sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Como Reportar de Israel Mudou a Minha Visão do Mundo para Sempre


Num artigo exclusivo para o HonestReporting, o jornalista norte-americano Hunter Stuart conta como foi exposto às realidades de reportar a partir de Israel, e como teve as suas visões pró-palestinas dramaticamente alteradas como resultado.  

Eu sempre quis ser jornalista. O jornalismo sempre me pareceu um trabalho muito importante, desafiando os preconceitos das pessoas, trazendo verdades difíceis ao público, a fim de de o manter informado com honestidade.  
Desde que passei duas semanas no Egipto quando adolescente – em Janeiro de 2001, menos de um ano antes do 11 de Setembro – sonhei ser repórter freelancer no Médio Oriente. Fiquei fascinado pelo terrorismo, pela ideia de que alguém poderia acreditar em algo tão fortemente que daria a sua vida por isso. Todo o jornalista quer cobrir as grandes histórias, e eu pensei que o Médio Oriente era a maior história da Terra.  
Então decidi ir. Em 2015, aos 32 anos, a minha esposa e eu olhámos para um mapa do Médio Oriente e escolhemos Jerusalém como nosso novo lar. Não só a cidade era ocidentalizada e relativamente segura, mas estava a poucos passos do conflito mais divulgado do mundo. Naquele Verão, deixámos os nossos empregos em Nova Iorque e fomos para Israel. 
O interesse público pelas notícias sobre Israel-Palestina quase não tem fim, e não foi difícil para mim encontrar trabalho depois de me mudar para Jerusalém. Rapidamente, comecei a vender histórias para os media nos EUA, no Reino Unido e na Austrália, bem como para a Al Jazeera em Inglês, baseada no Qatar. 

Matti Friedman 

Tornou-se óbvio para mim que a maioria dessas organizações queria notícias que enfatizassem o sofrimento dos palestinos e culpassem Israel por esse sofrimento. 
Matti Friedman, ex-editor do escritório em Jerusalém da Associated Press, escreveu no The Atlantic em 2014, que os media vêem “a história de Israel” como uma história do fracasso moral dos judeus. Eventos que não suportem essa narrativa geralmente são ignorados. 
Eu estava satisfeito em contar esta história nos meus primeiros meses em Israel, porque eu também acreditava nela. 
Como escrevi recentemente na revista The Jerusalem Report, eu tinha uma visão profundamente negativa do Estado judeu até me mudar para lá. Eu cresci numa cidade da Nova Inglaterra onde todos são democratas liberais. Por algum motivo, a hostilidade em relação a Israel é uma opinião automaticamente esquerdista  nos EUA (e em grande parte da Europa). Como produto do meu meio, eu acreditava que Israel era um “mauzão” e o principal obstáculo para a paz no Médio Oriente. 
Mas os assuntos estrangeiros parecem  sempre diferentes quando se tornam locais, e em nenhum lugar isso é mais verdadeiro do que em Israel. Comecei a ver isso naquela tarde ensolarada, não muito tempo depois de me mudar para Jerusalém. Naquele dia, eu fui cobrir um protesto palestino numa prisão israelita perto de Ramallah. Um repórter do The Independent e eu fomos de carro até lá e encontrámos um grupo de cerca de 100 manifestantes palestinos que caminhavam para a prisão. 
Quando chegaram, cerca de meia dúzia de soldados israelitas vieram ao encontro deles. Os palestinos montaram rapidamente uma barreira de pneus em chamas para evitar que os israelitas escapassem. Mais e mais manifestantes chegaram – não sei de onde – mas logo os vi, amontoando-se sobre as colinas acima da prisão, vestidos com máscaras e keffiyehs
Era como uma cena do Game of Thrones. Alguns tinham facas nos seus cintos, outros trouxeram ingredientes para cocktails molotov. Eles ocuparam posições nas colinas acima da prisão e começaram a usar poderosas fundas e fisgas para lançar pedras e pedaços de cimento contra a meia dúzia de soldados israelitas em baixo. 
Os israelitas estavam em tanta desvantagem que eu não podia deixar de questionar a narrativa de que Israel era Golias e os palestinos eram David, porque na minha frente parecia exactamente o oposto.


