintético, o E260, que pode ser administrado por via oral ou por injecção, causando um colapso completo de toda a "estação de energia" das mitocôndrias.
"Nós tratámos ratos com cancro metastático e este composto curou-os completamente sem nenhum efeito adverso ou tóxico que aparente", relatou Nir, acrescentando que as células normais não foram afectadas.
Os ensaios clínicos da Fase 1 estão planeados nos próximos 18 meses.
Em 2015, dois pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciência de Israel, lançaram um estudo inovador que mostra que alimentos específicos e combinações de alimentos afectam o nível de açúcar no sangue de cada indivíduo de forma diferente.
A descoberta foi incorporada num aplicativo Made-in-Israel, o DayTwo, que ajuda os pré-diabéticos e os diabéticos que não dependem da insulina, escolhendo os pratos que melhor equilibram os níveis de açúcar no sangue.
O algoritmo prevê a resposta de glicose no sangue a milhares de alimentos com base em informações de microbioma intestinal e outros parâmetros pessoais.
O alto nível de açúcar no sangue está ligado a quebras de energia, fome excessiva e aumento de peso, além de aumentar o risco de doenças metabólicas, como diabetes e obesidade.
Para usar o aplicativo, que foi comercializado nos EUA em 2017, os usuários precisam responder a um questionário sobre sua história médica, características físicas, estilo de vida e dieta. Em cerca de seis a oito semanas, recebem um relatório de microbioma e um plano de seis meses de recomendações de refeições personalizadas para ajudar a equilibrar o açúcar no sangue.
Os primeiros implantes ósseos do mundo
Em Agosto e Dezembro, os médicos do Centro Médico Emek, em Afula, Israel, realizaram implantes ósseos - um num homem a quem falta parte do osso do braço e outro num homem a quem faltam cinco centímetros da espinha dorsal, ambos como resultado de acidentes de carro.
Shai Meretzki, CEO da Bonus BioGroup, com tecido ósseo humano desenvolvido no laboratório.
Normalmente, o corpo humano não consegue restaurar os segmentos ósseos, mas a revolucionária tecnologia de engenharia de tecidos desenvolvida pelo Bonus BioGroup baseado em Haifa permite o cultivo de tecido ósseo sólido semi-sólido a partir das próprias células de gordura do paciente.
O tecido é então injectado de volta no corpo do paciente na expectativa de que o fragmento ósseo em falta seja regenerado em cerca de seis semanas, sem qualquer perigo de rejeição do implante e sem as complicações dos transplantes ósseos tradicionais.
"Esta cirurgia é verdadeiramente ficção científica; muda todo o cenário em Ortopedia", disse o Dr. Nimrod Rozen, chefe de Ortopedia do Centro Médico Emek, que realizou o procedimento experimental.
No futuro, a tecnologia de regeneração Bonus BioGroup poderá ser usada para uma variedade de condições de perda óssea, incluindo o cancro ósseo, para o qual ainda não há solução.
Uma companhia israelita de dispositivos médicos oftalmológicos desenvolveu um implante revolucionário de córnea artificial que oferece esperança a milhões de pessoas cegas e deficientes visuais.
A córnea sintética à base de nanotecnologia criada pela CorNeat Vision, de Ra'anana, Israel, mostrou-se bem sucedida em testes iniciais em animais. A empresa planeia realizar implantes em humanos em Israel em meados de 2018 e um ensaio clínico maior nos Estados Unidos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as doenças da córnea são a segunda principal causa de cegueira em todo o mundo, afectando cerca de 30 milhões de pessoas.
O procedimento cirúrgico dura apenas 30 minutos.
A cirurgia de hérnia ficou mais simples
O sistema FasTouch para reparação de hérnias. Foto cortesia de Via Surgical.
Em Junho, o site ISRAEL21c informou sobre uma nova ferramenta desenvolvida pela Via Surgical para anexar malha ao tecido, permitindo que os cirurgiões tratassem hérnias com menos complicações, menos dor e recuperação mais rápida.
