As burkas da Lady
Caiu a burka a Lady Gaga - e esperemos que não lhe caia mais nada, caso alguém se sinta ofendido, que com estas coisas de burkas, todo o cuidado é pouco...
E a prová-lo já estão as reacções dos politicamente correctos, antes mesmo da dos muçulmanos. Estão indignados e furibundos, como NÃO FICAM quando por exemplo aparecem padres ou freiras nos videoclipes:
E a prová-lo já estão as reacções dos politicamente correctos, antes mesmo da dos muçulmanos. Estão indignados e furibundos, como NÃO FICAM quando por exemplo aparecem padres ou freiras nos videoclipes:
Ao equiparar o Islão com "choque", Lady Gaga só está a reforçar o estereótipo de que há algo de essencialmente diferente com as mulheres da fé muçulmana. Isto é o oposto de inclusão. A realidade é que as mulheres muçulmanas são como quaisquer outras mulheres: totalmente formadas, pessoas autónomas, que passaram a ter uma certa fé.
Como o seu modelo Madonna, esta rapariga é um animal de palco nato. Tem talento (o dueto com Tony Bennet, por exemplo, demonstra-o), mas sabe explorá-lo com talento acima da média.
Na caixa de comentários do Público há algumas opiniões interessantes, mas não são as de gosto ou não gosto.
A virtude de se viver numa sociedade democrática e livre é que quem não gosta, não ouve, nem deixa os menores dependentes ouvir. Eu não gosto da música, a imagem e o marketing não me entusiasmam, e por conseguinte, não ouço. Concordo que é "péssimo exemplo para os menores". Mas não a Lady em si mesma; o acesso dos menores a este tipo de criação artística (o universo-Gaga) é que "promove a sexualização precoce dos mesmos", como assinala um leitor. Sobretudo se tiverem pais modernaços, leia-se escravos de todos os caprichos dos filhos e sem noção da sua obrigação de os educarem como achem melhor.
Um leitor levanta a interessante questão dos 'gangsta-rappers', que glorificam o crime, mas aí se calhar já é caso de Polícia.
Neste vídeo, por exemplo, o 'gangsta-rapper' Gladis Kyala, que dá pelo complicado nome artístico de
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