Jornalistas fotográficos documentam motins de manifestantes 'palestinos' no bairro árabe de Silwan, no leste de Jerusalém; parte de um ensaio fotográfico que descreve o que toda a Imprensa mainstream evita documentar: a presença do fotógrafo e sua influência sobre os eventos. Foto de Ruben Salvadori / Flash 90


Quando visitei a Faixa de Gaza alguns meses depois, novamente vi a diferença entre a forma como os jornalistas retratam um lugar e a realidade. Lendo sobre Gaza nas notícias, pode-se pensar que todo aquele lugar é entulho, que parece mais ou menos Homs ou Alepo. Na verdade, Gaza não difere na sua aparência de qualquer outro lugar no mundo árabe. 
Durante oito dias na Faixa, eu não vi um único edifício danificado pela guerra até que pedi especificamente à minha guia que me mostrasse um. Em resposta, ela levou-me a Shujaya, um bairro da Cidade de Gaza, que é uma conhecida fortaleza do Hamas e ainda está visivelmente danificada pela guerra de 2014. A destruição em Shujaya é chocante? Sim. Mas era muito localizada, e não espelhava em nada o resto de Gaza. 
O resto de Gaza não é diferente de muitos países em desenvolvimento: as pessoas são pobres, mas conseguem viver, e mesmo vestir bem e serem felizes na maioria do tempo. Na verdade, existem partes da Faixa que são bastante agradáveis. Saí para comer em restaurantes onde as mesas são feitas de mármore e os garçons usam coletes e gravatas. 
Vi imensas moradias na praia que não ficariam atrás das de Malibu, e – do outro lado da rua dessas moradias – visitei uma nova mesquita de 4 milhões de dólares. Os habitantes de Gaza sofrem algumas grandes dificuldades? Sim. A maioria deles vive em edifícios destruídos, a céu aberto, como a Imprensa os retrata frequentemente? Absolutamente não. 
Eu não os culpo pelas suas mesas de mármore ou pelas suas moradias ao lado da praia. Como qualquer outra pessoa, eles querem sentir-se confortáveis, aproveitar a vida. Mas acho estranho que, de vez em quando, as organizações de notícias estrangeiras não considerem oportuno publicar um artigo sobre os bairros ricos de Gaza ou as mesquitas de milhões de dólares. 
Mas não, eles preferem concentrar-se na pequena minoria da Faixa que ainda está danificada pela guerra com Israel em 2014 (uma guerra que, a propósito, o Hamas começou) porque é isso que confirma a narrativa de que Israel é uma super-potência brutalizando árabes para os seus próprios propósitos egoístas, e essa é a narrativa que muitas pessoas querem ouvir.



Hunter Stuart (Crédito da foto: Damon Dahlen / HuffPost) 