Somente nos EUA, cerca de 5 milhões de pessoas têm hérnias - uma protrusão de um órgão ou tecido através de um ponto fraco no abdómen ou virilha - de acordo com o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde.
Tradicionalmente, a cirurgia de reparação de hérnia envolvia a costura de um remendo de malha ou tecido circundante sobre o tecido fraco. Hoje, muitas hérnias são reparadas laparoscopicamente, mas, porque a sutura através de pequenas incisões laparoscópicas é difícil, a maioria dos cirurgiões usa uma solução menos ideal – placas e parafusos para proteger a malha na parede abdominal ou no osso.
O sistema de cartucho FasTouch exclusivo da Via Surgical, que recebeu a aprovação da FDA (Autoridade que regula medicamentos e alimentação nos EUA) em 2016, afixa material protético de tecidos moles para a reparação da hérnia laparoscópica.
"Os cirurgiões estão muito entusiasmados", diz Lena Levin, co-fundadora e CFO da Via Surgical. "A reparação da hérnia é uma das cirurgias mais comuns”.
O engenheiro israelita Raphael Rembrand desenvolveu uma maneira simples e não invasiva de rastrear recém-nascidos para detectar sinais de autismo usando o mesmo instrumento actualmente usado para testar a audição dos bebés.
O teste de diagnóstico SensPD, agora pronto para ensaios clínicos, usa emissões optoacústicas como indicador da percepção sensorial geral do bebé. Pode ser administrado horas após o nascimento, e, porque o mecanismo do ouvido interno se desenvolve no terceiro trimestre de gravidez, um dia pode até ser possível detectar os distúrbios do espectro do autismo pré-natal.
Teste de audição a recém-nascido em Israel. Foto de Raffi Rembrand.
Cerca de três milhões de crianças são diagnosticadas com autismo todos os anos. Quanto mais cedo a condição for detectada, melhor.
Há trinta anos, o filho de quatro anos de Rembrand foi diagnosticado como autista, mas já era tarde para terapias críticas de intervenção precoce.
"Intervenções antes da idade de dois anos têm uma taxa de sucesso superior a 90% na formação de aptidões sociais para a integração social", diz Rembrand.
Em Maio, cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Bona, na Alemanha, anunciaram que restauraram o desempenho da memória de ratos de laboratório, administrando uma pequena quantidade de THC, o ingrediente activo da cannabis.
O relatório na Nature Medicine mostrou que, depois de da administração de baixas doses de THC a ratos de 12/18 meses durante um período de quatro semanas, as funções cognitivas destes ficaram tão boas como as funções dos ratos no grupo de controle, com idades de 2 meses.
Ensaios clínicos em seres humanos estão na calha.
(NDT: Hoje é levada ao Parlamento português uma petição para a legalização da planta cannabis para fins médicos).
Um estudo realizado pela Therapix Biosciences foi apresentado em Setembro na Conferência Internacional de Medicamentos Canababóides, em Colónia, na Alemanha, e sugere que o THC pode reverter significativamente o declínio cognitivo relacionado com a idade.
A estudante de doutoramento da Universidade Hewitt de Jerusalem, Suaad Abd-Elhadi, ganhou o Kaye Innovation Award pela sua ferramenta de diagnóstico, ELISA, que detecta a doença de Parkinson num estágio muito anterior do que as ferramentas existentes e melhora o evitar da progressão da doença e a resposta à terapia.
A doença de Parkinson, que afecta 7 a 10 milhões de pessoas em todo o mundo, é caracterizada por rigidez e tremores. A medicação para controlar os sintomas é dispendiosa.
Actualmente, não há testes de diagnóstico padrão de Parkinson a não ser as informações fornecidas pelo paciente e os resultados de um exame neurológico. Quando a doença de Parkinson é descoberta, já está em fase avançada.
Vencedora do Prémio Kaye Inovação, Suaad Abd-Elhadi. Foto cortesia da Universidade Hebraica.
A ferramenta de diagnóstico de Abd-Elahdi detecta a proteína alfa-sinucleína intimamente associada à doença de Parkinson e pode levar a uma maneira minimamente invasiva e económica de diagnosticar a desordem a tempo de melhorar a vida dos pacientes.
