quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

'Rivers of Balylon', conhece?

«A criação do novo Estado de Israel na sua terra ancestral – Eretz Yisrael (Terra de Israel) – em pleno século XX, após dois milénios de ausência é, sem dúvida, um dos acontecimentos mais extraordinários da história da Humanidade. Essa ausência verificou-se enquanto nação – mesmo que não independente à data da sua saída – uma vez que a diáspora do Povo Judeu iniciada no ano 70 AD com a destruição de Jerusalém e do Segundo Templo pelos exércitos de Tito e a sua continuação em 135 AD com o esmagamento pelos Romanos da Segunda Revolta Judaica liderada por Shimon Bar-Kokhba, não terminou, apesar de tudo, com a presença dos Judeus na Terra de Israel. Para esse regresso, foi fundamental a contribuição de Theodor Herzl, o fundador do Movimento Sionista, ao publicar em 1896 o livro “ Der Judenstaat” (O Estado Judeu) do qual resultou a realização no ano seguinte, em Basileia, na Suíça, do 1º. Congresso Sionista. O Sionismo é, nada mais, nada menos, que o anseio antigo do Povo Judeu de regressar à sua terra como nação independente e o Movimento Sionista é a expressão política desse anseio, tornando-o em movimento de autodeterminação. Podemos ver do sentimento sionista uma primeira manifestação no exílio de Judá na Babilónia, no século VI AC, após a destruição do Primeiro Templo: Junto aos rios de Babilónia nos assentámos e chorámos, lembrando-nos de Sião.1 E a partir da Diáspora, ele tem-se manifestado através da saudação anual que os Judeus de todo o mundo fazem após a Seia de Páscoa: “No próximo ano, em Jerusalém!”»
 
1 Salmo 137:1 – A Bíblia Sagrada (Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Contemporânea, Editora Vida, S. Paulo);

Excerto do texto de João Monteiro Israel, a Comunidade Internacional e a paz com os Árabes - Parte 1

Junto aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião.


Ali, nos salgueiros penduramos as nossas harpas; ali os nossos captores pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo: "Cantem para nós uma das canções de Sião!"
 
Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira?
 
 







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