Protestos em frente à sede da Irmandade Muçulmana, ontem no Egipto
Os resultados das eleições no Egipto, que deram o Poder à Irmandade Muçulmana (IM) foram de 51% para os islamistas contra 49% para os democratas.
A Irmandade Muçulmana é um movimento terrorista que tem como lema: "Allah é o único objectivo. Maomé o único líder. O Corão a única Lei. A jihad é o único caminho. Morrer pela jihad de Allah é a nossa única esperança".
Uma vitória eleitoral não confere a ninguém poder para instaurar uma tirania!
Entretanto, os protestos vieram para a rua. Os egípcios que compreendem o valor da Liberdade e da Democracia exigem o mesmo que nós: que a religião seja uma questão pessoal e não a lei nacional, que parem as perseguições e os massacres dos "infiéis". Os eleitores da IM foram 13 milhões, as assinaturas para a sua demissão são 22 milhões.
A política externa de Obama tem aqui um revés sério, pois o presidente dos EUA tem financiado e armado a AI no Egipto.
No Público pode ler-se que os generais egípcios dão 48 horas aos políticos para responderem ao povo.
O Egypt Independent relata assim os acontecimentos:
O exército egípcio ameaçou esta segunda-feira assumir o poder, se as forças políticas não conseguiram chegar a um consenso sobre o futuro do país.
Um porta-voz do Comando Geral das Forças Armadas, falando em comunicado transmitido pela televisão estatal, deu a todos os grupos políticos no Egipto um período de 48 horas para responderem às exigências do povo.
O Exército reiterou o seu que as exigências do povo devem ser cumpridas e dá às partes 48 horas, como última chance de assumirem a responsabilidade pelas circunstâncias históricas que o país está a passar".
"Se as reivindicações das pessoas não forem atendidas neste período o Exército vai anunciar um futuro programa e medidas para supervisionar a sua implementação."
A declaração elogiou os protestos de domingo contra o governo da Irmandade Muçulmana e o presidente Mohamed Morsy.
Em 23 de Junho, o ministro da Defesa Abdel Fattah al-Sisi disse que a responsabilidade moral do exército para com o povo obriga a intervir e evitar que o país caia em conflito, luta interna, criminalidade e traição.
Esta responsabilidade exigiu do Exército salvar o Egipto de se tornar um Estado falido.
Ele também pediu a todas as forças políticas para chegar a uma fórmula de entendimento e reconciliação genuína para proteger o Egipto e seu povo.
- Reiteramos que os adeptos da Democracia, da Liberdade e da Paz no Egipto, defendem o mesmo que no Ocidente defendem os que como nós se opõem à islamização crescente das nossas Sociedades, à Sharia e à Jihad. Por cá há quem defenda islamização e apode de "racistas" e preconceituosos" os que se lhe opõem...
- Notícias relacionadas:
"A Irmandade Muçulmana vai ter um papel importante no Egipto pós-Mubarak. E isso é bom." -- Reza Aslan
A Irmandade Muçulmana já está a tratar os protestantes à lei da bala. E por cá queixam-se quando são identificados e notificados para ir a tribunal...
ResponderEliminarDesejo o melhor para o povo egipcio. Espero que consigam fazer frente e vencer o cancro islamita.
ResponderEliminarSeria muito bom sinal para a humanidade.
EJSantos