Abd-Elhadi apresentou publicamente o conceito e está a analisar uma grande quantidade de amostras como parte de um estudo clínico. Através da sua empresa de tecnologia Yissum, a Universidade Hebraica assinou um acordo com a Integra Holdings para desenvolvimento e comercialização.
Almofadas Hip-Hope para prevenir fracturas
Todos os anos, cerca de 3 milhões de idosos em todo o mundo são hospitalizados devido a fracturas de anca - muitos experimentando uma deterioração drástica da qualidade de vida. O custo anual directo do tratamento das fracturas da anca excede 15 biliões de dólares só nos Estados Unidos.
Amatsia Raanan.
Em vez de se concentrar em melhores maneiras de tratar o osso quebrado, o engenheiro israelita Amatsia Raanan decidiu antes de mais usar tecnologia de ponta para evitar lesões.
Ele e três cofundadores desenvolveram o Hip-Hope, um dispositivo portátil inteligente projectado como um cinto.
Assim que o sistema de detecção de múltiplos sensores do Hip-Hope detecta uma colisão iminente com uma superfície ou com o solo, dois grandes airbags são activados instantaneamente de cada lado do cinto, e um aplicativo de smartphone conectado envia uma mensagem de alerta automático para destinatários predeterminados.
O dispositivo, que pesa 1 quilo, estará à venda em breve, e possui ainda um botão de chamada de emergência incorporado, que o usuário pode activar em qualquer situação de aflição.
Uma injecção que derrete gordura
A Raziel Therapeutics, com sede em Jerusalém, desenvolveu uma injecção que derrete células de gordura e adia a proliferação de novas células de gordura. A medicação gera calor para usar alguns dos ácidos gordurosos livres que são produzidos por células de gordura no corpo, o que, por sua vez, reduz o tecido adiposo.
A obesidade tornou-se uma epidemia mundial, e a Federação Mundial da Obesidade prevê que, até 2025, um terço da população mundial estará com excesso de peso ou obesidade.
A tecnologia da Raziel, que tem como alvo áreas específicas do corpo, está agora em testes clínicos nos EUA. Os resultados preliminares mostram uma redução de 30 a 50 por cento na gordura subcutânea no local tratado após uma única injecção.
Cada tratamento dura entre seis e nove meses, mas o tratamento pode ser mais efectivo e os resultados mais rápidos naqueles que ao mesmo tempo mudam o seu estilo de vida.
Diagnosticando distúrbios do sono enquanto o paciente está acordado
A análise dos transtornos do sono-vigília agora pode ser feita em casa e sem sensores.
Uma tecnologia de análise de áudio desenvolvida na Universidade de Ben-Gurion pode avaliar distúrbios do sono, como a apneia obstrutiva do sono (AOS), enquanto o usuário está acordado, em casa, e não ligado a máquinas ou sensores.
A Associação Americana da Apneia do Sono estima que 22 milhões de americanos sofrem da doença e que até 80% dos casos de AOS moderados a severos não são diagnosticados.
Actualmente, os pacientes são diagnosticados usando polissonografia noturna (PSG) para registar ondas cerebrais, nível de oxigénio no sangue, frequência cardíaca, respiração e movimentos de olhos e pernas, através de eléctrodos e sensores.
O novo sistema, que não requer sensores de contacto, pode ser instalado num smartphone ou outro dispositivo que utilize microfones ambientais. Ele analisa o discurso durante as horas de vigília e regista e avalia sons respiratórios durante a noite, usando a nova tecnologia que é mais simples e significativamente menos dispendiosa do que a PSG.
Os pesquisadores testaram o sistema em mais de 350 indivíduos e estão a trabalhar na sua comercialização.
Primeiro implante para insuficiência cardíaca
Em Julho, um homem canadiano de 72 anos tornou-se o primeiro receptor mundial de um implante desenvolvido em Israel para tratar a insuficiência cardíaca diastólica - uma condição bastante comum para a qual não existe um tratamento eficaz a longo prazo.
