segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Quintino 'Cabeça de Abóbora' Aires


Descubra as diferenças...


Ia de carro, como de costume tentando sintonizar algum posto de rádio que não debitasse música liofilizada para adolescentes, ou a inenarrável "nova música portuguesa". Numa estação qualquer estava gente a falar, pelo menos.

Um indivíduo, com uma voz entre o esganiçado e a cana rachada, disparatava como se não houvesse amanhã, num amalucado papel de Palhaço Pobre, e uma tal Raquel Bulha, fazia o correspondente papel de Palhaço Rico, um bocadinho mais sóbrio. O tema era sexo, e a "ideia" era que que vale tudo, tudo é normal, felatio para aqui, cunnilingus para acolá, vamos a isto que é uma pressa, numa indigesta salada de tomates, pepinos e grelos, regada com abundantes quantidades de maionese e servida pelas 5 da tarde.

Achei um humor um bocado estranho, uma coisa talvez escrita e interpretada pelo grupo cómico da Palmilha Dentada. Ou uma nova aventura radiofónica experimental do Nuno Markl. Passados uns tempos, a tal voz esganiçada de cana rachada apareceu-me em casa, via TV, num programa da manhã. Era um tipo com cabeça de abóbora (sem ofensa), que debitava as mesmas absurdidades.

Depressa constatei que o indivíduo era o mesmo, que se chama Quintino Aires, e que tem cabeça de abóbora de Halloween - daquelas que foram esvaziadas de miolo!

UM SERÃO IDEAL

A peça que a seguir reproduzo é uma das intervenções de Quintino Aires no programa da manhã da TVI. Perante uma plateia global, a estação de TV e o Cabeça de Abóbora exploram a inocência e a dignidade de um grupo de crianças, sujeitando-as a um interrogatório vergonhoso, e fazendo-as passar por mentirosas ou por anormais caso ainda não tenham visto pornografia.

Uma mãe modernaça, já devidamente doutrinada nestas "teorias", é incitada pela apresentadora a admitir que é capaz de ver pornografia com as filhas. E ai dela que não admitisse, que levava logo ali roda de retrógrada, quiçá de Salazarista...

O Cabeça de Abóbora apoia, claro! É para isso que ele lá está.  

Um serão ideal, portanto: a mãe, o pai, e a filharada, todos juntos, a verem a Garganta Funda, e a "usarem as palavras próprias"!




Quintino é hoje a referência nacional em sexualidade. O bom do Júlio Machado Vaz não dá audiências.


-  Aqui há tempos um jovem extrema-esquerdista escreveu-nos a dizer que aqui neste blog somos "uns estúpidos que só falam em coisas que não têm nada a ver umas com as outras". Olhe que não é tanto assim, caro amigo. O meu amigo é que, por obra dos quintinos da vida, não sabe ligar os pontos. Deixo-lhe aqui uma pista. Ligue os pontos e espere pelo próximo post:



Enigma da Semana: Quem está na imagem com Quintino Aires?

10 comentários:

  1. Não sou o tal jovem de extrema-esquerda, mas também fiquei sem perceber este post. Aguardo o segundo post...

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    1. Se esquecer a parte que está a castanho, não percebe o post?

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  2. Qual a relaçao com israel?

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  3. Não se deve associar tudo a "marxismo cultural". A pornografia abrange todas as sociedades e épocas, não é um assunto de "Esquerda" ou "Direita". Vejamos o caso da Esquerda: aquelas gajas paranóicas do BE que fizeram a campanha anti-piropo provavelmente são contra a pornografia, e se calhar consideram-na como sendo uma ofensa às mulheres. Por outro lado as outras feministas da "marcha das vadias" se calhar até gostam de pornografia. E esse programa da TVI poderia muito bem ser em Israel. Certamente não passaria um programa desses na Arábia Saudita...

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    1. Acabei de postar a segunda parte desta divagação acerca do Quintino e botei a hiperligação para o post "Revolucionários do Pápi", que foca essas contradições que muito bem refere. São contra o piropo, mas participam em eventos como a Xareka Satanik, em que costuram as vaginas, praticam rituais com restos humanos e "dão a bunda p'ra todo o mundo".

      Numa palavra: MEDIOCRIDADE. Ou numa outra mais agreste: ACEFALIA.

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    2. P.S. - Não é a pornografia que é ou deixa de ser marxismo cultural. Aconselhar pornografia às crianças é que é marxismo cultural. Porque se é modernaço, é "bom". Para uma pessoa estar dentro dos padrões do politicamente correcto basta contrariar a razão:

      Terrorismo islâmico? É bom. Porque a culpa é "nossa", colonização, blablabla feijão verde.

      Defender-mo-nos do terrorismo islâmico? É mau, pelas mesmas razões.

      And so on. O que nos leva por exemplo à opinião veiculada nas Universidades e nos media sobre Israel versus Terroristas.

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  4. marxismo cultural é isto:

    http://speisa.com/modules/articles/index.php/item.723/swedish-politicians-agree-of-course-ramadan-is-a-swedish-tradition.html

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    1. Marxismo cultural é isso e muito mais. É a perversão da lógica, da razão, da decência, em favor de tudo quanto apresse o aniquilar da nossa sociedade e a vinda dos Amanhãs Que Cantam.

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    2. A Europa padece dum síndrome de culpa qualquer que tudo o que é mau aceita e tenta ser politicamente correcta com todos os maus, porque já foi má, já aborrece um pouco, o desgraçado do europeu na Europa vai entrar em vias de extinção...

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