Israel (a encarnado) e parte do mundo islâmico (a verde). "Se os muçulmanos pousarem as armas não haverá mais guerra; se Israel pousar as armas, não haverá mais Israel".
Irão diz que vai fazer proposta irrecusável sobre o seu programa nuclear - Público
O público ocidental embandeira em arco com a boa vontade dos iranianos, não obstante a sua intenção sempre presente de destruir Israel e os Estados Unidos. Estranhas convicções, as dos que confiam cegamente em regimes tirânicos e desconfiam sistematicamente dos países livres e democráticos.
Alguns ocidentais, de forma calculista, vêem com bons olhos a entrega de Israel à fúria destruidora do Irão, achando que assim a "fera" fica definitivamente apaziguada. Grande erro de cálculo - para não falar das objecções morais de tal estratégia.
Sectores radicais da rua iraniana mostram o que o presente regime tenta diplomaticamente ocultar:
Protestos em Teerão com milhares de iranianos a cantar "..Morte a Israel e à América .. "
Iranianos tomaram as ruas aos gritos de "Morte a Israel" e "Morte à América" , enquanto procediam à tradicional queima das bandeiras dos dois países, depois das orações semanais em Teerão.
As manifestações vêm em nítido contraste com a ofensiva de charme do novo presidente no Ocidente e as promessas de moderação. A rectórica vinda do presidente iraniano mudou, mas os factos no terreno continuam os mesmos.
Apelidando os EUA como arrogantes, desonestos, indignos de confiança e controlados pelos sionistas, o líder supremo do Irão, aiatolá Ali Khamenei, disse que "alguns" aspectos da viagem do presidente Hassan Rouhani à Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque no mês passado "não eram adequados". Khamenei falou durante uma cerimônia de graduados do exército, onde disse estar pessimista sobre como lidar com o regime arrogante dos EUA, e prometeu uma resposta dura a "ameaças repugnantes". "Estamos pessimistas para com os norte-americanos e não temos nenhuma confiança neles", disse ele, 10 dias antes de os EUA e outras potências mundiais fazerem um novo esforço para negociar com o Irão sobre o seu programa nuclear não autorizado.
"O governo americano não é confiável, é arrogante e irracional, e quebra as suas promessas", disse.
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