Sem contar o facto de que a liberdade de Imprensa em Gaza e em outros países do mundo árabe é praticamente inexistente. 
De muitas maneiras, tentar reportar de Gaza é um esforço absurdo e perigoso. Durante uma única semana em Gaza, eu tive problemas em duas ocasiões distintas com o Hamas por quebrar as suas regras rígidas para a Imprensa. 
Na primeira ocasião, a minha guia e eu estávamos na calçada da praia na cidade de Gaza, entrevistando as pessoas sobre uma próxima eleição em Gaza (que depois foi cancelada, não surpreendentemente, já que a maioria dos líderes árabes odeiam a democracia)
Depois de cerca de 15 minutos, um jovem de t-shirt e calças largas aproximou-se de nós e teve uma conversa aparentemente desagradável em Árabe com a minha guia, após a qual ela me disse que tínhamos que sair dali imediatamente porque o homem era um agente de segurança do Hamas que ficou descontente connosco por estarmos a entrevistar as pessoas sobre questões políticas. 
Na segunda ocasião, a minha guia e eu estávamos a fotografar edifícios destruídos em Shujaya quando dois soldados do Hamas, nenhum dos quais poderia ter mais de 25 anos, literalmente correram para o nosso carro, tiraram-nos os nossos documentos de identificação, confiscaram a minha câmara e escoltaram-nos para um quartel militar onde um grupo de funcionários do Hamas nos questionou amplamente sobre quem éramos e o que estávamos a fazer tirando fotos lá. 
Eles examinaram todas as fotos da minha câmara antes de nos deixarem sair. A minha guia estava visivelmente abalada. Eu não podia culpá-la: o Hamas muitas vezes prende, bate, e às vezes tortura jornalistas que dizem coisas que os façam parecer ruins
* * * 
Enquanto vivi em Israel, notei que muitos jornalistas pareciam olhar para si mesmos como defensores. Eles falavam do jornalismo como uma forma de dar voz ao perdedor, e para muitos deles, os palestinos eram o perdedor. 
O bom jornalismo, é claro, não advoga. Ele diz a verdade, independentemente de quem pareça ser bom ou ruim. Porque a verdade não tem sentimentos. Considerando isso, talvez não seja surpreendente que os repórteres em Israel e nos territórios palestinos tendem a estar próximos dos funcionários das agências de direitos humanos. Eles movimentam-se nos mesmos círculos sociais, saem para comer e beber juntos. Talvez seja por isso que quase todos os artigos na Internet sobre Israel contenham uma citação das Nações Unidas, da Amnistia Internacional, da Human Rights Watch ou de outras ONG's desse tipo. 
Como repórter, é fácil citar esses grupos porque eles fornecem todas as informações que precisamos, de uma maneira acessível e facilmente compreensível. Eu admiro muito do trabalho que essas ONGs fazem. O problema é que elas geralmente agem de uma forma tendenciosa contra Israel. Muitas vezes, colocam a culpa do sofrimento palestino em Israel, em vez de, digamos, na insensibilidade e na corrupção dos líderes palestinos, que claramente carregam grande parte da culpa pela dor do povo. 
Cada um desses grupos tem sua própria agenda, mas como a sua imagem pública determina, e uma vez que eles se expressam como porta-vozes dos oprimidos, a maioria dos esquerdistas que vivem nos EUA e na Europa acredita na sua palavra.  
* * * 
Trabalhar como repórter em Israel durante um ano e meio não destruiu a minha fé no jornalismo. Mas aumentou o meu cepticismo de que ele possa fazer o bem no mundo. 
Oito anos de trabalho para as agências de notícias deixaram-me cada vez mais alarmado com a forma como o jornalismo se está a tornar partidário. Actualmente, as editoras de notícias visam a geração Y nas redes sociais, que preferem ver as suas próprias opiniões validadas a ver um artigo equilibrado e objectivo. 
Esse público não quer que os seus preconceitos sejam desafiados. Se a Imprensa existe apenas para reafirmar o que já acreditamos, só nos tornaremos mais divididos, e haverá apenas mais e mais conflitos no mundo.


Hunter Stuart é jornalista e escritor com mais de 8 anos de experiência profissional, actualmente trabalhando como Editor Sénior na Dose Media em Chicago. Foi repórter e editor do The Huffington Post, em Nova Iorque, de 2010 a 2015. Mais recentemente, passou 1,5 anos trabalhando como repórter freelancer no Médio Oriente, de onde escreveu para Vice, The Jerusalem Post, Al Jazeera em Inglês, International Business Times e outros. Os seus artigos também apareceram na CNN, Pacific Standard, Daily Mail, Yahoo News, Slate, Talking Points Memo e The Atlantic Wire.

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Veja também:

Jornalistas e terroristas: a mesma luta!



