sábado, 21 de outubro de 2017

ISIS celebra (mas não assume) incêndios da Califórnia, Espanha e Portugal


Estado Islâmico comemora, mas não reivindica responsabilidade pelos incêndios florestais da Califórnia
Contrariamente às reivindicações generalizadas da autoria do massacre jihadista de Las Vegas, o Estado Islâmico não reivindica a responsabilidade por ataques que não cometeu. Também continua a insistir que o Massacre de Las Vegas foi um ataque de jihad do Estado Islâmico, embora não tenha apresentado qualquer evidência nesse sentido.
Robert Spencer/Jihad Watch


"ISIS CELEBRA AS MORTES NOS FOGOS NA CALIFÓRNIA, ENQUANTO OS SEUS APOIANTES SUGEREM MANEIRAS DE FAZER MAS E PIOR"


por Tom O'Connor, Newsweek, 20 de Outubro de 2017:

    
O grupo militante do Estado Islâmico (ISIS) descreveu a morte e a destruição associadas aos recentes incêndios florestais da Califórnia no seu último boletim informativo, dias após os seus adeptos terem sugerido colocar frascos cheios de gasolina na floresta para causar mais danos.

  
O ISIS não se responsabilizou pelos incêndios que mataram pelo menos 41 pessoas e feriram mais 100 na Califórnia, mas os jihadistas parecem ansiosos para compartilhar a notícia do que eles chamaram de "o pior desastre de fogo na história dos Estados Unidos". Na secção "Eventos desta semana" da revista semanal Al-Naba do ISIS, o grupo militante disse aos leitores na quinta-feira que as condições recentes impediram a luta contra incêndios e os esforços de busca e resgate.

    
"Os incêndios que eclodiram domingo (Muharram/18) varreram o Estado, deslocaram milhares de pessoas e destruíram mais de 200 mil hectares de terra. Ventos fortes dificultaram os esforços de quase 8 mil bombeiros lutando contra 20 incêndios", disse a publicação
on-line do ISIS.

    
"As previsões meteorológicas não indicam melhores condições climáticas", acrescentou ...

    
No aplicativo de mensagens criptografado Telegram, onde a Al-Naba também foi amplamente distribuída entre os canais pró-ISIS, um usuário publicou
na segunda-feira uma imagem de um incêndio florestal por cima de uma segunda imagem de duas garrafas de plástico cheias de líquido.
Sob as imagens, que foram apresentadas num grupo intitulado Batalhão al-Mughira al-Qahtani Abu al-Qahtani, que tomou o nome do extinto comandante do ISIS na Líbia, morto por um ataque aéreo americano em Novembro de 2015, o usuário escreveu "com apenas 4 €" em Árabe, seguido por uma série de emojis indicando gasolina, árvores, chamas, hospitais e casas.

    
O post provavelmente era uma referência a outros incêndios florestais que surgiram na semana passada em Portugal e Espanha. Eclodiram mais de 100 incêndios, matando 44 pessoas, principalmente em Portugal, o que  resultou na renúncia da ministra portuguesa do Interior, Constança Urbano de Sousa, segundo a Reuters.

    
O ISIS no passado incentivou os seus seguidores a usarem o fogo como uma arma contra o Ocidente. Apresentando uma capa flamejante, a quinta edição da revista digital inglesa Al-Rumiyah, lançada em Janeiro, incluiu instruções para "Ataques Incendiários" na secção "Just Terror Tactics" ("Só Tácticas de Terrorismo") ....

    
"E, oh ​​americanos, não se regozijem com o facto de que esses furacões não vos destruíram e desalojaram, pois é o caminho de Alá que envia aos maus sinais de que talvez eles possam arrepender-se e retornar à orientação", acrescentou o indivíduo. 

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Traduzimos o comentário de Robert Spencer e o artigo da Newsweek.
A Newsweek nem sonha que só no Sábado eclodiram 520 incêndios em Portugal. Segundo o Governo, todos "provenientes de queimadas".


O Primeiro-Ministro António Costa declarou:




 Leia sff:

Porque arde Portugal?


"Governantes podem ser acusados criminalmente":
Não acreditamos!

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