Cada vez mais iluminados jornalistas e opinion-makers nacionais (e não só) têm enveredado pela enigmática lengalenga de denominar o Estado Islâmico de "auto-proclamado". Os exemplos abundam:
* no Al-PÚBLICO (mas note-se que, apesar desta sua deriva pelo "auto-proclamado", o autor censura a prática do seu próprio jornal de manipular as palavras que já lhe levaram a passar de "muçulmano" para "islamita"; de "islamita" para "islamista"; de "islamista" para "jihadista"; etc., sempre num esforço de afastar o islão dos actos bárbaros que são cometidos em seu nome, tentando apresentar um islão de "Photoshop" para os ocidentais consumirem);
* na Rádio Renascença (que devia pautar-se pelo "seja o teu sim, sim; e o teu não, não");
* na Ajuda à Igreja que Sofre (idem, idem);
* na cada mais islamizada Euronews;
* no Diário Económico...
O objectivo é claro: continuar a branquear o islão, desejando dissociar as barbáries realizadas pelos membros do ISIS daquele. Mas isso é tão falso como dizer que Maomé não era muçulmano, pois o ISIS está a fazer o que Maomé fez e mandou fazer, fazendo, pois, com que o ISIS seja islâmico até à medula, fazendo incorrer em mentirosos, estúpidos e hipócritas todos aqueles que o denominam de "auto-proclamado", não o fazendo para a denominação (religiosa ou não) de qualquer outro país (de facto, alguém houve falar da auto-proclamada Dinamarca, ou da auto-proclamada República Islâmica da Mauritânia?).
jornalistas ocidentais a mostrarem a sua inteligência que os faz negar que o ISIS é islâmico
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