Após dois anos de massacres na Síria, as armas químicas finalmente indignaram Obama e Cameron... Os massacres cometidos pelos "rebeldes" não têm provocado reacções visíveis, mas a suspeita de que foi o tirano Assad a usar as armas químicas, parece ter sido o tiro de partida para uma aventura de final muito incerto.
Os EUA e o Reino Unido planeiam lançar uma acção militar para ajudar a al-Qaeda na Síria nos próximos dias. E irão desencadear uma catástrofe de proporções que nem eles nem ninguém poderão imaginar.
A opinião pública tem sido poupada ao espectáculo atroz dos massacres cometidos pelos "rebeldes", mas após a notícia de 1 milhão de crianças refugiadas e das armas químicas supostamente de Assad, está madura. Obama - já o sabemos - é inquestionável, e o veredicto do bem-pensantismo é certo:
É importante aguardar com serenidade o relatório dos inspectores. Há que reconhecer que Obama tem tido um comportamento ponderado, e claramente não tem uma agenda neste processo. Felizmente, longe vão os tempos de George Bush. Se Obama decidir intervir, que sirva ao menos para acelerar o fim deste genocídio dum povo às mãos dos seus opressores.
Leitor-comentador do Público
"Em nenhum lugar na Síria controlado pelos rebeldes há uma força de combate secular para falar" - New York Times, 28 de Abril de 2013
"Síria - rebeldes juram lealdade à Al-Qaeda" - USA TODAY, 11 de Abril de 2013
"Marinha pronta para lançar o primeiro ataque à Síria", Tim Ross e Ben Farmer no Telegraph, 25 de Agosto:
A Grã-Bretanha está a planear unir forças com os Estados Unidos e lançar uma acção militar contra a Síria dentro de dias, em resposta ao ataque com gás que se acredita ter sido realizado por forças do presidente Bashar al-Assad contra o seu próprio povo.
Navios da Marinha estão preparadas para participar numa possível série de ataques com mísseis de cruzeiro, ao lado dos Estados Unidos, logo que os comandantes militares finalizem a lista de alvos potenciais.
Fontes do Governo disseram que as negociações entre o primeiro-ministro e os líderes internacionais, incluindo Barack Obama, iriam continuar, mas que a acção militar que foi acordada poderia começar na próxima semana.
Com os preparativos a decorrem, William Hague, Ministro das Relações Exteriores, advertiu que o mundo não poderia ficar neutro e permitir que o regime de Assad use armas químicas contra o povo sírio "com impunidade".
"A Grã-Bretanha, os EUA e os seus aliados devem mostrar a Assad que perpetrar tal atrocidade é cruzar a última linha, e que o mundo vai reagir quando essa linha é cortada", disse Hague.
As forças britânicas vão ser arrastadas para uma intervenção na crise síria, depois de meses de deliberação e desacordo internacional sobre como responder à sangrenta guerra civil de dois anos...
Instantâneos da acção dos terroristas sírios, afectos à Al-Qaeda:
- Aqui são três camionistas assassinados, por não serem muçulmanos sunitas:
- Aqui é um padre e seus colaboradores, decapitados por não serem muçulmanos:
- Aqui são soldados a serem enterrados vivos por serem soldados:
- Aqui é um homem torturado, possivelmente por não ser suficientemente muçulmano:
-E há muito mais; desde os rebeldes a obrigarem crianças a decapitarem inocentes, até às raparigas menores que vão para a Síria prostituir-se em nome da "guerra santa".
Numa coisa temos de dar crédito a Obama. Bush acreditava ingenuamente que era possível eliminar as ameaças terroristas ao Mundo Livre levando a Democracia aos países do Eixo do Mal. Obama acredita pragmaticamente que se ajudar a Al-Qaeda, vai ter elevado apoio popular, a Ocidente e a Oriente.
Numa coisa temos de dar crédito a Obama. Bush acreditava ingenuamente que era possível eliminar as ameaças terroristas ao Mundo Livre levando a Democracia aos países do Eixo do Mal. Obama acredita pragmaticamente que se ajudar a Al-Qaeda, vai ter elevado apoio popular, a Ocidente e a Oriente.
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