O trabalho dos jornalistas dos nossos dias é o mesmo que o da máquina de propaganda de Hitler:





COMENTÁRIO


1. Este comentário é inútil, pois quem é manipulado pelo Jornalismo, não leu nem nunca lerá este post, nem vem a este blogue - a não ser para insultar. Sem ler, sem ver, sem ouvir, sem pensar.
2 . Na nossa secção Jornalismo documentámos algumas centenas de casos que demonstram que os media estão  completamente ao serviço dos três lóbis associados que estendem a sua nefasta influência sobre o Mundo: a extrema-esquerda, o globalismo e o islamismo dito radical ou militante.
3 . No texto acima (que vertemos para Português de Portugal sem acordo ortográfico e realçámos como nos aprouve) escrevemos "Palestina" e "palestinos" em itálico e entre aspas, porque nunca existiu nenhuma Palestina Árabe e porque a criação desse Estado tem tanta lógica como a criação do Nzingalis ou da República Islâmica de França
4 . Pela mesma razão que em França alguns já admitem uma República Islâmica nos territórios perdidos da República Francesa, Israel já deu Gaza aos colonos muçulmanos (e Gaza é usada basicamente como base terrorista e mostruário de propaganda). Israel também já ofereceu quase 100% da Judeia e Samaria aos colonos muçulmanos, sendo a resposta sempre NÃO. Eles só aceitam Jerusalém toda, Israel todo e a extinção dos judeus. Todos. 
Israel deu aos Árabes também a Jordânia e o Sinai. De borla.
5. Os três lóbis acima designados assestam as suas baterias sobre Estados Unidos e Israel,  pois esses países são potências militares e os maiores obstáculos ao avanço das forças das Trevas sobre o Mundo Livre. 
 EUA e Israel - os maiores obstáculos à Nova Ordem Mundial
6. Assim como em Israel os muçulmanos doutrinam as gerações mais novas no ódio aos judeus e ao Ocidente, no Ocidente as novas gerações andam há décadas a ser doutrinadas no ódio a si mesmas e aos valores da nossa Civilização, simbolizados por Israel e pelos Estados Unidos. 
Ser "cool", na geração Y como na geração do Maio de 68, é ser de extrema-esquerda, pró-terrorismo, pró-islamismo, ateu, pró-Hezbollah, pró-Hamas, anti-semita, anti-cristão, anti-Ocidental. Os meninos privilegiados de 68 exultavam com os massacres das Brigate Rosse e do Baader-Meinhof. Os meninos privilegiados de hoje exultam com os massacres do ISIS ou do Hamas. O cidadão comum não vai tão longe, mas papa sem questionar telejornais e programas de TV fabricados pelos meninos privilegiados.
7. Sugerimos a (re)leitura deste artigo:  


"Embora a obsessão mundial com Israel seja um dado adquirido, ela é na verdade o resultado de decisões tomadas por seres humanos individuais em posições de responsabilidade, neste caso, jornalistas e editores."  
"Durante séculos, os judeus apátridas desempenharam o papel de pára-raios da má vontade entre a maioria da população. Eles eram o símbolo de coisas que estavam erradas. Você queria exemplificar que a ganância era má? Os judeus eram gananciosos. Covardia? Os judeus eram covardes. Você era um comunista? Os judeus eram capitalistas. Você era um capitalista? Nesse caso, os judeus eram comunistas. O fracasso moral era o traço essencial do judeu. Foi o seu papel na tradição cristã, e a única razão pela qual a sociedade europeia os conhecia ou se importava com eles".   
- Matti Friedamn 

