O jornal belga «La Libre Belgique», em edição de 14 de Outubro de 2013, ilustrou o tema da circuncisão ritual judaica, que está em vias de ser proibida na Europa com um rapaz de 11 ou 12 anos, de kippa na cabeça e na camisa azul uma estrela amarela, com a inscrição «JUDE», como as que os judeus eram obrigados a usar no tempo do Nazismo.
Em vez do cinismo e do mau gosto desta associação, os editores do jornal poderiam ter usado uma imagem de um menino judeu belga, durante o Holocausto, que evocaria a onda de antissemitismo que precedeu a actual.
Ou porque não esta, retirada de um missal de 1460, que retrata a circuncisão de Jesus?
Talvez porque se o tivessem feito, as pessoas teriam finalmente a noção de que o fundador do Cristianismo era Judeu! Durante quase 2000 anos, na Europa, os Judeus foram massacrados em nome de Jesus, que era, ele mesmo, Judeu e circuncidado.
"E, quando os oito dias foram passados, fizeram-lhe a circuncisão, e ele foi chamado pelo nome de Jesus, o nome indicado pelo anjo antes de ser concebido."Lucas II:21
(continua)
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