O cardiologista Gil Bolotin examinando o paciente Robert MacLachlan, o primeiro no mundo a receber o implante CORolla, no Rambam Health Care Campus, Haifa. Foto de Pioter Fliter / RHCC.
A cirurgia, minimamente invasiva, foi realizada no Rambam Health Care Campus, um centro médico em Haifa.
O implante CORolla foi desenvolvido por cardiologistas israelitas da empresa CorAssist de Haifa. O dispositivo elástico é implantado dentro do ventrículo esquerdo e aplica força de expansão directa na parede do ventrículo para ajudar o coração a bombear o sangue.
O paciente, Robert MacLachlan, ficou sem opções de tratamento no Canadá para a sua insuficiência cardíaca diastólica. A sua esposa leu sobre CORolla na Internet e contactou o Hospital Rambam.
Pesquisadores do Instituto de Ciência Weizmann descobriram uma molécula em corações de recém-nascidos que parece controlar o processo de renovação do músculo cardíaco. Os resultados, publicados em Junho na revista científica Nature, apontam para novas orientações na pesquisa sobre a restauração da função de células cardíacas danificadas.
A doença cardíaca é a principal causa de morte em todo o mundo.
A molécula Agrin parece "desbloquear" o processo de renovação e permitir a reparação do músculo cardíaco - algo nunca antes visto fora do útero.
Após uma única injecção de Agrin, os corações danificados de ratos de laboratório foram quase completamente curados e ficaram totalmente funcionais. O tecido cicatricial foi dramaticamente reduzido e substituído pelo tecido cardíaco vivo que restaurou a função de bombeamento do coração.
A equipa de pesquisa iniciou estudos pré-clínicos em animais maiores.
- Estas são 13 amostras da Medicina Made in Israel. Este micro-Estado (a única democracia do Médio Oriente) que se tornou independente ao mesmo tempo que por exemplo a Jordânia ou o Paquistão, é hoje uma potência na Medicina mundial.
É também um líder global na ajuda humanitária e de saúde, como é por exemplo o caso do tratamento dos feridos da guerra na Síria, regularmente abordado neste blogue:
Israel trata sírios feridos na guerra
Israel ajuda vítimas da guerra na Síria (c/ VÍDEOS)
Israelitas em missões secretas na Síria para salvar vidas
Israel trata sírios feridos na guerra
A situação na Síria e a ajuda de Israel
Antes do Yom Kippur, israelitas oram pelos vizinhos sírios
Etc..
O site ISRAEL21c tem muito mais exemplos, como o deste cirurgião israelita que pôs literalmente um paralítico a andar:
O especialista em coluna vertebral do Hospital Hadassah, Dr. Josh Schroeder, treinando médicos das Forças de Defesa de Israel no tratamento de lesões nas costas.
Yusef Rabaya, jovem "palestino" residente de Jenin, com deficiência, procurou tratamento na Europa e em Boston antes de curar a coluna no Centro Médico Hadassah de Jerusalém.
Qualquer parasita inútil pode fumar umas ganzas, espumejar de ódio e gritar nas ruas pelo extermínio dos judeus. Mais difícil é dar vista aos cegos e pôr os paralíticos a andar, como os judeus fazem.
Solicitamos por isso aos muçulmanos, comunistas, esquerdo-gays, neo-feministas, nazis, halal-hippies e outros anti-semitas, que não usem nada que seja israelita! Sobretudo na área da Medicina!!!
Em caso de dúvida, consultem e nossa pequena secção:
Uma fofura: Mamã de Gaza tem o seu filho tratado gratuitamente num hospital israelita. Qual o seu maior desejo? Que o rebento cresça com saúde para voltar fazer-se explodir, matando quem lhe salvou a vida. São estes os "palestinos", que o Mundo ama! É esta a única contribuição do Islão para a Humanidade, em 1400 anos.
P.S.: Alguém avise a hippie aqui de cima, à esquerda, para que não use a tecnologia israelita da Raziel Therapeutics!
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