8. Como acontece sempre que há problemas no mundo ocidental, os judeus são os primeiros bodes expiatórios. A Alemanha atribuiu o seu fracasso na I Grande Guerra aos judeus e exterminou (mais de) 6 milhões. Os soviéticos culparam os judeus pela falência do seu modelo politico-económico inviável e exterminaram uns quantos milhões, para desanuviar o espírito. Sempre que a vida oferece dificuldades (desemprego, salários baixos, etc., etc..) o punhado de judeus abastados e bem sucedidos é olhado com ciúme pelas massas, incapazes de ver que nem todos os judeus são ricos e capitalistas, como nem todos os judeus são comunistas e nem todos os judeus são nazis como o senhor Soros. A culpa colectiva é um exclusivo dos judeus.
9. Os timorenses reconquistaram finalmente a sua independência. O pequenino Israel, mais pequenino que Timor, tem o Mundo às costas a questionar o seu direito a ser livre na parcela que resta da sua Terra, onde vive há 5 mil anos, e cuja escritura notarial está lavrada no Livro mais famoso do Mundo, base da fé de biliões de seres humanos e respeitado por outros tantos! 
Quem diz Timor, diz até Estados inventados da noite para o dia, como a Jordânia, erguida em terras de Israel, que deu aos Árabes 88% do que o Eterno lhe deu, como uma pequenina demonstração de boa vontade. Coisa pouca...  
10. O discurso anti-Israel não aguenta o escrutínio da História e do Direito Internacional.  E da VERDADE. Aconselhamos a leitura de:

História de Israel - Porque é que não há paz?


Secção   

Secção  Mitos sobre Israel 

Secção  Pallywood

Porque é que a Esquerda Odeia Israel - BREIBART

Porque é que a Esquerda odeia Israel

 "Um Vestido Novo Para Um Ódio Antigo" - Pilar Rahola



MYTHS AND FACTS 

PALESTINA LIVRE


Os países que tanto criticam Israel (todo o Mundo Islâmico, todo o Mundo Comunista, todas as Américas, a Austrália, a Nova Zelândia, a China, a Rússia, a França, o Reino Unido, etc., etc.), foram erguidos em territórios arrebatados aos nativos, mantiveram e mantêm impérios coloniais extensos. 
Israel é o povo nativo e vive num ridículo e  desértico pedacinho de terra. A simples dimensão de Israel já torna absurda toda esta obsessão. 
Mas o Mundo não consegue respirar bem enquanto existirem judeus. O pior vai ser se os conseguirem finalmente exterminar a todos. Outros bodes expiatórios tomarão o lugar deles. Pensem nisso...




Onde fica Israel, senhor Ezequiel?



Claro, que dá trabalho, ler textos, aferir credibilidade de fontes, analisar vídeos e documentários, reflectir. Mas o que mais custa é a gente desfazer-se de um odiozinho que nos dá tanto jeito, de um bode expiatório tão jeitoso para descarregarmos as nossas frustrações sem o mínimo risco e com o aplauso geral de grunhos e bem-pensantes!

A gente sabe, minha senhora...


As autoridades "palestinas" na "Cisjordânia" (Judeia e Samaria) e Gaza prendem, torturam e procedem criminalmente contra jornalistas e activistas que expressam críticas pacíficas às autoridades:



Mesmo os que se estão nas tintas para as injustiças do Mundo, e não receiam ter que prestar contas a Deus do seu egoísmo, não devem esquecer que o que começa com os judeus nunca acaba apenas neles. Este senhor aqui em baixo é o maioral da pseudo-Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém. Veja o que ele nos reserva, e não esqueça que na lista do expansionismo islamista, a seguir a Israel estamos nós, Portugal:

2 comentários:

  1. Um bom trabalho.
    Não desista. Há sempre quem leia, quem destinge a verdade da mentira. Mas a tarefa não é fácil, sobretudo porque os governos estão do lado mais conveniente.
    Enquanto esta sociedade depender do petróleo, vai ajoelhar-se a estes medievais. Quando o petróleo não tiver valor, eles estarão em tudo o que é lugar de decisão, destruindo o que é nosso, para impor o que é deles.
    A democracia deveria ser uma arma importante para o esclarecimento, mas é usada por manipuladores profissionais que se trocam por um punhado de moedas.

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    Respostas
    1. Muito obrigado. Fiquei sensibilizado pelas suas palavras, Fernando.

      João Oliveira

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