sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Heróis da Stoneman Douglas High School



O recente massacre numa escola em Miami, Florida, está a ter o destaque que estas coisas sempre têm quando acontecem nos Estados Unidos. Por várias razões, e uma delas é o aproveitamento político que certas forças podem daqui retirar. Os Estados Unidos, por serem um país decisivo para a segurança do Mundo Livre, estão desde há décadas sujeitos a um escrutínio e uma campanha difamatória desmedidos. A mesquinhez humana é assim. Os terroristas fazem explodir um camião na Nigéria e matam 200 pessoas, mas a coisa passa em rodapé na TV e faz bocejar...
No post que dedicámos a este massacre destacámos pela negativa a ânsia do Partido Democrata em aproveitar politicamente a situação para atacar Trump:
Por outro lado, no meio da tragédia, houve acções que revelam o oposto da mesquinhez - o altruísmo levado às últimas consequências.
Vários adultos, entre os quais um dos contínuos da escola, conseguiram salvar muitas vidas:


- Soubemos desta notícia pelo World Israel News.
O professor Scott Beigel, por exemplo, morreu a proteger os seus alunos. Reuniu os estudantes aterrorizados numa sala de aula da Stoneman Douglas High School e morreu a bloquear a porta contra o atirador Nikolas Cruz, que abriu fogo, matando-o no local.

Scott Beigel.

Pode ler-se no artigo do site judaico Forward:
"Infelizmente, eu tive que vê-lo deitado sem vida na entrada", disse a aluna Kelsey Friend a uma estação de TV local. 
Friend disse que Beigel morreu para a salvar, a ela e aos outros estudantes:
Escreve o The Independent na peça "Tiroteio na Florida: homenagens ao professor de 'herói' que morreu tentando proteger estudantes":
"O Sr. Beigel era o meu herói e será para sempre o meu herói. Nunca esquecerei as acções que ele tomava comigo e para os meus colegas na sala de aula", disse a estudante Kelsey Friend disse à CNN quando se desfazia em lágrimas.
"Se a família estiver a ver", disse a Sra. Friend, "saibam que o vosso filho ou irmão era uma pessoa incrível e hoje estou viva por causa dele".



O professor Scott Beigel era judeu. os alunos Jamie Guttenberg, Alyssa Alhadeff, Alex Schachter e Meadow Pollack também. Não estão confirmadas até agora motivações anti-semitas no ataque.

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